Alergia a Amêndoa: Sintomas e Tratamento

A alergia a amêndoas pode causar uma aflição inconveniente, além de potencialmente perigosa.

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Desta forma, é extremamente importante conhecer os principais sinais e sintomas deste tipo de reação alérgica, além dos possíveis métodos de diagnóstico e tratamento.

Amêndoas

As amêndoas são ricas em fibras, gorduras insaturadas, proteínas, cálcio e vitamina E, uma parte extremamente valiosa e saudável de uma dieta equilibrada.

Estudos afirmam que comer regularmente amêndoas pode ajudar a reduzir o colesterol e também o risco de doença cardíaca, em parte devido ao seu conteúdo antioxidante e rico em “gorduras boas”.

No entanto, embora seja verdade que elas possam ser uma adição bastante positiva para a maioria das dietas, muitas pessoas, infelizmente, não podem receber os seus benefícios.

O que é a intolerância ou alergia a amêndoas?

Normalmente, a alergia a este fruto seco ocorre de duas formas: sendo uma alergia primária ou secundária. A alergia primária deve-se a um processo chamado de sensibilização corporal.

Basicamente, o indivíduo foi exposto a amêndoas no passado e o seu corpo criou anticorpos para se defender de algo que, para ele, foi considerada uma substância estranha ao organismo.

Resultando em uma reação alérgica sempre (ou quase sempre, dependendo da quantidade) que esse indivíduo consumir amêndoas no futuro.

Esta forma de alergia também pode ocorrer quando o indivíduo ingere qualquer produto contendo amêndoas, como por exemplo, o leite de amêndoas.

A alergia secundária é caracterizada quando o corpo confunde a proteína das amêndoas com a proteína encontrada em algumas plantas, como aquelas presentes no pólen de uma flor que causa rinite alérgica.

Ao detectar essa proteína semelhante, o corpo pode iniciar um processo que culmina em uma leve inflamação na garganta ou na boca.

Em comparação com as reações alérgicas primárias, a alergia secundária é bastante rara. Contudo, os sintomas da alergia tendem a ser mais leves nas reações secundárias.

Sintomas da alergia a amêndoas

Aparecimento De Acne No Rosto Depois De Comer Amêndoas é Um Sintoma De Intolerância

Tal como acontece com todas as intolerâncias alimentares, a gravidade, alcance e tipo de sintomas de intolerância à amêndoa, pode variar muito de pessoa para pessoa.

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Os principais sintomas de uma alergia a amêndoa são: Inchaço, cólicas, gases intestinais, diarreia, eczema (dermatite), coceira na pele, acne, cansaço, corrimento nasal e sinusite, náuseas, erupção cutânea, dor de estômago, e até anafilaxia (reacção alérgica de início rápido que pode causar a morte) — nos casos mais graves.

7 Dias Depois De Comer Amêndoas

Sintomas no estômago

Sempre que o corpo ingere algo a que é alérgico, o estômago reage. Isso acontece por meio de uma indigestão, dor de estômago, inchaço, cólicas, vômitos ou diarreia.

Problemas na boca e na pele

Talvez os sintomas mais comuns da alergia a amêndoas sejam as erupções cutâneas ou o inchaço na pele ou na boca — as áreas que entram em contato com as amêndoas.

Desde que o inchaço não comprometa a respiração, o sintoma eventualmente se desvanecerá.

Anafilaxia

O mais perigoso tipo de sintoma da alergia a amêndoas, a anafilaxia (Choque anafilático), que pode afetar a respiração e a circulação de forma muito rápida.

Nestes eventos, o indivíduo pode sentir dificuldade em respirar ou engolir, ficar com tontura, perder a consciência e até morrer — embora em casos raros.

Como Diagnosticar a Alergia

A alergia ao fruto pode ser diagnosticada através de vários exames básicos e administrados em consultório médico, incluindo exames de sangue e testes cutâneos.

Prick Test: Teste Cutâneo de Alergia

Após colocar uma pequena quantidade da substância alérgica na pele e picar a área muito suavemente, o médico consegue observar qual é a reação do corpo ao alérgeno agressor — uma inflamação e vermelhidão indicará que há uma alergia.

Exame de sangue

Os exames de sangue podem medir a quantidade de imunoglobulina E produzida quando o indivíduo for exposto a determinado alimento. Trata-se de um teste extremamente confiável para determinar a sensibilidade do corpo ao alérgeno.

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Tratamento para alergia a amêndoa

O melhor tratamento para a alergia a este tipo de alimento oleaginoso é evitar consumi-lo completamente, o que nem sempre é possível. Para as reações alérgicas graves, o uso de epinefrina (adrenalina) é essencial, tal como também é importante ser cuidadoso ao consumir determinados alimentos.

Epipen

Para as reações alérgicas graves, como aquelas que provocam a anafilaxia, que podem ser fatais, é essencial ter uma caneta de epinefrina à mão. Ela gera uma descarga de adrenalina no corpo, para superar a resposta alérgica do organismo — o que pode salvar a sua vida.

As pessoas com alergias graves à amêndoa — ou a quaisquer outras oleaginosas — devem sempre carregar consigo uma caneta de epinefrina para os casos de um ataque alérgico.

Alimentos a serem evitados

O melhor conselho é evitar os alimentos que contenham amêndoas ou possam entrar em contato com elas. Adequar a dieta para evitar os alimentos catalisadores de alergias pode ser uma tarefa difícil.

No entanto, através de uma combinação de dieta com medidas de tratamento agudo, como adotar uma medicação específica para alergias ou o uso de inaladores, é possível controlar a alergia de forma extremamente eficaz.

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Nota: Este conteúdo, desenvolvido com a colaboração de profissionais médicos licenciados e colaboradores externos, é de natureza geral e apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento médico. Este Conteúdo não pretende substituir o aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento. Consulte sempre o seu médico ou outro profissional de saúde qualificado sobre a sua condição, procedimento ou tratamento, seja um medicamento prescrito, de venda livre, vitamina, suplemento ou alternativa à base de ervas.
Autores
Drª Gizele Cunha (Pediatra, Alergologista e Pneumologista Infantil - CRM/SP: 116541)

Pediatra, Alergologista e Pneumologista Infantil - CRM/SP: 116541

A Dra Gizele Ferreira Cunha é Graduada em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto - SP - 2004. Além disso possui:

- Especialização em Alergia e Imunologia Infantil pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCRP - FMRP - USP) – 2009.

- Especialização em Pneumologia Infantil pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCRP - FMRP - USP) – 2007.

- Especialização em Pediatria pela Universidade de Ribeirão Preto - 2006 .

Endereço: Avenida Senador César Vergueiro, 571 - Ribeirão Preto - SP - Email: cviver@bol.com.br - Telefone: (16) 33291337

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    Última atualização da página em 09/09/24