O que é? A hipercifose ocorre quando há uma curvatura excessiva da coluna, causando eventualmente uma aparência semelhante a uma corcunda na parte superior das costas. Entre 20 a 40 por cento dos idosos apresentam hipercifose. As maiores alterações na curva torácica ocorrem em mulheres entre as idades de 50 e 70 anos.
Em se tratando da coluna vertebral, existem quatro tipos de curvatura fisiológica: lordose cervical; lordose lombar; cifose torácica e, cifose do sacro.
Normalmente, todos eles possuem uma função específica e não costumam causar problemas ao indivíduo. No entanto, uma abertura ou fechamento prolongados sobre o ângulo da curvatura inverte essa situação.
A hipercifose ou corcundez, por vezes referida de forma errada como “Cifose”, exemplifica bem um dos casos citados acima. No caso, trata-se de uma elevação da curva da coluna vertebral.
“Cifose é uma curvatura normal em 2 segmentos da coluna vertebral (torácica e sacro). Esse valor normal tem uma variação de 20 a 45 graus (na coluna torácica). Hipercifose é a condição patológica de uma cifose anormal (acima de 45 graus)”.
As pessoas acometidas por essa condição costumam exibir uma inclinação frontal da coluna cervical, da cabeça e, consequentemente, dos ombros. fazendo com que a parte superior das costas pareça mais arredondada do que o normal. É a famosa ‘’corcunda’’.
Quando se trata de cifose torácica, o ângulo de curvatura deve variar entre 20º e 45º. Ângulos inferiores propiciam o desenvolvimento de dores, endurecimento, deformações, lesões nos nervos, sensibilidade e outros transtornos.
Embora pareça um quadro complicado de se resolver, a hipercifose tem cura. De um modo geral, ela está ligada a outras patologias, como a doença de Scheuermann e patologias ligadas aos tecidos conjuntivos da coluna.
Por isso, é necessário um bom diagnóstico para descobrir as causas do problema e, assim, tratá-lo.
Coluna vertebral
A coluna vertebral é uma das partes mais importantes do nosso corpo. Além de nos dar sustentação, ela possibilita o ato caminhar e a comunicação do cérebro com outras partes do corpo.
Essa estrutura anatômica é constituída de 24 ossos empilhados — são as vértebras, encarregadas de envolver a medula espinhal. A medula forma um caminho de passagem para os nervos responsáveis pelo intermédio entre o cérebro e as demais partes do organismo.
Enquanto isso, os ligamentos e os discos intervertebrais (entre as vértebras) fornecem sustentação a essa estrutura óssea. Os ligamentos são responsáveis por agregar a estrutura vertebral às estruturas óssea e muscular, dentre outras que também coexistem na mesma área.
Como se trata de uma rede intrincada, uma simples alteração na curvatura é capaz de acarretar inúmeras complicações. No caso da cifose, as vértebras, ligamentos e discos intervertebrais se encontram em uma posição totalmente contrária aquela que deveria estar.
Quando a curvatura não é tão acentuada, resta apenas um desconforto estético. Contudo, dependendo da magnitude do caso, a possibilidade do indivíduo vir a manifestar complicações mais sérias é considerável.
Tipos de hipercifose
A classificação da patologia é marcada pelas particularidades morfológicas e a origem do problema. Compreenda as diferenças:
Hipercifose estrutural: Quando a se caracteriza como estrutural, nós podemos afirmar que ocorreram mudanças morfológicas na coluna e nas vértebras. Isso significa que ambas foram deformadas devido a algum trauma.
Hipercifose postural: Este tipo está totalmente relacionado à postura que o indivíduo assume durante a realização de atividades cotidianas. Sua frequência é maior entre os adolescentes, já que eles têm o hábito de passar boa parte do tempo sentados com uma postura inapropriada.
Nessa fase da vida, muitos garotos tímidos e de estatura elevada estão propensos a desenvolver hipercifose. Isso acontece porque, muitas vezes, ser muito alto é sinônimo de vergonha. Na tentativa de não se destacarem por esse fator, os garotos começam a adotar uma má postura.
Quanto às meninas, com o desenvolvimento das mamas, muitas começam a se curvar para frente para tentar esconder o grande volume que elas ocupam. Às vezes, o peso das mamas também as obriga a arquear as costas para a frente, involuntariamente.
Seja por uma razão ou outra, esse tipo de curvatura pode ser corrigida através de fisioterapia, uma vez que, em sua origem, não gera prejuízo nas estruturas vertebrais. Todavia, se negligenciada ela pode se transformar em hipercifose estrutural.
Hipercifose primária ou idiopática: A hipercifose primária ocorre na ausência de patologias que ataquem a região da coluna. Em linhas gerais, podemos assumi-la como uma hipercifose postural, pois ela se inicia a partir de péssimos hábitos de postura. Mesmo sendo uma condição benigna, se não tratada a gravidade dela pode comprometer até mesmo o pulmão.
Hipercifose secundária: Em oposição à versão primária, a hipercifose secundária tem origem em outras doenças. Por estar relacionada à hipercifose estrutural, ela pode ser precursora de deformidades severas no indivíduo.
O que causa a curvatura
Ainda que a causa específica da hipercifose não esteja bem definida, existem alguns aspectos que devem ser levados em conta quando o assunto é a evolução irregular da curvatura da coluna, como:
Idade
A nossa coluna sofre com o peso da idade. Conforme envelhece, o corpo começa a perder o viço. Os idosos estão mais propensos a formarem um arco bem saliente na coluna.
Má postura (cifose postural)
Curvar-se, carregar peso e apoiar as costas de mau jeito na cadeira ao se sentar são algumas das ações responsáveis por desestabilizar os ossos presentes entre os músculos e os ligamentos da região da cifose torácica. O resultado é o aumento angular de uma das curvaturas da coluna.
Osteoporose
A osteoporose, por si só, já é ruim. Quando tratada como uma das causas da curvatura, o quadro merece um pouco mais de atenção. Em uma situação normal, o corpo absorve e substitui o tecido ósseo constantemente. Na osteoporose, o novo tecido que se forma não acompanha a remoção da camada óssea anterior.
O resultado é um osso poroso, fraco e quebradiço. Em se tratando da osteoporose na coluna, o paciente poderá desenvolver variadas alterações posturais. Uma delas certamente resultará na hipercifose.
Osteocondrite
Apesar de a péssima postura corporal receber o título de grande causadora de hipercifose nos adolescentes, outra doença também pode desencadear o transtorno em indivíduos jovens: a osteocondrite. Nesse caso, a corvatura se desenvolve a partir de inflamações nos tecidos ósseo e cartilaginoso.
Traumas na coluna vertebral
Sem dúvida, os traumas na coluna vertebral podem desencadear um quadro de hipercifose. O tecido ósseo lesionado nem sempre voltará para a sua configuração original, acarretando uma reorganização permanente das vértebras. Ao reconfigurarem suas posições na coluna, elas deixam esta estrutura óssea em forma de arco.
Tumores
A mudança de posição das vértebras também pode ser ocasionada por tumores, que podem surgir no interior da própria coluna. Em outros casos, tumores desenvolvidos em outras partes do organismo podem atingir a estrutura vertebral via metástases. Independentemente do evento, a coluna ganha uma maior curvatura.
Formação anormal das vértebras
A doença de Scheuermann é conhecida por estimular malformações nas vértebras da coluna. Quando isso acontece, os ossos da coluna se destoam de suas posições de origem. Portadores dessa doença tendem a apresentar uma elevação na curvatura da cifose torácica.
Desenvolvimento anormal da coluna vertebral no útero (cifose congênita)
Durante a gestação, o embrião fica suscetível a desenvolver uma série de doenças que conseguem ser tratadas quando o pré-natal é feito periodicamente. Uma das doenças a que feto está exposto é a hipercifose. Em casos como esse, duas ou mais vértebras acabam se fundindo. Com isso, a cifose torácica passa a ter uma irregularidade angular.
Doenças neuromusculares e reumatológicas
Algumas doenças autoimunes (espondilite anquilosante e artrite reumatoide integram esse grupo) ganham destaque quando o assunto são os processos inflamatórios que elas ocasionam na coluna. À medida que as articulações começam a se deteriorar, a estrutura vertebral passa a apresentar uma angulação desproporcional.
Quem corre o risco de desenvolver a “corcunda”
Os grupos propensos a desenvolver hipercifose incluem:
Idosos
Quando se está em uma idade avançada, além da debilidade dos músculos as vértebras e os discos intervertebrais perdem sua flexibilidade e se desgastam.
Crianças e adolescentes
Nosso corpo começa a se desenvolver logo na gestação e prossegue na infância. Assim, cabe aos pais orientar a criança quanto à manutenção de uma postura ereta. Caso contrário, os problemas surgirão mais tarde — com a chegada da adolescência. Nessa etapa da vida, há o risco do desenvolvimento de outras condições médicas (a doença de Scheuermann é um bom exemplo).
10 Doenças que podem causar a elevação da curva da coluna vertebral
As principais doenças que possibilitam o surgimento desta curvatura excessiva da coluna são:
Distrofia muscular — atualmente, estima-se que existam 30 tipos de distrofia muscular. De caráter hereditário, essa doença leva à degeneração muscular. Apesar dos recursos para tratá-la, o portador dessa condição possui vida curta;
Artrite reumatoide — a artrite reumatoide é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico de quem a possui começa a atacar os tecidos do próprio corpo, incluindo as articulações. Com o tempo, a inflamação causada pela artrite pode levar à erosão do osso e a deformidade das articulações;
Espondilite anquilosante — a espondilite anquilosante se assemelha à artrite e atinge, majoritariamente, o sexo masculino. Ela é responsável por reduzir a flexibilidade da coluna. Sem tratamento, há o risco de fusão entre as vértebras;
Osteoporose — a osteoporose é uma “pane’” que acontece no processo de regeneração óssea, a qual deixa o osso com um aspecto frágil e poroso. Com essa porosidade, as chances dele se quebrar são altíssimas.
Espinha bífida (mielomeningocele) — a espinha bífida, também conhecida como mielomeningocele, é um defeito congênito no qual – durante o desenvolvimento embrionário – a coluna do bebê não se fecha adequadamente.
Neurofibromatose — trata-se de uma patologia transmitida por genes e que provoca tumores benignos na medula espinhal, na região cerebral e nos nervos (por interferência no sistema nervoso);
Espondilose — a espondilose é mais uma do grupo de doenças que surgir conforme o avançar da idade. Podemos defini-la como um desgaste fisiológico que ocorre nos discos que compõem a medula espinhal;
Doença de Paget — na doença de Paget, os tecidos ósseos são incapazes de se renovarem. Por ser uma doença crônica, os ossos afetados se tornam frágeis e deformados ao longo do tempo;
Câncer — o câncer costuma afetar áreas específicas do corpo e pode se espalhar através das metástases. A cifose anormal pode ser consequência de um tumor na coluna vertebral;
Tuberculose — a tuberculose óssea é ocasionada pelo bacilo de Koch, um tipo de bactéria.
Essa bactéria chega à corrente sanguínea por meio da respiração e, por fim, aloja-se na coluna vertebral. A partir daí, inicia-se o processo de destruição óssea, que culminará no comprometimento de todas as articulações da coluna.
Qual a relação da hipercifose com a doença de Scheuermann?
Entre os distúrbios mais comuns que levam ao desenvolvimento da corcunda está a doença de Scheuermann. Pouco se sabe sobre as causas reais dessa doença, entretanto algumas hipóteses defendem que ela está ligada a um fator genético.
Trata-se de uma irregularidade na formação da coluna vertebral que evolui para uma postura incorreta e dolorosa. Normalmente, os primeiros sinais dessa condição surgem na puberdade, fase da vida em que caracterizada pele elevada produção de hormônios.
O indivíduo que possui essa condição médica costuma apresentar uma estatura bem diferente dos demais que estejam na mesma faixa etária. Os métodos usados para diagnosticar e tratar o problema são os mesmos usados nos casos de hipercifose. No entanto, o especialista responsável deve executar os procedimentos de um modo bem minucioso.
Quais os sintomas?
Em casos mais leves, não é da natureza da hipercifose causar dores, e sim problemas estéticos. Todavia, em estágios avançados ela pode trazer diversos desconfortos ao indivíduo, os quais poderão ser sentidos até mesmo depois da prática de exercícios físicos. Nos idosos, o incômodo costuma estar vinculado à debilidade óssea, consequência natural de um corpo envelhecido.
Os sintomas mais comuns são:
- aparência de má postura,
- aparência de corcunda nas costas,
- dor nas costas,
- fadiga muscular,
- rigidez nas costas,
- fraqueza,
- perda de sensibilidade,
- perda do controle do intestino e da bexiga,
- dor no peito,
- falta de ar.
Como é feito o diagnóstico
De um modo geral, a hipercifose está ligada apenas ao desconforto estético. Os relatos de dores e outros sintomas são comuns quando o quadro atinge um estágio avançado. É necessário procurar por ajuda médica a partir da percepção de qualquer alteração corporal, como:
- Deformação súbita em qualquer área da coluna vertebral;
- Aumento da sensibilidade ou enfraquecimento das pernas e pés;
- Perda de peso igualmente súbito e desvinculado de uma possível alteração da dieta.
O especialista mais recomendado a consultar é o ortopedista, profissional ligado à análise de enfermidades relacionadas a deformidades ósseas, musculares e articulares, além dos ligamentos. Situações como essas costumam exigir mais do que uma simples radiografia. Desse modo, é possível que seja necessário recorrer a outros exames de imagem. Eis alguns deles:
Densitometria óssea
Quanto maior for a densidade óssea, maior será o grau de resistência e o nível de saúde dos ossos. A densitometria óssea – um tipo específico de radiografia – serve justamente para checar a densidade óssea. Por ser um exame voltado para a estrutura do osso em si, ele é capaz de diagnosticar doenças correlacionadas à estrutura óssea. Uma dessas doenças é a osteoporose — já comentada anteriormente.
Tomografia computadorizada (CT)
Nessa modalidade de exame, a coluna vertebral é exibida em três dimensões.
Ressonância magnética (RM)
Nos casos em que o paciente é muito sensível à radiação, a ressonância magnética pode ser uma boa alternativa. Na máquina de ressonância magnética, está contido um poderoso imã que interage com o corpo. Essa interação ocorre por meio dos campos magnéticos e dos pulsos de radiofrequência. Através dessas ‘’forças’’, o aparelho consegue criar três planos de imagem do corpo do paciente – horizontal, vertical, e dividido em camadas.
A hipercifose tem cura?
A cura da cifose anormal depende de procedimentos cirúrgicos. Contudo, essa estratégia é utilizada apenas em último caso. Desde que haja um monitoramento periódico da doença, é possível conviver com ela normalmente. O quadro pode evoluir positivamente mediante a prática regular de exercícios corporais dedicados ao aprimoramento do alongamento e intensificação do vigor dos músculos das costas. Para conhecer algumas formas de tratamento consulte este artigo.
Complicações
Embora a cifose seja conhecida como uma disfunção benigna, em estágios avançados ela pode provocar alguns transtornos. Os mais conhecidos são:
Mielopatia
Damos o nome de mielopatia à compressão de alguns nervos que passam pela coluna. Além da dor, esse distúrbio prejudica os estímulos nervosos e ocasiona: formigamento e enfraquecimento de alguns membros; desequilíbrio do corpo; e descontrole urinário e intestinal.
Dores persistentes
Um problema muito recorrente aos portadores de cifose severa são os incômodos dolorosos e permanentes. Quando a curvatura da coluna atinge um grau bem proeminente, o mau posicionamento corporal comprime os nervos e prejudica as funções exercidas por determinados órgãos. Todo esse processo culmina nas dores, que podem levar ao surgimento de transtornos emocionais.
Problemas emocionais
Sabemos que essa não é uma condição fácil para quem a possui. Embora não costume causar dores, a hipercifose desencadeia uma série de problemas relacionada à consciência do indivíduo sobre o próprio corpo e à aceitação das alterações que o último apresenta. Mesmo com o tratamento, algumas pessoas acabam se entregando à depressão e a outros transtornos mentais.
Dificuldades respiratórias
Uma coluna que possui um arco bem saliente forçam a estrutura óssea da cavidade torácica a pressionar a região pulmonar e as vias usadas no processo de entrada e saída de ar. Assim, o pulmão encontra dificuldades para se estender durante a respiração.
Como prevenir a hipercifose?
Infelizmente, a prevenção não vale para todos os casos. Contudo, é sempre bom adotar métodos que reduzam as chances da doença se manifestar no futuro – ou que pelo menos reduçam os seus danos no corpo humano.
Algumas recomendações incluem:
- Busque preservar a postura ereta ao se sentar;
- Busque ajuda médica, se notar alguma anomalia na coluna vertebral;
- Se você adora sapatos de salto e não consegue evitá-los, o ideal é que haja uma alternância entre esse tipo de sapato e outros, mais baixos;
- Evite carregar coisas muito pesadas na mochila;
- Mantenha uma alimentação altamente concentrada em vitamina D, a fim de evitar a osteoporose e outros problemas similares;
- Tome o dobro de cuidado quando necessitar carregar algum objeto muito pesado. Ele deve ficar bem próximo do corpo para exigir menos esforço da coluna;
- Ao sentir dores, evite se automedicar. Os medicamentos podem encobrir os sintomas e, consequentemente, prolongar o diagnóstico;
- Por fim – mas não menos importante –, pratique atividades físicas com regularidade.
Exercícios para melhorar a postura
O exercício é uma forma sadia de ajudar o paciente a conviver com a cifose anormal – principalmente se ela for de origem postural. Porém, antes de realizar qualquer atividade física é fundamental ouvir a opinião do seu ortopedista e/ou fisioterapeuta.
Exercício 1 – Esse exercício tem o objetivo de endireitar a coluna. Isso pode ser efetuado em uma superfície reta – você pode fazer na parede da sua casa. Tente encostar inteiramente a coluna na parede. Os braços também devem sofrer o mesmo procedimento, a fim de endireitar os ombros. Permaneça na mesma posição ereta por cerca de 2 minutos.
Exercício 2 – Nessa atividade, é necessário manter as mãos e os joelhos no chão. Cuidadosamente, levante um braço até a linha do ombro e alongue uma perna na linha dos quadris. Mantenha a mesma posição durante, ao menos, 1 minuto. Repita a técnica 4 vezes, sempre alternando os braços e pernas.
Tenha em mente que para executar esse exercício é importante que os membros desenvolvam uma simetria entre si. Logo, a subida do braço direito deve ser simultânea ao levantamento perna esquerda, por exemplo.
Exercício 3 – Embora apresente três variantes, o exercício sempre deve ser feito com o corpo prostrado de costas em um colchão rígido.
Na primeira versão, um travesseiro fornece suporte às costas. O dorso das mãos precisam estar direcionados para baixo, enquanto é feito um esforço para comprimir a cabeça sobre o colchão.
Mantenha-se nessa posição por cerca de 25 segundos e, depois, faça uma respiração profunda. Após relaxar, faça novamente a atividade. O ideal é fazer uma série com 4 repetições.
Na segunda versão, a única diferença está na posição dos braços, que devem estar voltados para o alto, fazendo com que sejam direcionados contra o colchão.
Enquanto isso, a terceira modalidade do exercício consiste em curvar os joelhos e conservar os braços abertos perpendicularmente em relação ao corpo. Nesse caso, somente os braços e a cabeça ficam comprimidos contra o colchão.
Exercício 4 – Esse exercício é de fácil execução. Basta levar os braços atrás das costas e formar um X. Esse simples gesto faz com que o corpo, imediatamente, fique com uma postura bem alinhada. Como esse exercício é bem simples e rápido, você pode repeti-lo durante várias vezes ao longo do dia.
Exercício 5 – O último exercício desta lista também é bem simples, pois pode ser executado com um cabo de vassoura. Basta levar o cabo atrás das costas e mantê-lo em uma posição horizontal. Esse é mais uma atividade que endireita a coluna automaticamente.
Ortopedista - Especialista em Coluna - CRM-SP: 115408 - RQE: 59721
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O Dr. Luciano Pellegrino é Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná- 2003. Além disso possui:
- Especialização em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de São Paulo – 2007.
- Subespecialização em Cirurgia da Coluna pela Santa Casa de São Paulo – 2008.
- Diploma médico validado para os Estados Unidos (USMLE/ECFMG Certificate) – 2010.
- Mestrado em Ortopedia pela Santa Casa de São Paulo – 2011.
- Título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela SBOT.
- Título de especialista em Cirurgia da Coluna pela SBC.
- Estágio complementar em Cirurgia da Coluna em:
- Beaumont Hospital – Royal Oak (EUA)
- Twin Cities Spine Center – Minneapolis (EUA)
- Beth Israel Harvard Medical School – Boston (EUA)
Médico Especialista em Coluna no Hospital Sírio-Libanês.
Endereços:
1) Av. Pompéia, 634 cj. 215 – Pompéia – São Paulo – SP (ColunaSP Clínica Especializada). Fones: (11) 3459-2128 / (11) 99960-1592
2) Rua Dna Adma Jafet, 115 – Bela Vista – São Paulo – SP (Hosp. Sírio-Libanês). Fones: (11) 3394-5007 | (11) 999960-1592
Também pode encontrar o Dr. Luciano Pellegrino na sua página www.drlucianopellegrino.com.br, ou no Linkedin.
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Cifose
- https://www.mayoclinic.org/es-es/diseases-conditions/kyphosis/symptoms-causes/syc-20374205
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