Uma pequena abordagem sobre a cirurgia estetica – Dr Ângelo Rebelo – Clinica Milenio
A lipoaspiração, os implantes mamarios, fazer uma bioplastia ou outros tratamentos, sejam eles mais ou menos invasivos, são cada vez mais recorrentes numa sociedade em que a imagem e a boa apresentação assumem um papel fulcral. Cirurgia e medicina estética, são campos da medicina cada vez mais procurados, por jovens ou adultos, homens ou mulheres, que tentam alcançar o seu ideal de perfeição.
Seja para corrigir pequenos defeitos, modificar pequenos traços ou alterar uma qualquer parte do corpo ou face, a verdade é que, actualmente, quase ninguém está indiferente aos efeitos e ditos “milagres” perpetrados pela cirurgia estética. As razões de quem recorre a este ramo da medicina são múltiplas e variadas, contudo, as mais referidas, e não necessariamente as fidedignas, prendem-se com a saúde e a melhoria do bem-estar geral.
Mas será, realmente, a cirurgia o último recurso? E os tratamentos menos invasivos, não serão uma alternativa eficaz? Quem decide qual a melhor opção… o médico… ou o paciente?
Estas são algumas questões que, à superfície, podem parecer bastante simples e fáceis de responder, no entanto, são questões deste género que invadem, diariamente, o pensamento de milhares de portugueses. Torna-se, portanto, essencial que se faça uma distinção entre os vários ramos da medicina que se direccionam, única e exclusivamente, ao aspecto exterior.
Assim sendo, o que é a cirurgia estética? E a medicina estética? O que as torna diferentes uma da outra?
De acordo com o cirurgião plástico e estético Ângelo Rebelo, “tal como o próprio nome diz, a cirurgia estética está relacionada com tudo o que tem a ver com a forma. Nós vamos alterar a forma das pessoas. Ainda é, como se sabe, um ramo da cirurgia plástica, que também é uma especialidade mais abrangente. A cirurgia estética tem a ver com o exterior e com actos e procedimentos cirúrgicos. A medicina estética é uma série de tratamentos médicos que também estão virados para a parte da estética, para a parte da beleza, da forma, mas que não têm procedimentos cirúrgicos.
É a grande diferença. Uns têm cortes e costuras, outros não”. Inicialmente, e na sua maioria, requisitada apenas por mulheres pertencentes a uma classe social alta, a cirurgia estética tornou-se, actualmente, mais banal no que diz respeito a quem recorre às suas técnicas. De facto, a evolução deste ramo da medicina mostra que, hoje, quase toda a gente pode aceder a este tipo de tratamentos, o que revela ter deixado de ser um campo exclusivo das mulheres, com cada vez mais homens a recorrer aos especialistas da cirurgia e medicina estética. O Dr. Ângelo Rebelo subscreve esta linha evolutiva, com base na experiência de quem procura os serviços da sua clínica – a Clínica Milénio.
Diz o cirurgião que “há uns anos, quando se falava em cirurgia estética pensava-se que era só uma coisa para pessoas com mais idade e que eram estas quem mais procurava a cirurgia estética. Os conceitos mudaram e, de facto, quem procura mais são as pessoas de meia-idade, mais jovens ou menos jovens, são os adultos que procuram com maior percentagem. Contudo, temos todo o tipo de pessoas, desde jovens adolescentes até pessoas já de uma idade mais avançada que têm contacto ou conhecimento com determinadas técnicas e que tentam melhorar alguma parte delas”.
Saúde ou Estética? Mas afinal o que move as pessoas que recorrem a estes milagreiros dos tempos modernos? A saúde, a estética, a vaidade?
“Aí estamos numa fronteira que é difícil de definir e é mesmo um dos temas polémicos a nível mundial, que é definir onde é que acaba a saúde e onde é que fica a estética não relacionada com a saúde”, refere o cirurgião. Seja por questões de moda ou de saúde, o que parece ser claro é que, quem adere a este género de técnicas e tratamentos, preocupa-se com o seu sucesso e tudo o que isso acarreta: imagem cuidada, juventude e bem-estar. São as imposições de uma sociedade altamente exigente e estereotipada. Contudo, faz parte do papel dos cirurgiões plásticos e estéticos ser o moderador entre estas exigências e os pedidos das pessoas que os procuram. Segundo o Dr. Ângelo Rebelo este é um aspecto muito importante de quem exerce a profissão, uma vez que tudo o que fizer e disser “vai-se reflectir tanto a nível do próprio bem-estar da pessoa, como a nível social e emocional”.
É necessário escutar a pessoa, discutir possibilidades de tratamento, apresentar alternativas se for caso disso, no fundo encontrar soluções realistas e que vão de encontro ao que o paciente deseja. Apesar de, normalmente, as pessoas já irem com uma ideia pré-concebida do que querem fazer, a conversa com o cirurgião pode dissuadi-las quando lhes é apresentada uma proposta melhor com todos os seus prós e contras.
Procurada por várias pessoas de várias idades, a cirurgia estética parece ser, no entanto, mais atractiva no caso de mulheres e homens que se encontram na faixa etária dos 40 anos. Para o cirurgião, “os 40 anos são uma fase que começa a preocupar muito a mulher. Começam a vir os receios do envelhecimento. São os papos, as pálpebras, o descair da pele do rosto que lhes trazem algumas preocupações”. Contudo, e o Dr. Ângelo Rebelo foi peremptório nesta afirmação, há cuidados e precauções a tomar antes de se avançar para uma possível cirurgia, pois não é pelo facto de ter 40 anos que a mulher está necessariamente apta a entrar no bloco operatório.
“Os cuidados que as mulheres têm que ter nessa fase, quando vêm a uma consulta destas, é terem atenção para não lhes serem propostos tratamentos que não são ainda indicados para fazer. Eu tenho muito cuidado em todas as consultas que faço, não aceito toda a gente nem proponho cirurgias a toda a gente. É um grupo de mulheres em que, nessa idade, muitas vezes aconselho o encaminhamento para o nosso departamento de medicina estética, simplesmente porque não estão numa fase cirúrgica”.
Fase cirúrgica
“É quando se está numa fase de envelhecimento precoce”, esclarece o cirurgião. Quando se começam a ver muitas peles nas pálpebras que estão descaídas, papos debaixo dos olhos, alguns vincos acentuados, um rosto mais ou menos descaído, é nessa altura que a mulher pondera e, muitas vezes, chega mesmo a recorrer à cirurgia para inverter este processo. Contudo, de acordo com o especialista, “há que ponderar e há que saber da parte da mulher o que é que ela pretende como objectivo e como resultado”.
Ainda assim, a mulher de 40 anos que, finalmente, opta pela cirurgia está ao mesmo tempo a tomar uma atitude preventiva, tal como afirmou o Dr. Rebelo, “estamos a melhorar naquele momento o que desgosta a pessoa, mas estamos a investir no futuro porque estamos a fazer a prevenção também”.
As complicações e a faixa etária
Ao contrário do que se possa pensar, as pessoas que desejam submeter-se a uma cirurgia estética e estão apreensivas devido à sua idade e às possíveis complicações inerentes a esse facto, podem agora ficar mais tranquilas pois não existe qualquer relação entre estes dois factores. Como esclarece o cirurgião Ângelo Rebelo, “as complicações podem surgir em qualquer tipo de cirurgia e não tem a ver com a idade. Tem mais a ver com o facto de as pessoas terem alguma doença de base que possa ter que levar a reajustamentos de tratamentos, ou pedir inclusivamente apoios de outra especialidade para poder melhorar o estado geral da pessoa.
É, sobretudo, a avaliação clínica da pessoa que nos leva a ter mais ou menos cuidados”. Apesar desta relação entre os riscos provenientes de uma cirurgia e idade não se verificar, as possíveis complicações são sempre contempladas pelos especialistas da área. De acordo com o cirurgião, “o que fazemos para minimizar essas eventuais complicações, para que elas sejam mínimas ou praticamente nulas é construir a história clínica, pedimos exames a toda gente. Ninguém é operado sem fazer uma bateria de exames para ver se está tudo bem e, além disso, trabalhamos em salas de operações também elas com todas as regras e sistemas de segurança e seguimos os nossos doentes também com muita regularidade”.
Neste género de cirurgias, as únicas garantias que se podem dar, estão relacionadas com a experiência do profissional de saúde, a sua técnica e equipa altamente qualificada e a atenção constante que dedicam ao paciente, 24 horas por dia, 365 dias por ano. Todos os outros critérios são inconstantes e variáveis e, por isso mesmo, não há nunca garantias de resultados 100% fiéis aos ideais da pessoa. Ângelo Rebelo diz mesmo que “nenhum médico profissional, experiente e consciente pode garantir seja o que for a um doente, sobretudo nestas áreas cirúrgicas e médicas em que nós trabalhamos. A medicina não é uma ciência exacta. A cirurgia estética ou a cirurgia plástica não é obrigada a fins, não é obrigada a resultados, é obrigada a meios. E é isso que fazemos, utilizamos os melhores meios possíveis para atingirmos o melhor resultado possível”.
Seja para pequenos retoques ou consideráveis alterações, recorrer à cirurgia estética é sempre um passo que requer muito cuidado e deve, sobretudo, ser feito em perfeita consciência, tendo em consideração todos os prós e contras, vantagens e desvantagens. Cabe não só à própria pessoa informar-se sobre os melhores tratamentos, mas também aos médicos esclarecer todas as dúvidas e dar visões realistas dos procedimentos mais adequados a cada caso. A par com os critérios gerais e locais, faz parte do trabalho de um cirurgião saber avaliar as aptidões psicológicas da pessoa que se está a candidatar a uma cirurgia.
“Há que ter cuidado com os aspectos psicológicos, que é, no fundo, percebermos até que ponto estamos perante um doente que tem uma expectativa irrealista ou surrealista daquilo que pretende e que não podemos dar. Aí conta a experiência que temos de nos apercebermos e de tentarmos, se necessário, impedir a pessoa a fazer esse tipo de cirurgia”. A cirurgia estética é, actualmente, acessível a praticamente todas as bolsas, fruto dos inúmeros avanços técnicos e tecnológicos de que tem vindo a ser alvo desde há várias décadas.
Para muitas pessoas esta é a oportunidade por que tanto esperavam para melhorarem a sua aparência e, consequentemente, a sua auto-confiança. A cirurgia estética não faz milagres, mas ajuda, sem sombra de dúvida, a elevar a auto-estima e a atrair vibrações positivas.
Clínica Milénio Preços – Especialidades e Serviços – Cirurgião plastico Ângelo Rebelo
- Especialidades da Clinica Milenio: Cirurgia Estética, Cirurgia Vascular, cirurgia plastica, Consulta Balão Gástrico, Dietética, Gastroenterologia, Ginecologia, Medicina Dentária, Medicina Estética, Naturologia, Naturoterapia, Nutricionismo, Osteopatia, Psicologia, Reconstrutiva, Urologia.
- Tipos de cirurgias e tratamentos minimamente invasivos: abdominoplastia simples, tratamento para acne, redução de celulite, clitoroplastia, endermologia, depilação a laser, redução de estrias, fotorejuvenescimento, frenoplastia, lifting facial, blefaroplastia, mamoplastia de aumento, mamoplastia de redução, mamoplastia do homem, mastopexia, mastoplastia, mesoterapia, branqueamento dentário britesmile, peelings, plastia dos mamilos, preenchimentos faciais, rinoplastia, tratamento de rugas, vaginoplastia, labioplastia, perineoplastia etc.
Para saber os preços consulte o site da clinica milenio em www.clinicamilenio.com, disponivel em Lisboa, Laranjeiras, e Algarve, Vilamoura.
Nutricionista Clínica - CRN-6 nº 23653
A Drª Raquel Pires é Nutricionista, Health Coach e Personal Diet, com grande experiência em atendimento em consultório e Idealizadora do Projeto ESD (Emagrecimento sem Dor).
Formação Acadêmica
- Graduada pela Universidade Santa Úrsula. - Pós Graduada em Nutrição Clínica. - Pós Graduada em Prescrição de Fitoterápicos e suplementação Nutricional Clínica e Esportiva. - Pós Graduada em Nutrição Aplicada ao Emagrecimento e Estética.
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