O que é? A Doença inflamatória pélvica é uma infecção que acomete a parte superior do sistema reprodutor feminino ou seja, o útero, trompas de falópio, ovários, peritónio (a membrana que cobre a cavidade abdominal), e dentro dos pélvis.
Uma em cada 8 mulheres com uma história de Doença inflamatória pélvica têm dificuldade de engravidar. (1)
Antes de passarmos aos remédios caseiros é importante a leitora perceber quais os principais sintomas, causas, fatores de risco associado, formas de prevenção, e o tratamento médico tradicional aplicado atualmente com o recurso a antibióticos…
Sintomas
Muitas vezes, não existem sintomas.
Mas quando presentes podem incluir dor abdominal inferior, dor nas costas, dor lombar, febre, náusea e vômito, corrimento vaginal com odor, dor pélvica (as cólicas menstruais são uma causa comum de dor pélvica em mulheres que não tenham alcançado a menopausa), sensibilidade ao movimento cervical, útero sensível, perda de apetite, sensibilidade nos anexos uterinos (Apêndices do útero), febre, ardência ao urinar e após a micção, dor durante o sexo (penetração), ou menstruação irregular.
Outras complicações incluem endometrite, salpingite (ou anexite), abscesso tubo-ovariano, peritonite pélvica peritonite, periapendicite e perihepatite.
Quando não tratada a doença inflamatória pélvica pode resultar em complicações graves a longo prazo, incluindo cicatrizes nas trompas de Falópio, causar infertilidade, gravidez ectópica, dor pélvica crônica e câncer.
Causas e Fatores de Risco
A doença é causada por bactérias que se espalham a partir da vagina e do cervix (colo do útero).
As infecções pelas basctérias Neisseria gonorrhoeae (Gonococo) e Chlamydia trachomatis estão presentes em cerca de 75 a 90 por cento dos casos.
No entanto, por vezes, estão várias bactérias diferentes envolvidas na infecção.
Sem tratamento, cerca de 10% das pessoas com infecção por clamídia e 40% das pessoas com infecção por gonorreia, ambas doenças sexualmente transmissíveis, irão desenvolver a doença.
Os fatores de risco, em geral, são semelhantes aos das doenças sexualmente transmissíveis, e incluem o elevado número de parceiros sexuais e o uso de drogas.
A Lavagem vaginal (ducha para higiene feminina) pode também aumentar o risco de infecção.
São raros os casos de doença inflamatória pélvica em pessoas que nunca tiveram relações sexuais.
O diagnóstico é geralmente baseado nos sinais e sintomas presentes. Recomenda-se que a doença seja considerada em todas as mulheres em idade fértil que têm como sintoma dor abdominal inferior.
Como prevenir
Os esforços para prevenir a doença incluem:
- Usar métodos de barreira, tais como preservativos;
- Procurar ajuda médica no caso de experimentar algum dos sintomas descritos acima.
- Usar a pílula contraceptiva oral combinada também ajuda a reduzir o risco de transmissão da infecção, uma vez que a progesterona presente no medicamento aumenta a espessura do “tampão” da mucosa cervical que impede a subida de organismos causais do trato genital inferior.
- Procurar atendimento médico depois de saber que o parceiro sexual atual ou anterior tenha ou possa ter tido uma infecção sexualmente transmissível.
- Cuidado para evitar atividade vaginal, em especial relações sexuais, após o fim de uma gravidez (parto, aborto espontâneo ou aborto induzido) ou determinados procedimentos ginecológicos, para assegurar que o cérvix fecha.
- Redução do número de parceiros sexuais.
- Monogamia (ter apenas um parceiro)
- Abstinência sexual
Tratamento
O tratamento é geralmente iniciado sem confirmação da infecção devido às complicações graves que podem resultar do tratamento tardio.
O tratamento depende sempre do agente infeccioso e envolve geralmente o uso de terapia com antibióticos.
Quando não existe melhora dentro de dois a três dias, a mulher é normalmente aconselhada a procurar atenção médica. A Hospitalização, por vezes, torna-se necessária no caso de existirem outras complicações.
Medicamentos
A terapia com antibióticos geralmente inclui: metronidazol, cefoxitina (vendida sob a marca Mefoxin) ou cefotetano mais doxiciclina, e Cloridrato de Clindamicina mais gentamicina.
Um Regime parenteral alternativo é a ampicilina/Sulbactam sódico mais doxiciclina. Também podem ser usados medicamentos à base de eritromicina (erythromycinum).
Outra alternativa é a utilização de um regime parenteral (administração intravenosa, diretamente na corrente sanguínea) com ceftriaxona ou cefoxitina mais doxiciclina.
Remédios Caseiros
Uma vez que a doença inflamatória pélvica é geralmente causada por uma infecção, os tratamentos devem servir um duplo propósito – eliminar a infecção, bem como a inflamação.
Muitas são as opções de tratamentos naturais disponíveis que podem efetivamente ajudar a tratar o problema e evitar possíveis complicações da doença.
Alguns dos remédios caseiros mais comuns incluem mezinhas com bicarbonato de sódio, alho e açafrão.
Açafrão-da-terra, turmérico, açafrão-da-índia
O açafrão-da-terra (Curcuma longa), contém um ingrediente ativo chamado curcumina, um antibacteriano natural bastante poderoso, bem como propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a combater a infecção e aliviar os sintomas. Além disso, a cúrcuma é extremamente benéfica para o nosso sistema imunológico.
Ferva 1 colher de chá de pó de açafrão-da-terra juntamente com um copo de leite. Beba a mistura uma vez por dia até que os sintomas diminuam.
Tome um suplemento de extrato da raiz de açafrão-da-índia, 500 mg 3 vezes ao dia. Consulte sempre o médico antes de iniciar a toma de qualquer suplemento alimentar.
Bicarbonato de Sódio
O bicarbonato de sódio é um outro tratamento bastante eficaz para a inflamação pélvica. Este composto alcalino ajuda a reduzir a acidez e a alcalinizar o cólon e outros órgãos. Este, por sua vez ajuda a eliminar as bactérias causadoras de infecção. Além disso, o carbonato ácido de sódio ajuda também a equilibrar os níveis de pH do nosso corpo.
Adicione ½ colher de chá de bicarbonato de sódio a um copo de água. Misture 1 colher de chá de fibra de psyllium (feita das cascas da semente da planta Plantago ovata). Beba com o estômago vazio uma vez por dia durante algumas semanas.
Massagem Pélvica
A Massagem pélvica e dos abdominais inferiores ajuda a apertar os músculos e aumentar o fluxo sanguíneo para os órgãos reprodutivos. Por sua vez, alivia a dor, proporciona relaxamento e acelera a cura.
Misture algumas gotas de óleo essencial de lavanda com um óleo carreador como o azeite de oliva. Deite-se na cama e estique o corpo. Aplique o óleo no abdômen inferior.
Massaje suavemente a área pélvica e o abdômen inferior, em movimentos circulares durante 5 a 10 minutos. Massagem 1 ou 2 vezes por dia até que os sintomas diminuam.
OBS: Para quem desconhece, os óleos carreadores são óleos vegetais derivados de algumas plantas, sementes ou frutos (amêndoa, abacate, borragem, coco, Prímula, avelã, sementes de cânhamo, Jojoba, Macadâmia, amendoim, semente de romã, rosa mosqueta, gergelim, girassol, etc), utilizados para veicular os óleos essenciais.
Sem estes, os óleos essenciais seriam contra indicados para a maioria das pessoas, uma vez que, quando não diluídos, os óleos essenciais, podem causar irritações graves, sensibilidade, vermelhidão, queimaduras e outras reações.
Banho de Assento
O banho de contraste de assento (quente/frio) é um remédio eficaz na redução dos sintomas de infecção de órgãos reprodutivos femininos. Enquanto o banho quente ajuda a relaxar os músculos pélvicos, o banho frio vai ajudar a aliviar a dor.
Encha duas banheiras, 2 bidês, ou 2 bacias grandes, uma com água morna e outra com água fria. Adicione algumas gotas de óleo essencial de lavanda a ambas e mexa bem.
Primeiro sente-se na banheira com água quente até à cintura durante 3 minutos. Em seguida, sente-se na banheira de água fria até a cintura por 1 minuto.
Repita algumas vezes e termine a sessão com água fria. Desfrute do banho de assento algumas vezes por semana.
Iogurte Probiótico
O iogurte probiótico contém culturas vivas (bactérias boas) e é um ótimo remédio caseiro para combater esta infecção bacteriana.
As boas bactérias presentes no iogurte probiótico vão ajudar a combater as bactérias ruins e restaurar as boas bactérias na vagina. Este iogurte ajuda também a manter o índice de pH da vagina saudável.
Aplique ½ copo de iogurte probiótico na vulva (parte externa da vagina) e dentro da vagina. Deixe atuar durante algumas horas, e em seguida, enxague com água fria. Utilize esta mezinha uma vez por dia durante algumas semanas.
Coma 2 a 3 tigelas de iogurte natural, todos os dias.
Óleo Essencial de Melaleuca Alternifolia (Tea Tree)
Também conhecida como Árvore do Chá, esta planta nativa da Austrália produz um óleo essencial bastante eficaz no alivio e tratamento da inflamação pélvica, já que possui fortes propriedades antimicrobianas.
Ajuda não só a combater as bactérias causadoras de infecção como reduz também o mau odor vaginal, um dos sintomas comuns desta doença ginecológica.
Adicione 2 a 3 gotas de Óleo Essencial de Melaleuca num pequeno recipiente cheio com água quente. Use-o para lavar a vagina. Realize este remédio uma vez por dia durante um mês.
Nota: Não tome este óleo essencial por via oral.
Echinacea
A espécie de Equinácea Flor-roxa-cônica de nome científico Echinacea Purpúrea é outra alternativa natural bastante eficaz quando se tratam de infecções pélvicas crônicas. Esta planta maravilhosa contém propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e imuno-estimulantes que ajudam a combater a infecção, aliviar os sintomas e promover a cura rápida.
Existem vários estudos in vivo sobre os efeitos imunomoduladores e anti-inflamatórios da Echinacea Purpúrea, onde se sugere que a imunidade do nosso organismo aumenta com a administração da planta, e que o sistema imunitário é reforçado contra infecções patogênicas através da ativação de neutrófilos, macrófagos, leucócitos polimorfonucleares, e células exterminadoras naturais (células NK).
Por este motivo, pensa-se ser adequada na prevenção e tratamento de várias doenças infecciosas, tais como infecções dos sistemas respiratório superior e inferior, infecções de feridas e infecções pélvicas crônicas. (2)
Beba 1 a 2 xícaras de chá de echinacea purpúrea diariamente durante uma semana. Faça uma pausa durante uma semana, e em seguida, continue novamente a toma.
Pode também optar pela compra de suplementos de echinacea (extrato da raiz de Echinacea purpurea). Consulte sempre o médico antes de tomar suplementos de equinácea, para uma dosagem e duração de tratamento adequados.
Nota: As pessoas com doenças auto-imunes não devem usar esta planta.
Óleo de Rícino
O óleo de rícino, também conhecido como óleo de mamona, é mais solução eficaz para aliviar a dor causada pela infecção.
Este óleo, extraído da partir da planta Ricinus communis, contém cerca de 70% de triglicerídeos do ácido ricinoleico, o qual tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias que ajudam a reduzir a dor. (3)
Dobre um pano de flanela em camadas. Adicione 2 a 3 colheres de sopa de óleo de rícino sobre ele. Aqueça o tecido a uma temperatura confortável no microondas.
Deite-se sobre uma toalha e coloque o pano de flanela quente no abdômen inferior. Cobra o pano de flanela com um filme plástico e deixe atuar durante 20 minutos no local.
Repita a aplicação uma ou duas vezes por dia durante uma semana. Também pode usar óleo de mamona para massajar a região pélvica para aliviar a dor.
Alimentos ricos em betacaroteno
Para combater a doença e promover a cura rápida, inclua alimentos ricos em betacaroteno na sua dieta. O Beta-caroteno ajuda a curar as membranas mucosas danificadas do trato reprodutivo.
Este tipo de vitamina A é conhecido por ajudar a parar a propagação de infecções. É um antioxidante poderosíssimo encontrado em altas concentrações nos ovários.
No entanto, quando em quantidades insuficientes no corpo, os seus níveis nos ovários serão insuficientes, e os ovários não serão capazes de combater os agentes infecciosos.
Estudos mostram que níveis adequados de betacaroteno podem ajudar a prevenir danos excessivos nas células.
Este membro dos carotenos é também vital para uma boa função imunitária e para o crescimento normal de todos os tecido encontrados na vagina, desempenhando um papel fundamental no fortalecimento das células cervicais, que ajudam a prevenir infecções vaginais.
Alguns dos principais alimentos ricos em betacaroteno são as cenouras, manga, batata doce, espinafre e abóbora.
Epimedium
O epimedium (Epimedium grandiflorum) é uma erva chinesa, mais frequentemente anunciada como um suplemento para ajudar os homens a atingirem ereções mais fortes, no entanto também ajuda as mulheres em estágios moderados da infecção.
O epimedium estimula a micção, evitando a acumulação de bactérias no trato urinário. A planta medicinal também estimula o crescimento dos músculos do esfíncter.
Cientistas Japoneses descobriram que os compostos da erva matam ambas as infecções por Clamídia (Chlamydia trachomatis) e Gonorreia (Neisseria gonorrhoeae), bastante útil neste caso.
Nutrição e Suplementos
Elimine potenciais alérgicos alimentares, incluindo produtos lácteos, trigo (glúten), milho, soja, conservantes, e aditivos alimentares.
Aumente o consumo de alimentos ricos em cálcio, incluindo feijão, amêndoas e vegetais de folhas verdes escuras (espinafre e couve).
Adicione alimentos ricos em antioxidantes à sua dieta, incluindo frutas (mirtilos, cerejas e tomates) e legumes (abóbora e pimentão).
Evite usar alimentos refinados na sua alimentação, tais como o pão branco, massas, e açúcar. Use óleos alimentares saudáveis, como o azeite de oliva ou óleo de coco.
Suplementos para corrigir deficiências nutricionais
Multivitamínico diário: contendo as vitaminas antioxidantes A, C, E, as vitaminas do complexo B, e minerais, tais como o magnésio, cálcio, zinco e selênio.
Ácidos gordos ômega-3: tais como o óleo de peixe, 1 a 2 cápsulas ou uma colher de sopa de óleo, 1 a 2 vezes por dia, para ajudar a reduzir a inflamação.
Suplemento probiótico (contendo Lactobacillus acidophilus): tome 5 a 10 mil milhões de CFU (Unidade de formação de colônias) por dia, para manter a saúde gastrointestinal e imunológica.
Fale com o seu médico antes de tomar qualquer probiótico. Alguns suplementos probióticos necessitam de refrigeração. Verifique o rótulo atentamente.
Extrato de sementes de toranja (Citrus paradisi): 1 cápsula de 100 mg, ou 5 a 10 gotas (com a sua bebida preferida), 3 vezes ao dia, para melhorar a função antibacteriana, antifúngica e imunitária.
Os produtos à base de toranja pode por vezes interagir com alguns medicamentos. Fale com o seu médico.
Dimetil Sulfona ou Metilsulfonilmetano (MSM): tomar 3.000 mg duas vezes por dia, para ajudar a reduzir a inflamação. Fale com o seu médico antes de tomar este suplemento.
Chás e Extratos de Plantas
Extrato de Chá verde (Camellia sinensis) padronizado: 250 a 500 mg diários, para efeitos antioxidantes. Também pode optar pelo consumo em forma de chá através da infusão das folhas secas da planta.
Extrato de Unha-de-gato (Uncaria tomentosa) padronizado: 20 mg, 3 vezes ao dia, para função anti-inflamatória, anti-bacteriana e antifúngica. Pode também optar pelo consumo do chá realizado com as Folhas trituradas de unha de gato.
A Unha de Gato pode interferir com alguns medicamentos, incluindo medicamentos para a pressão arterial. Em casos de leucemia ou doenças autoimunes não se deve tomar esta planta. Fale com o seu médico.
Extrato de Bromelaína (Anano comosus) padronizado: 40 mg, 3 vezes ao dia, para as dores e inflamação. A bromelaína (bromelina) pode aumentar a hemorragia em indivíduos mais sensíveis, tais como alguns medicamentos para afinar o sangue, incluindo a aspirina.
Cogumelo Reishi (Ganoderma lucidum): 150 a 300 mg, 2 a 3 vezes ao dia, para a inflamação e imunidade. Também pode optar pela tintura do extrato de Ganoderma lucidum (30 a 60 gotas 2 a 3 vezes por dia).
Extrato de folha de oliveira (Olea europaea) estandardizado: 250 a 500 mg, uma a três vezes ao dia, para a atividade antibacteriana ou antifúngica e imunidade.
Também pode optar pelo consumo do Chá de folha de oliveira, uma vez que contém ainda mais antioxidantes e vitamina C que o chá verde.
A Folha de oliveira pode reduzir tanto o açúcar no sangue como a pressão sanguínea. Tenha cuidado se tiver alguma destas condições.
Dicas adicionais
Durante o curso da doença evite ter relações sexuais. Não use a ducha vaginal, uma vez que esta prática perturba o equilíbrio de boas bactérias na vagina.
Tome banho regularmente, e limpe-se sempre da frente para trás, sempre que usar o banheiro. Isso ajudará a impedir que as bactérias do reto tenham acesso à vagina.
Se você fuma, pare, pois o tabagismo está associado a um maior risco de desenvolver a doença inflamatória pélvica. (4)
Pratique sexo seguro e evite ter múltiplos parceiros. Evite relações sexuais desprotegidas, especialmente durante o período menstrual.
Evite suplementos de ferro, a menos que prescritos pelo médico, uma vez que as bactérias se alimentam desse mineral. Evite as bebidas e os alimentos açucarados, usados durante ou após o exercício para uma recuperação rápida.
Tome sucos ou suplementos de cranberry, conhecido como arando, ou oxicoco no Brasil.
Nutricionista Clínica - CRN-6 nº 23653
A Drª Raquel Pires é Nutricionista, Health Coach e Personal Diet, com grande experiência em atendimento em consultório e Idealizadora do Projeto ESD (Emagrecimento sem Dor).
Formação Acadêmica
- Graduada pela Universidade Santa Úrsula. - Pós Graduada em Nutrição Clínica. - Pós Graduada em Prescrição de Fitoterápicos e suplementação Nutricional Clínica e Esportiva. - Pós Graduada em Nutrição Aplicada ao Emagrecimento e Estética.
Também pode encontrar a Drª Raquel no Linkedin, Facebook e Youtube
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