A dor pélvica é um desconforto que pode ir desde uma simples pontada leve a uma dor mais forte e persistente. Trata-se de um incômodo que atinge bem mais as mulheres que os homens. Existem diversos problemas que podem causar dor na região pélvica (região que fica localizada na parte inferior do abdômen). A presença de dor neste local pode ser um sinal de alerta para diversos problemas de saúde, entre eles: problemas de intestino, problemas urológicos, condições ligadas à área ginecológica, e até mesmo, uma possível gravidez.
A dor pélvica é um desconforto sentido abaixo do umbigo. Pode ocorrer subitamente e severamente, ou pode ser leve e durar vários meses.
Logo que a pessoa perceba dor na região, a primeira atitude a tomar deve ser procurar ajuda médica, para serem realizados exames específicos, que descobrirão de forma exata a causa da dor.
Após o diagnóstico inicia-se o tratamento medicamentoso, que pode ser através da prescrição de antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, dependendo da causa. Nos casos mais graves, em que é identificada a presença de tumores ou miomas, pode ser necessária cirurgia.
1) Cólica menstrual
A cólica menstrual, conhecida cientificamente como dismenorreia, começa juntamente com os ciclos menstruais, mais precisamente, no segundo ano após a chegada da menstruação. A cólica menstrual costuma ser mais habitual em adolescentes e acontece tendo em vista, a contração involuntária do útero. Muitas vezes é uma cólica que tende a amenizar ou até mesmo cessar conforme a adolescente vai crescendo, bem como na presença de uma gestação.
Depois de passada essa fase, o aparecimento de uma cólica menstrual que piora com o tempo, ou que vai além do tempo da menstruação, deve ser ser avaliada pelo ginecologista, pois pode ser algo que mereça um pouco mais de atenção, como por exemplo o caso de endometriose.
Para as mulheres que utilizam o dispositivo intrauterino – DIU, por vezes pode haver um pequeno incômodo, devido ao fato do dispositivo ter sido mal colocado no útero. Entenda como funciona o DIU.
O médico ginecologista é o especialista responsável por prescrever os medicamentos para aliviar a cólica menstrual (exemplo: analgésicos e anti-inflamatórios) que deverão ser usados sempre que a dor seja insuportável.
2) Gravidez
No período da gravidez é comum a mulher reclamar de dores pélvicas, principalmente no fim da gestação, quando a barriga atinge um certo tamanho e sobrecarrega a pelve. Este evento ocorre devido à produção de um hormônio denominado relaxina, que tem a capacidade de deixar as articulações mais móveis e os ligamentos mais flexíveis, para facilitar o parto.
Normalmente não é uma dor forte, e sim, um incômodo que pode surgir nos primeiros três meses da gestação ou antecedendo o dia do parto. Nos casos de dores mais intensas e constantes, a gestante deve ser avaliada pelo ginecologista, para que seja descartada a possibilidade de um processo de aborto, ou uma gravidez ectópica, que ocorre quando o óvulo fertilizado é implantado fora do útero.
3) Problemas de próstata
A próstata está localizada na região inferior da pélvis do homem. A presença de inflamação, infecção, ou crescimento da próstata (seja benigno ou canceroso), pode causar dor ou desconforto pélvico. Saiba O que é Hiperplasia Prostática Benigna e Como tratar.
4) Infecção urinária ou problemas nos rins
Diversas doenças de trato urológicos podem ter como sintoma principal a dor na região pélvica. São elas: cálculo renal (pedra nos rins), cálculo nas vias urinárias, infecção urinária, tumor na região da bexiga, e no homem (inflamação ou tumor na próstata).
As pedras formadas no rim geralmente saem do corpo através dos ureteres e bexiga, o que pode originar a dor na região inferior da pelve, que por vezes é muito severa.
Se juntamente com a dor, houver presença de sangue ou mudança na temperatura corporal, devem ser realizados exames mais específicos (exemplo: exames de urina e ultrassom), pois nesses casos existe uma grande possibilidade de um problema urológico.
Outros sintomas típicos de infecção do trato urinário incluem ardência ao urinar e o desejo frequente em urinar.
5) Cistite intersticial
A cistite intersticial é um problema crônico da bexiga que causa dor na região inferior da pélvis, especialmente quando a pessoa tem o “mau hábito” de reter a urina na bexiga por muito tempo. As pessoas com cistite intersticial geralmente experimentam uma necessidade acrescida e urgente de ir ao banheiro para urinar.
6) Endometriose
A endometriose é um distúrbio que ocorre quando o tecido que habitualmente reveste o útero, acaba crescendo fora dele, o que por vezes origina dor pélvica, bem como, processos inflamatórios. A dor pode ficar ainda mais forte durante o período menstrual ou, na relação sexual, e depende de onde o tecido se implanta.
Além disso, a endometriose também faz com que o fluxo menstrual aumente e pode dificultar o processo de concepção. Caso o médico desconfie de endometriose, poderá ser necessário realizar um exame de ultrassom e uma biópsia do tecido para analisar a situação a fundo.
7) Mioma uterino
Os miomas do útero são neoplasias benignas, que podem ocorrer e se desenvolver quando a mulher se encontra em idade fértil (entre os 15 e os 49 anos). São constituidos no tecido dos músculos que compõe o útero. Muitas vezes o mioma não causa sintomas, mas pode gerar eventos, como sangramentos, dores fortes em toda a pelve e parte inferior das costas, e até mesmo dificuldade em engravidar. Outro sintoma que indica a presença de um mioma no útero é a pressão retal ou na bexiga e a sensação de precisar ir ao banheiro com mais frequência.
Na presença de dores pélvicas fortes, o médico pode prescrever analgésicos para os casos mais graves, ou indicar outras técnicas, como a embolização (técnica utilizada para obstruir uma artéria com um material injetado), a cauterização (que é feita na parede do útero, com o intuito da retirada do tumor), e em alguns casos cirurgia.
8) Doenças nos ovários
As doenças nos ovários são diagnosticadas quando são identificados cistos, infecções ou tumores nos ovários, que podem causar dor pélvica forte, e aumentar o risco de inflamações da musculatura do sistema reprodutivo e torção ovariana, que é a rotação total ou parcial do pedículo vascular, denominada também como torção anexial. Em alguns casos o médico pode prescrever antibióticos, anti-inflamatórios, e em situações mais graves, existe a possibilidade de cirurgia.
9) Dor de ovulação ou Mittelschmerz
A dor ovulatória que ocorre no período da ovulação e tem origem na estimulação hormonal, dura em média 2 dias ( mas pode durar apenas alguns minutos) e é outra situação comum de dor pélvica. Este desconforto, descrito muitas vezes pela mulher como “dor do meio” pode ser amenizado com o uso de anti-inflamatórios, que deverão ser sempre prescritos pelo médico. A dor pode parecer uma cãibra ou ser aguda e repentina. Geralmente não é indicativo de nenhum problema subjacente.
10) Massas ovarianas
Os crescimentos no ovário pode causar dor, especialmente quando esse volume extra pressiona os nervos locais ou órgãos próximos. Alguns exemplos de massas ovarianas incluem: cistos no ovário, tumores benignos, ou câncer do ovário.
11) Doença inflamatória pélvica
É uma doença causada por bactérias que podem ser transmitidas através da relação sexual e causa um processo inflamatório nos órgãos genitais femininos. A inflamação acaba passando pelo colo do útero e afetando diretamente o útero, podendo chegar até aos ovários e trompas de Falópio. A infecção pode durar meses ou anos, em casos crônicos, devendo ser tratada com antibióticos (via oral ou intramuscular), através de cirurgia (específica para o tratamento de processos inflamatórios das tubas uterinas), ou simplesmente através da drenagem do abscesso tubo-
Os sinais indicadores de doença inflamatória pélvica incluem dor pélvica ou lombar, alterações no período menstrual e corrimento vaginal anormal.
No caso da doença inflamatória pélvica, o médico orienta que o parceiro sexual seja tratado igualmente, mesmo que não possua sintomas visíveis, visando, dessa forma, evitar um novo contágio.
12) Vulvovaginites
A vulvovaginite é uma inflamação na vagina que pode causar dor pélvica, coceira local, inchaço na região íntima, queimação ao urinar e corrimento. Pode ser causada pela candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase. É mais comum em mulheres com vida sexual ativa, pelo fato de ser mais fácil a proliferação das bactérias, no entanto, também pode atingir mulheres que nunca tiveram relação sexual.
O tratamento é feito com a prescrição de antibióticos ou antifúngicos, dependendo da situação. Os banhos de assento também podem ser benéficos – realizados com 3 colheres de sopa de vinagre de maçã ou de sal grosso, pois, acalmam a irritação e afastam os microrganismos.
13) Apendicite ou diverticulite
As doenças intestinais causam vários sintomas, bem como fortes dores pélvicas, diarreia, vômito e náuseas. As doenças como apendicite, diverticulite, gastroenterites, doença inflamatória do intestino, doença do intestino irritável, colite ulcerativa e até mesmo, o câncer, devem ser identificadas e tratadas o quanto antes por um médico especializado.
O apêndice está localizado no baixo-ventre e pode causar dor lombar ou pélvica se inflamar e pressionar o cólon.
14) Hérnia inguinal
A hérnia inguinal ocorre quando o tecido mole cria uma saliência num ponto mais fragilizado, localizado nos músculos abdominais. Quando localizada na região pélvica, causa bastante dor e processos inflamatórios na região, podendo também levar a lesões musculares localizadas na área.
15) Obstipação intestinal
A prisão de ventre pode causar dor pélvica, especialmente se afetar o cólon inferior. O desconforto tende a aliviar quando a pessoa realiza um movimento intestinal (liberta as fezes).
16) Tecido cicatricial ou aderências pélvicas
É comum algumas infecções prévias ou procedimentos cirúrgicos que levem à formação de tecido cicatricial ou aderências na pelve causarem dor pélvica crônica.
17) Adenomiose
A adenomiose ocorre quando o tecido endometrial cresce profundamente no músculo uterino. As mulheres com a condição geralmente têm períodos muito pesados acompanhados de dor forte na região pélvica.
18) Infecções transmitidas sexualmente (DSTs)
A maioria das DSTs não causa sintomas, mas por vezes pode desencadear cólicas pélvicas ou dor. A clamídia e a gonorreia integram a lista e, quando deixadas sem tratamento, podem levar ao desenvolvimento da DIP (Doença inflamatória pélvica), que também pode causar dor na região.
19) Gravidez ectópica
A gravidez ectópica é um evento de risco que requer cuidados médicos imediatos. Ela ocorre quando o óvulo fertilizado se implanta na pelve ou no abdômen, quando devia ocorrer dentro do útero. Na maioria dos casos ocorre nas tubas uterinas, mas pode acontecer em qualquer parte do abdómen ou da pelve. Dor e cãibras são sintomas que ocorrem à medida que o óvulo cresce e pressiona os órgãos ou nervos próximos.
20) Aborto espontâneo
A perda de uma gravidez também pode causar cólicas ou dor pélvica. Embora sejam normais algumas cólicas no início da gravidez à medida que o feto cresce, é importante a mulher relatar dor severa ou de longa duração ao ginecologista, caso ela ocorra.
21) Espasmos musculares no assoalho pélvico
A pélvis é composta por vários músculos que sustentam a bexiga, as estruturas reprodutivas e o intestino. Tal como outros músculos, a musculatura do assoalho pélvico pode apresentar espasmos e originar dor e desconforto.
22) Peritonite
A peritonite é um processo inflamatório que ocorre no peritônio (a fina camada de tecido que reveste o interior do abdômen). Geralmente causa dor abdominal súbita que gradualmente se vai tornando mais severa e requer tratamento médico imediato.
O que fazer em caso de dor pélvica?
O objetivo do tratamento é reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A terapia geralmente foca-se na causa. No entanto, quando não é possível identificá-la, o tratamento concentra-se no controle da dor e outros sintomas presentes.
Preparação para a consulta
É provável que a mulher comece consultando o médico de família ou um médico especializado em condições que afetam o sistema reprodutor feminino (ginecologista). Dependendo da causa suspeita da dor, o médico pode encamilhar a paciente para um especialista do sistema digestivo (gastroenterologista), um especialista do sistema urinário e ginecologista (uroginecologista) ou um especialista em dor musculoesquelética (fisiatra ou fisioterapeuta).
Medicamentos
Dependendo da causa, o médico pode recomendar vários remédios para tratar a condição, por exemplo:
Analgésicos: Os analgésicos de venda livre, como a aspirina, ibuprofeno ou paracetamol, podem proporcionar alívio parcial da dor. No entanto, os analgésicos por si só não costumam resolver o problema da dor crônica.
Tratamentos com hormônios: Em algumas mulheres a dor pélvica coincide com uma fase específica do ciclo menstrual e com alterações hormonais que controlam a ovulação e a menstruação. Quando é este o caso, as pílulas anticoncepcionais ou outros medicamentos hormonais podem ajudar a aliviar o desconforto.
Antibióticos: Quando a infecção é a fonte da dor, o médico pode prescrever antibióticos.
Antidepressivos: Alguns tipos de antidepressivos podem ajudar a reduzir a dor crônica. Os antidepressivos tricíclicos, como a nortriptilina (Pamelor) e outros, parecem ter efeitos benéficos no alívio da dor, além de efeitos antidepressivos. Além disso, também podem ajudar a aliviar a dor pélvica crônica em mulheres que não têm depressão.
Outras terapias
Quando necessário o médico pode recomendar algumas terapias ou procedimentos específicos como parte do tratamento da dor pélvica crônica. Estas podem incluir:
Fisioterapia: O alongamento, a massagem e outras técnicas de relaxamento podem aliviar a dor crônica na pelve. Pontos específicos de dor podem ser aliviados através da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), que envia impulsos elétricos para vias nervosas próximas. Na fisioterapia também pode ser usada a abordagem psicológica chamada “biorregulação”, que ajuda a identificar zonas musculares contraídas para que paciente possa aprender a relaxar essas zonas.
Neuroestimulação (estimulação da medula espinhal): O tratamento conciste na implantação de um dispositivo que bloqueia as vias nervosas para que o sinal de dor não atinja o cérebro. Pode ser eficaz em alguns casos, dependendo da causa da dor pélvica.
Injeções em pontos que desencadeiam a dor: Quando o médico encontra pontos específicos nos quais o paciente sente dor, pode ser eficaz receber injeções com anestésicos nesses locais (pontos gatilho). A medicação, que geralmente é um anestésico local de ação prolongada, pode bloquear a dor e aliviar o desconforto.
Psicoterapia: Quando a dor está relacionada a estados depressivos, abuso sexual, distúrbios de personalidade, casamentos conturbados ou uma crise familiar, pode achar útil consultar um psicólogo ou um psiquiatra. Existem vários tipos de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental e o biofeedback. Independentemente da fonte da dor, a psicoterapia pode ajudar a desenvolver estratégias para a enfrentar.
Cirurgias
Cirurgia laparoscópica: Caso se trate de endometriose, o médico pode remover as aderências ou o tecido endometrial através de cirurgia laparoscópica.
Histerectomia: Nos casos complicados e raros, o médico pode recomendar a remoção do útero (histerectomia), das trompas de falópio (salpingectomia) ou dos ovários (ooforectomia). Submeter-se qualquer uma destas intervenções pode trazer consequências importantes para a saúde da mulher.
Estilo de vida e remédios caseiros
A dor crônica pode afetar significativamente o dia a dia da mulher. A presença de dor pode causar dificuldade em dormir, praticar atividades fisícas, ou realizar tarefas físicas simples. A dor crônica também ser um gatilho para crises de ansiedade e estresse, o que, por sua vez, pode piorar o desconforto.
Em muitos casos, atitudes simples realizadas em casa podem ajudar a aliviar parte da dor. Alguns remédios caseiros que podem ajudar a obter alívio incluem:
- tomar analgésicos de venda livre, como o ibuprofeno
- colocar uma almofada de aquecimento na pélvis
- realizar exercícios leves ou alongamentos suaves
- descansar com as pernas elevadas, o que promove o fluxo sanguíneo para a pelve.
Existem também algumas técnicas de relaxamento que podem ajudar a aliviar a tensão, reduzir a dor, acalmar emoções e induzir o sono. A mulher pode aprender muitas técnicas por conta própria, como a meditação e a respiração profunda.
Acupuntura
Algumas evidências (poucas) sugerem que a acupuntura pode ser útil em determinadas causas de dor pélvica. Durante a sessão de acupuntura o profissional insere pequenas agulhas na pele em pontos específicos. Pensa-se que o alívio da dor ocorra da liberação de endorfinas – os analgésicos naturais do corpo. No entanto, esta é apenas uma das muitas teorias sobre como funciona a acupuntura, que geralmente é considerada um tratamento seguro.
Quando consultar o médico
Embora a dor pélvica seja um problema generalizado, é importante ela ser denunciada a um médico, especialmente quando não responde a remédios caseiros simples ou quando ocorre regularmente.
Caso a dor persista, seja aguda, dure mais de 1 dia, ou for acompanhada de náusea ou vômito, febre ou perda de consciência, é importante procurar ajuda médica rápido para que a situação possa ser avaliada. Se houver o diagnóstico de alguma doença, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes.
Vale ressaltar que a prevenção é sempre o melhor tratamento! As consultas periódicas com o ginecologista ou urologista podem evitar dores e muitas doenças que acometem a região pélvica.
Ginecologista e Obstetra - CRM SP-119093
Dra Camille Vitoria Rocha Risegato - CRM SP nº 119093 é formada há 14 anos pela Fundação Técnico Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro.
> Consultar CRM (Fonte: https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_medicos&Itemid=59)
Dra Camille mudou-se para São Paulo onde realizou e concluiu residência médica em Ginecologia e Obstetrícia (RQE nº 25978) no Centro de Referência de Saúde da Mulher no Hospital Pérola Byington em 2007.
Em 2008 se especializou em Patologia do Trato Genital Inferior nesse mesmo serviço. Ainda fez curso de ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia na Escola Cetrus.
Trabalha em setor público e privado, atendendo atualmente em seu consultório médico particular situado na Avenida Leoncio de Magalhães 1192, no bairro do jardim São Paulo, zona norte de São Paulo.
Também pode encontrar a Dra Camille no Linkedin, Facebook e Instagram
.- Adenomyosis. (2017, April). https://www.pelvicpain.org.uk/conditions/adenomyosis/
- Endometriosis. (2018, March 16). https://www.womenshealth.gov/a-z-topics/endometriosis
- Fibroids: Signs and symptoms. (n.d.). https://www.ucsfhealth.org/conditions/fibroids/signs_and_symptoms.html
- Interstitial cystitis (chronic pelvic pain syndrome). (n.d.). https://urology.ucsf.edu/patient-care/adult-non-cancer/female-urology/interstitial-cystitis
- Pelvic inflammatory disease (PID). (2017, July 13). https://youngwomenshealth.org/2013/02/21/pelvic-inflammatory-disease/
- Perry, C. P., & Echeverri, J. D. V. (2006, April–June). Hernias as a cause of chronic pelvic pain in women. Journal of the Society of Laparoendoscopic Surgeons, 10(2), 212–215. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3016116/
- What are kidney stones?. Stones in the urinary tract. https://www.urologyhealth.org/urologic-conditions/kidney-stones
- Symptoms. (2018, September 12). https://www.knowmystatus.org/symptoms.htm
- What is chronic pelvic pain? (2017, July 19). https://familydoctor.org/condition/chronic-pelvic-pain/
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