O que é o TSH? Não há como mencionar o hormônio TSH sem relacioná-lo à hipófise e à tireoide. Localizada na porção inferior do cérebro, a hipófise é uma glândula que tem como obrigação regular quase todas as demais glândulas do corpo humano por meio de hormônios – entre eles, o TSH. Uma das glândulas mais famosas administradas pela hipófise é a tireoide.
Para que serve?
O TSH é um hormônio produzido pela glândula pituitária no nosso cérebro, e tem como função estimular a produção de outros hormônios, ligados ao funcionamento do metabolismo, por exemplo:
- Estimula a produção de hormônio tireoidiano
- Estimula o tecido adiposo marrom (BAT)
- Detecta Desequilíbrios na Glândula Tireoide
Na tireoide, dois hormônios responsáveis pela conversão dos nutrientes em energia sofrem a ação do TSH: a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4).
Em um indivíduo saudável, a hipófise tende a liberar o TSH – chamado também de Hormônio Estimulante da Tireoide – com base nos níveis de T3 e T4 presentes na tireoide, a fim de manter as concentrações ideais no organismo.
Níveis de T3 e T4 abaixo do padrão tornam moroso o funcionamento do metabolismo e, assim, a produção de TSH se eleva para compensar os hormônios da tireoide.
Quando esses mesmos hormônios se encontram acima do valor ideal, ocorre o efeito contrário: o metabolismo funciona de forma frenética, enquanto a produção de TSH aumenta para não sobrecarregar a tireoide.
Ambas as alterações na glândula tireoide têm nome: hipotireoidismo e hipertireoidismo.
O hipotireoidismo é provocado pela escassez de hormônios da tireoide e excesso de TSH. O indivíduo que apresenta essa condição tende a acumular excesso de liquido no corpo e a ganhar mais peso que os demais. Isso ocorre devido à lentidão do metabolismo causada pela baixa produção de T3 e T4.
Já o hipertireoidismo é provocado pelo excesso dos hormônios da tireoide – T3 e T4 – e a escassez de TSH.
Quem manifesta esse quadro clínico tende a perder peso e massa muscular abruptamente, uma vez que o metabolismo está funcionando a todo vapor com a excedente produção de triiodotironina e tiroxina.
O que acontece no corpo?
Abaixo diferenciaremos o que acontece no corpo de uma pessoa que apresenta as situações citadas acima e uma pessoa com níveis normais de hormônio:
Sintomas no Intestino
Níveis normais — em níveis normais, os hormônios reforçam a ação das catecolaminas, um composto orgânico responsável pela manutenção e funcionamento do intestino.
Hipotireoidismo — o funcionamento do intestino se torna mais lento, podendo levar a pessoa a sofrer com a prisão de ventre.
Hipertireoidismo — o intestino começa a trabalhar de forma mais rápida e, com isso, a pessoa necessita evacuar mais vezes ao longo do dia.
Sintomas no Coração
Níveis normais — os hormônios asseguram o fornecimento suficiente de oxigênio a todos os tecidos do corpo, além de manter controlado o movimento de sístole e diástole.
Hipotireoidismo — tanto a força como a velocidade dos movimentos de sístole e diástole diminuem. Logo, não é difícil imaginar que o indivíduo acometido pelo hipotireoidismo irá apresentar intensa apatia.
Hipertireoidismo — em casos como esse, as chances de apresentar taquicardia e arritmia são altas. Afinal, o metabolismo está a todo vapor; a apatia se mantém presente.
Sintomas no Cérebro
Níveis normais — novamente, a ação das catecolaminas são reforçadas pelo T3, T4 e TSH. Nesse caso, elas atuam no Sistema Nervoso Central (SNC), agindo como neurotransmissores.
Hipotireoidismo — são favorecidos os transtornos depressivos, os distúrbios de memória e as dificuldades motoras devido à alta produção de TSH.
Hipertireoidismo — são comuns as crises de ansiedade, irritabilidade, insônia e de nervosismo, além de movimentos acompanhados de tremores.
Músculos e ossos
Níveis normais — em níveis normais, os hormônios conseguem manter a síntese de proteínas nas células do músculo e dos ossos em ritmo constante. Sendo assim, torna-se muito mais fácil o desenvolvimento desses tecidos.
Hipotireoidismo — com a queda de síntese proteica nos tecidos, consequentemente serão desencadeados sintomas de fraqueza e dores musculares, câimbras e diminuição da massa óssea.
Hipertireoidismo — nesse caso, os hormônios queimam as proteínas excedentes presentes no tecido. Por esse motivo, pessoas com hipertireoidismo podem apresentar os mesmos sinais que as que estejam em quadro de hipotireoidismo.
Sinais nos Rins
Níveis normais — com exceção das pessoas que sofrem com doenças renais, os rins funcionam de maneira exemplar quando os hormônios se encontram em equilíbrio.
Hipotireoidismo — a dificuldade de eliminar os líquidos filtrados pelo rim é alta, causando inchaços com mais frequência.
Hipertireoidismo — com o metabolismo acelerado, a eliminação de líquidos é mais rápida, induzindo a pessoa a ir ao banheiro diversas vezes em um curto intervalo.
Temperatura corporal
Níveis normais — dificilmente a temperatura corporal varia bruscamente quando o T3, o T4 e o TSH desempenham suas funções de maneira correta.
Hipotireoidismo — quando vagaroso, o metabolismo energético não é capaz de conduzir calor à grande parte do corpo. Com o calor impossibilitado de chegar através da circulação cutânea, a sensação de frio é mais persistente do que o próprio calor.
Hipertireoidismo: ao estimular o funcionamento do metabolismo, a prática de exercícios faz com que a energia se dissipe mais rapidamente pelo corpo. Com o hipertireoidismo, ocorre algo parecido. Mas o calor liberado através da dilatação dos vasos, nesse caso, é muito maior do que o que nós liberamos normalmente.
Ganho e Perda de Peso
Níveis normais — o processo de transformação dos nutrientes em energia ocorre de forma equilibrada e espontânea quando as taxas de hormônio se encontram disciplinadas. Assim, o ganho e a perda de peso de peso repentinos se torna mais raro.
Hipotireoidismo — os mucopolissacarídeos – cadeias de glicídios utilizadas na construção dos tecidos – se acumulam facilmente no organismo, uma vez que o metabolismo não tem a velocidade necessária para queimá-los por completo. Portanto, pessoas com hipotireoidismo são predispostas ao ganho de peso.
Hipertireoidismo — todos os nutrientes são degradados rapidamente pelo organismo. A queima energética é tão alta que uma pessoa com hipertireoidismo perde peso naturalmente, sem precisar se esforçar para isso.
Para facilitar a compreensão:
Sintomas de TSH Baixo
Níveis baixos indicam hipertireoidismo. Os principais sintomas são:
- Suor excessivo resultando em fraqueza
- A pessoa não consegue tolerar o calor
- Impotência
- Aumento dos movimentos intestinais relacionados ao aumento da taxa de metabolismo
- Aumento do apetite
- Perda de peso (apesar do aumento do apetite)
- Frequência cardíaca acelerada, palpitações
- Agitação e tremor
- Incapacidade de controlar a raiva, aumento da irritabilidade
- Nervosismo, depressão
- Redução da concentração
- Cansaço excessivo
- Insônia
- Baixa densidade óssea
- Peristaltismo rápido, movimento rápido da comida através de canal alimentar.
Sintomas de TSH Elevado
Observam-se níveis elevados do hormônio durante o hipotiroidismo. A Tireoidite de Hashimoto é uma das principais causas de hipotireoidismo. Os principais sintomas incluem:
- Fraqueza e fadiga constante
- Perda e queda de cabelo
- Sonolência excessiva, dificuldade em acordar
- Dificuldade em perder peso, aumento de peso
- Cabelo seco e áspero
- Pele seca e sem brilho
- A pessoa é incapaz de suportar o frio
- Bradicardia (pulsação mais lenta)
- Pele pálida ou amarelada, indicando fraqueza
- Unhas quebradiças
- Problemas do sistema digestivo, como prisão de ventre, indigestão
- Aumento da irritabilidade, depressão
- Mudanças de humor severas
- Hipotonia, um distúrbio muscular
- Redução do desejo sexual
- Perda de memória
- Concentração reduzida.
Para que serve o exame de TSH
O teste é usado para verificar os níveis de hormônio estimulante da tireoide presentes no sangue.
Por ser um exame de rotina, o exame de TSH é realizado juntamente com outros exames laboratoriais realizados esporadicamente.
A intenção do endocrinologista ao solicitar esse exame é examinar a saúde da tireoide. Por meio dos dados coletados, são fornecidos os níveis de T3 e T4 livres no organismo. Com o resultado em mãos, ficará fácil descobrir se o problema é por excesso de triiodotironina e tiroxina ou pela escassez desses hormônios.
As razões pelas quais os médicos requerem o exame de TSH são as seguintes:
Durante a Gravidez
Não é normal os valores aumentarem na gravidez, e pode até ser uma situação perigosa. O exame ajuda a identificar possíveis problemas de infertilidade nas mulheres. Recomenda-se que tanto as mulheres que pretendem engravidar quanto aquelas que já estejam grávidas realizem o exame.
Se você tem problemas na tireoide, pode ainda assim ter uma gravidez saudável e proteger a saúde do bebê realizando testes regulares da função da tireoide e tomando quaisquer medicamentos que o médico prescreva.
Pacientes com sintomas de hipotireoidismo
Aumento de peso, apatia, cansaço, letargia na fala, temperatura corporal muito baixa, quebra das unhas, acne e crescimento dos pelos são sintomas muito comuns de hipotireoidismo. Com o exame de TSH, não restará nenhuma dúvida para alcançar o diagnóstico final.
Pacientes com sintomas de hipertireoidismo
Perda de peso, insônia, nervosismo, taquicardia, calor excessivo, pele úmida, diarreia e tremores são os principais sintomas manifestados por quem sofre de hipertireoidismo. Ocorre que o exame de TSH é o único meio possível de elucidar o caso.
Monitorar tratamentos de hipo e hipertireoidismo
O exame de TSH é empregado também àqueles que sofrem com hipotireoidismo e hipertireoidismo.
A manutenção do tratamento só é possível com a amostragem dos níveis desses hormônios no corpo. Sem o exame, o endocrinologista não consegue descobrir se deve manter ou aumentar a dose do medicamento.
Além de checar a concentração de T3 e T4 no organismo, o exame de TSH é capaz de reconhecer – mesmo que superficialmente – a presença de nódulos benignos e malignos na tireoide. Entretanto, para se certificar da presença dessas anomalias, o ideal é utilizar métodos mais específicos e próprios para isso.
Mas o paciente não deve se surpreender, caso o resultado do seu exame demonstre uma aparente normalidade da tireoide. Em alguns casos, a disfunção está relacionada à hipófise e à produção de TSH.
O monitoramento da tireoide deve começar desde cedo – na infância, mais especificamente. É nesse período que, infelizmente, muitas crianças começam a manifestar anormalidades na produção desses hormônios.
Algumas delas nem chegam a produzi-lo. Sua ausência acarreta diversos transtornos ao longo da vida, afetando o crescimento e o desenvolvimento mental, que são problemas que permanecem na fase adulta.
Preparação para o Exame
Trata-se de um exame de sangue. A preparação para o exame não exige cuidados muito específicos. E é realizado em jejum (de 3 horas). No entanto, é importante deixar bem claro ao médico o nome dos medicamentos usados.
Alguns medicamentos podem alterar o resultado do exame. Dessa forma, cabe ao médico suspendê-los ou não. São eles:
- Lítio;
- Dopamina;
- Aminodaroma;
- Prednisona – e demais remédios glucocorticóides;
- Iodeto de Potássio.
A exposição à radiação, a gravidez, o estresse e as doenças hepáticas e sistêmicas também são fatores responsáveis por desencadear oscilações hormonais na tireoide e, consequentemente, por alterar o resultado do exame.
Como é feito o exame
Para a realização do exame, o paciente deve se encaminhar a um hospital ou a um laboratório de análises clínicas. É importante ressaltar que para fazê-lo deve-se ter completado um jejum de 3 horas.
O procedimento é rápido e pouco dolorido. O sangue é acondicionado dentro de um tubo específico, determinado pela cor da tampa. Posteriormente à coleta, o sangue é enviado para análise, que costuma levar até 3 dias para ser concluída e gerar um resultado.
Recomenda-se que o exame seja feito no período matutino, uma vez que os níveis de TSH costumam variar bastante ao longo do dia.
Resultados do exame
Com a tecnologia cada vez mais avançada no ramo da medicina, o exame de TSH não deixou de conquistar algumas melhorias.
O modelo mais em voga atualmente é o TSH ultrassensível. A técnica ganhou essa nomenclatura devido à identificação precisa de índices extremamente baixos de TSH, como o de 0,1 miU/L – miliunidades a cada litro de sangue.
O referencial apresenta uma pequena variação de um laboratório para outro. No entanto, ele estará próximo dos valores indicados a seguir:
- Níveis de TSH normais para recém-nascidos (Neonatal)
- Prematuros (de 28 a 36 semanas): 0,7 a 27 mIU/L.
- Recém-nascidos (de 1 a 4 dias): 1 a 39 mIU/L.
- Níveis de TSH ideais para crianças e adolescentes
- De 2 a 20 semanas: 1,7 a 9,1 mIU/L.
- De 21 semanas a 20 anos: 0,7 a 6,4 mIU/L.
Níveis de TSH para adultos
Os valores ideais para homens e mulheres são os mesmos.
- De 21 a 54 anos: 0,4 a 4,5 mIU/L.
- De 55 a 87 anos: 0,5 a 8,9 mIU/L.
Níveis de TSH durante a gravidez
Os valores de referência ideais para a gestante são:
- Primeiro semestre: 0,3 a 4,5 mIU/L.
- Segundo semestre: 0,3 a 4,6 mIU/L.
- Terceiro semestre: 0,8 a 5,2 mIU/L.
Como já dito anteriormente, os resultados podem demonstrar níveis de TSH acima ou abaixo do valor estabelecido para cada faixa etária. Basta compará-los com o referencial presente no próprio exame. Os resultados são intrínsecos aos seguintes fatores:
TSH alto
Hipotireoidismo: no hipotireoidismo, a produção de TSH se excede na tentativa de compensar a baixa quantidade de T3 e T4 presente no organismo. A principal responsável por essa disfunção é a Tireoidite de Hashimoto.
Tumor na hipófise: o surgimento de tumores na hipófise é uma condição rara, mas não impossível. Quando isso acontece, a produção de TSH também se expande.
Medicamentos para o tratamento do hipotireoidismo: os medicamentos são prescritos para que o portador de hipotireoidismo tenha uma melhor qualidade de vida e consiga desempenhar as tarefas do dia a dia, manifestando os sintomas com menor intensidade.
Porém, de nada adianta se o próprio paciente não fizer o uso correto do medicamento, pois os níveis de TSH saem do controle e começam a se elevar novamente.
TSH baixo
Hipertireoidismo: o excesso de T3 e T4 descompensa a quantidade de TSH, caracterizando um quadro de hipertireoidismo. No entanto, as causas desse quadro podem estar ligadas à Doença de Graves, bem como ao surgimento do bócio multinodular tóxico e o nódulo tóxico.
Danos na hipófise: essa conjuntura – também conhecida como hipotireoidismo secundário – torna a hipófise incapaz de produzir a quantidade ideal de TSH por meio da glândula tireoide.
Medicamentos para o tratamento do hipertireoidismo: novamente um fator que dependente integralmente da responsabilidade do paciente. O mau uso dos medicamentos – assim como no caso do hipotireoidismo – resulta em um quadro de caos total no organismo. Aqui, as doses exageradas podem diminuir ainda mais os valores de TSH, piorando exponencialmente o quadro.
Gravidez: durante a gravidez, os intervalos de síntese de TSH no corpo da mulher sofrem alterações. Mesmo que a taxa de TSH esteja normal, alguns médicos prescrevem medicamentos responsáveis pela manutenção dos hormônios da tireoide nesse período.
Em crianças, os níveis de TSH também podem sofrer grandes variações – indo do seu excesso até sua escassez.
TSH alto em bebês e crianças
Assim como nos adultos, o hipotireoidismo é a principal razão da subida do índice de TSH em crianças. Entretanto, o caso tende a ser mais complexo quando manifestado na infância.
O acompanhamento médico periódico para mães portadoras de hipotireoidismo é primordial. Se negligenciada, as chances da doença ser transmitida para o bebê são enormes.
Os sintomas — lentidão do crescimento, debilidade nos músculos, ressecamento da pele, obesidade e enrijecimento das fezes — podem acompanhar o indivíduo da infância até a a fase adulta.
Os rastros deixados pelo hipotireoidismo congênito afetam não só o desenvolvimento corporal, como também podem propiciar falhas nos batimentos cardíacos e problemas de cognição.
É por esse motivo que o monitoramento do TSH deve ser feito desde cedo. O exame de TSH é um dos primeiros aos quais todos nós somos submetidos ao nascer.
TSH baixo em bebês e crianças
O princípio é praticamente o mesmo quando se fala sobre hipertireoidismo na infância, mas existem diferenças.
Ainda que seja uma condição rara, o hipertireoidismo também pode ser transmitido durante a gestação. Entre os sintomas estão a hiperatividade, o entumescimento na base da coluna cervical, rouquidão e perda de peso excessiva – mesmo com a manutenção de uma alimentação saudável.
Tanto crianças como adultos apresentam causas semelhantes para esse problema. Em geral, o seu aparecimento é potencializado pela tireoidite – popularmente chamada de inflamação na tireoide – e pela deficiência de iodo no organismo.
Ao contrário do hipotireoidismo materno, não há evidências que comprovem o retardo mental em bebês com hipertireoidismo.
Complicações
A coleta de sangue, por meio de mãos experientes e profissionais capacitados, não costuma surtir efeitos colaterais no paciente. Mas ainda que a dor seja de leve percepção e o procedimento seja instantâneo, existem pessoas que costumam apresentar algumas complicações no momento da coleta, como:
- Tontura;
- Desmaio;
- Infecções;
- Hematomas – que podem ser suavizados mediante uma pressão sobre a região afetada por alguns minutos;
- Hemorragia excessiva – pessoas com problemas de coagulação devem advertir o médico antes de iniciar o procedimento;
- Flebite – nome dado ao inchaço que a veia adquire após sofrer um trauma provocado pelo procedimento de coleta sanguínea. O desconforto pode ser resolvido com compressas quentes depositadas no local ao longo do dia.
Quanto custa o exame
O exame de TSH – o qual atende pelo nome padrão de TSH ou T4 livre – é oferecido tanto pelo sistema público de saúde quanto pela rede privada. Os preços não costumam ser tão caros em relação a outros exames clínicos, podendo variar de uma região pra outra. No entanto, a média de gasto se localiza entre R$ 30,00 a R$ 50,00.
Em laboratórios mais elitizados, o exame chega a custar R$ 90,00.
O referido exame é responsável pelo diagnóstico de várias patologias relacionadas à glândula tireoide. Por ser simples, o procedimento pode e deve se tornar regular, ajudando no monitoramento e proteção do organismo.
O exame de TSH é um dos mais pedidos pelos médicos. Através dele, é possível descobrir se a tireoide tem desempenhado as funções que deveria para auxiliar no bom funcionamento do metabolismo.
Como manter os níveis normais Naturalmente
Se notar algum dos sintomas de hipertireoidismo ou hipotireoidismo, deve consultar o médico. Os medicamentos prescritos devem ser tomados “religiosamente”.
Iodo
Dependendo da condição da tireoide, o médico pode pedir-lhe para aumentar ou diminuir a ingestão de iodo.
Ferro e Cálcio
Evite tomar suplementos de ferro, e vitamínicos ou suplementação de ferro e cálcio ao mesmo tempo que toma a medicação para a tiroide. O cálcio e o ferro podem atrapalhar a absorção da reposição tireoidiana.
Aguarde de duas a quatro horas entre o tempo que toma a medicação para a tireoide e os suplementos.
Soja
Evite o consumo excessivo de produtos de soja que contenham altos níveis de isoflavonas, pois esses produtos podem causar um aumento nos níveis.
Os suplementos usados na menopausa, as proteínas de soja ou outros produtos com altas concentrações de soja podem exacerbar a condição de tireoide.
Alimentos Goitrogênicos
Evite comer muitos alimentos goitrogênicos – alimentos que aumentam a tireoide e reduzem sua capacidade de resposta ao TSH.
Os alimentos goitrogênicos incluem: nabos, couve de bruxelas, couve-rábano, rabanete, couve-flor, rutabaga, repolho e couve.
Cozinhá-los (cozê-los) bem ajuda a minimizar ou eliminar o efeito negativo sobre a tireoide.
Suplementos de Ervas
Restrinja o uso de certos suplementos de ervas. Alguns suplementos podem afetar a função da glândula, causando alterações nos níveis de TSH, incluindo guggul (Commiphora wightii), tirosina, algas marinhas, suplementos e produtos quem contêm iodo, como os vitamínicos.
O paciente deve parar de tomar remédios ou suplementos que estejam a afetar a função da glândula, e discutir com o médico sobre as alternativas disponíveis.
Dieta
A dieta da tireoide deve ser bem planejada e seguida como indicado pelo médico ou nutricionista. Os alimentos ricos em selênio e iodo ajudam a melhorar a atividade da tireoide em caso de hipotireoidismo.
Gerencie sua dieta, estresse e sono. Todo o sistema endócrino responde à privação do sono e a períodos de estresse extremo.
Os pacientes com doença de Graves e Hashimoto experimentam muitas vezes um aumento dos sintomas quando estão cansados, estressados ou se alimentam mal.
Se estiver a passar por momentos de grande estresse e ansiedade, fale com um amigo de confiança ou um profissional para encontrar a melhor maneiras de resolver os seus problemas e aliviar a sua mente.
Realize uma dieta saudável e equilibrada e melhore os seus hábitos de sono, para melhorar o humor e estabilizar os seus níveis de hormônio estimulante da tireoide.
Importante: Estabilize o consumo de fibra. É sabido que a dieta rica em fibras proporciona muitos benefícios na saúde, no entanto a fibra também pode afetar a forma como a tireoide absorve os hormônios e, em última análise, pode afetar os nível de TSH.
Não pare de comer fibras, porque são muito boas para você. Dê apenas tempo ao seu corpo e glândula tireoide e ajuste a quantidade de fibras a esta nova etapa.
Exercício Físico
O exercício físico regular também melhora a função da glândula. O Yoga e alguns exercícios de respiração como a Pranayama ajudam a melhorar a função do cérebro, glândula pituitária e glândula tireoide.
Identificação profissional: CRM-RS: 42408
- Médico do trabalho - RQE Nº: 29800
- Médico do tráfego - RQE Nº: 29858
- Médico de família e comunidade - RQE Nº: 29881
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O Dr. Marcelo Henrique Oliveira Amarante é um Médico graduado pela FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS (FCMMG), uma instituição da FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO (FELUMA).
Especializando em Psiquiatria pelo Centro de Estudos Cyro Martins (CCYM), especialização acreditada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Aprovado em prova para obtenção de Título de Especialista em Medicina do Trabalho, aplicada pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), entidade filiada à Associação Médica Brasileira (AMB).
Aprovado em prova para obtenção de Título de Especialista em Medicina de Tráfego, aplicada pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), entidade filiada à Associação Médica Brasileira (AMB).
Aprovado em prova para obtenção de Título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade, aplicada pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), entidade filiada à Associação Médica Brasileira (AMB).
Possui especialização em Higiene Ocupacional pela FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS. Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família pela UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Especialização Master of Business Administration (MBA) em Auditoria em Saúde. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Medicina de Família e Comunidade, Clínica Médica, Auditoria/Regulação em Saúde, Perícias Médicas, Higiene Ocupacional, Ergonomia, Medicina do Trabalho e Medicina de Tráfego.
Atuação Profissional:
- Médico da LATAM Airlines;
- Médico da GOL Linhas Aéreas Inteligentes;
- Médico da Proforte, uma empresa do Grupo Protege;
- Superintendente Regulador/Auditor do SUS.
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- http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/385-Einstein5-1_Online_AO385_pg51-55.pdf
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