A hérnia umbilical carateriza-se por ser uma lesão na pele que provoca desconforto e por vezes alguma dor.
O umbigo ou a zona circundante fica parcialmente em estado de relevo, a sair para fora (bem visível). É o chamado «estofamento» dos tecidos da pele e das células.
Nas crianças e bebês a hérnia tem tendência a desaparecer por completo com o passar do tempo, mas nos adultos tal não acontece. A maior parte das vezes é preciso cirurgia para eliminar todos os sintomas e constrangimentos inerentes à doença.
Os adultos têm ainda outra particularidade subjacente a esta doença, tipicamente e por norma a hérnia vai aumentando de tamanho e volume, com o passar do tempo. A cirurgia deve ser evitada ao máximo, mas deve haver certos cuidados, para não haver riscos graves e acrescidos.
A hérnia é formada por uma boa parte de intestino (grosso e /ou delgado), e por gordura. Quando se dá o atravessamento do abdómen e do seu músculo interno, forma-se uma espécie de bolsa na zona afetada da pele.
Sintomas mais comuns da hérnia umbilical
– Vómitos
– Dores de cabeça e náuseas
– Dores abdominais (intensa ou leve conforme a gravidade da situação)
– Dor no umbigo (dentro e fora)
– Elevação e erupção da pele na zona afetada (circundante ao umbigo)
– Inchaço
– Alguma vermelhidão da pele (por vezes)
– Dores gerais que aumentam com o movimento do corpo e seu esforço
– Espécie de caroço no umbigo (palpáveis ou não)
– Saliência e relevância na zona afetada da pele
– Barriga inchada
– Perda total ou parcial de apetite
– Sensação de fadiga
– Ansiedade
Os sintomas são comuns a adultos, idosos, crianças e bebés. No entanto, existem pessoas mais vulneráveis do que outras, e a recuperação vai depender disso.
Tratamento da hérnia umbilical
– Cirurgia (em adultos é a única solução)
A cirurgia pode ser feita por laparoscopia ou por uma incisão na pele da barriga (zona do abdómen). A recuperação não requer grandes cuidados e é rápida (entre 2 a 3 semanas) em repouso absoluto ou não (depende de cada paciente e do seu médico assistente).
No pós-operatório devem ser prescritos medicamentos como paracetamol ou outros analgésicos, para aliviar sintomas de dor. Por vezes, os médicos resolvem deixar uma rede para proteger a zona operada (depende de cada medico e da gravidade de cada paciente).
Aconselham também o uso de cinta para dar uma sensação de conforto ao doente e para ajudar a proteger (quando se pega em pesos, quando se tosse, etc.). O importante é não deixar que os pontos rebentem e deixar cicatrizar bastante bem.
Hérnia umbilical na gravidez
As mulheres têm pré disposição genética para desenvolver hérnias durante a gravidez, se em pequenas sofrerem desta patologia. É uma situação normal, que em nada interfere no parto. O uso de cinta, durante a gravidez, recomendada pelo médico pode ajudar.
Hérnia umbilical em bebês
Normalmente durante o 1 ano de vida de um bebé a hérnia umbilical desaparece por completo, sem qualquer tratamento e de forma natural. As crianças não sentem dor, nem traumatologia. Porem, o fato de chorarem, pode complicar um bocado.
Quando o bebé nasce, pode já ter uma hérnia umbilical, mas o mais comum é desenvolve-la depois.
A hérnia umbilical requer cuidados e atenção, mas não é uma situação grave ou que acarrete muitos riscos. É apenas um bocado de intestino ou gordura fora do sítio e mal localizado.
A maior parte das vezes, é mais o incómodo e o susto, do que os sintomas propriamente ditos…a incomodarem e a assustarem…
Fotos de Hérnia Umbilical
Pediatra, Alergologista e Pneumologista Infantil - CRM/SP: 116541
A Dra Gizele Ferreira Cunha é Graduada em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto - SP - 2004. Além disso possui:
- Especialização em Alergia e Imunologia Infantil pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCRP - FMRP - USP) – 2009.
- Especialização em Pneumologia Infantil pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCRP - FMRP - USP) – 2007.
- Especialização em Pediatria pela Universidade de Ribeirão Preto - 2006 .
Endereço: Avenida Senador César Vergueiro, 571 - Ribeirão Preto - SP - Email: cviver@bol.com.br - Telefone: (16) 33291337
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