O inchaço após a cirurgia de implante dentário costuma ser uma preocupação muito comum por parte daqueles pacientes para quem a ideia de ter de lidar com algum desconforto bocal após o procedimento não é, de todo, bem recebida.
No entanto, e ao contrário de algumas crenças populares, o inchaço pós-operatório não implica que algo tenha corrido mal com a cirurgia. Na verdade, o inchaço após uma sessão de implantes dentários é tão comum quanto o inchaço após qualquer outro tipo de cirurgia, e não deve, de forma alguma, representar uma preocupação para o paciente.
O facto do procedimento envolver diversos cortes na gengiva dá origem a diversas reacções menos agradáveis, e entre elas costuma estar o inchaço. Os cortes são utilizados para expor o osso, de modo a que possa ser determinado com maior facilidade qual a localização ideal para a colocação dos implantes.
Apesar de já existirem técnicas que anulam esta necessidade, a realização de cortes é essencial a para o processo realizado na maioria das clínicas, e por isso deverá sempre ser encarado sem qualquer tipo de preocupação, já que, muito raramente oferecem complicações.
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É frequente o implante dentário ser realizado por etapas, o que torna ainda mais imperativa a necessidade de cortes. Um bom exemplo é quando o pilar é colocado algum tempo depois, o que exige que a gengiva seja reaberta para expor o implante e assim permitir que o pilar seja anexado.
Seja qual for a razão para a realização de cortes nas gengivas durante processo, é importante o paciente estar totalmente consciencializado de que terá de lidar com alguns efeitos secundários resultantes da cirurgia, sendo que, um dos mais comuns, costuma ser o inchaço.
Toda e qualquer cirurgia oral irá, eventualmente, desencadear agum nível de desconforto pós-operatório, que irá variar consoante o número de incisões realizadas.
O inchaço costuma mais frequentemente afetar as gengivas e o rosto, e a sua duração poderá variar entre um e três dias. Em casos especiais, esse período poderá ser ligeiramente superior, mas é raro acontecer.
Quando realizada corretamente, os sintomas da cirurgia não revelarão qualquer tipo de problema para o paciente, e se tratados com cuidado, desaparecerão rapidamente.
Um bom tratamento é essencial para uma recuperação rápida e saudável. Para tal, aconselha-se que utilize compressas frias e faça lavagens bucais, gargarejos com água salgada e bochechos.
O paciente deverá colocar compressas sobre as gengivas inchadas durante períodos que poderão variar entre os 15 e os 20 minutos. De seguida, aconselha-se um intervalo de 45 minutos, antes da repetição de todo o processo.
Para além do inchaço nas gengivas, é frequente alguns pacientes experienciarem sintomas como dor de garganta, dor de dentes, inchaço nas amígdalas, gânglios, pescoço e até algumas dores faciais. Geralmente, estas dores não costumam ser muito intensas.
No entanto, se sentir dificuldade em suportá-las, poderá recorrer à utilização de antibióticos particularmente direccionados para a amenização dessas dores. Peça conselho ao médico.
Esta alternativa só deverá ser adoptada em último caso, já que, na maioria dos casos, as dores não são intensas ao ponto de justificarem a utilização de medicação antibiótica.
O tempo de duração destes sintomas estará dependente de inúmeros fatores, variando consoante as características pessoais de cada paciente e métodos de tratamento adoptados.
Segundo a faculdade de Odontologia da Universidade de Iowa, a eliminação definitiva de todos os sintomas é um processo que poderá demorar de 6 semanas até alguns meses.
Apesar destes sintomas serem bastante comuns, não são experienciados por todos os pacientes.
Após cada etapa da cirurgia o paciente deve consumir alimentos que não exijam grande esforço no maxilar. Alimentos líquidos e macios deverão ser a base da alimentação durante esse período, ajudando a evitar novas lesões que apenas contribuirão para dificultar ainda mais o processo de recuperação.
Os alimentos sólidos só deverão voltar a ser consumidos após a autorização do dentista, caso contrário haverá sempre o risco dos resultados pretendidos nunca virem a ser obtidos.
Felizmente, com os recentes avanços tecnológicos já é possível minimizar eficazmente os efeitos secundários desagradáveis resultantes da cirurgia.
Muitos dos novos procedimentos utilizados por cirurgiões envolvem a colocação de implantes de forma menos invasiva, exigindo menos cortes e, consequentemente, menos efeitos secundários que lhes costumam estar associados.
Dentista, Cirurgiã Dentista - CRO MG nº 45914
A Drª Raquel Borges Camelo Surette é formada em odontologia pelo centro universitário Newton Paiva em 2015. Finalizando a especialização em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial pela universidade federal de Minas Gerais em dez 2018 hospital metropolitano Odilon Berehns.
Frequentou o estágio não remunerado no hospital da baleia com equipe dr belini freire Maia de 2014 a 2016 em cirurgia Ortognatica.
Frequentou o Estágio não remunerado no hospital de pronto socorro João XXIII de 2014 a 2016 em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial equipe dr Bernardo greco.
Efetiva no Institute for Advanced dental Studies clínica dr. Marcelo camelo desde 2015.
Possuí o registro no conselho Federal de Odontologia nº CRO/MG/45914
Contatos: Tel. 31 33359300 - 31 995059300
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