Infecções Ginecológicas

Revisão Clínica: Drª Raquel Pires (Nutricionista - CRN-6 nº 23653). Atualizado: 08/09/24

Infecções ginecológicas – multiplicidade perigosa

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Candidose – É a infecção mais frequente; a candidose mucocutânea atinge o revestimento da vagina, da vulva ou do resto do corpo. Não é uma doença muito grave, mas tem repercussões muito aborrecidas, dando muito desconforto e mal estar. É, em alguns casos, uma doença sexualmente transmissível.

Na candidose, existem duas situações distintas: a infecção aguda ou ocasional, facilmente tratável com um antifúngico, e a recidivante, quando a mulher tem infecções repetidas causadas por aquele fungo, e que tem difícil tratamento.

A candidose pode ser mais grave quando ocorre nas grávidas, o que «pode provocar parto pré-termo ou ruptura de membranas», assegura o Prof. Martinez de Oliveira.

Bacteriose vaginal – Caracteriza-se essencialmente por um mau cheiro genital, que se agrava em meio alcalino, isto é, depois de uma lavagem com água e sabão ou após as relações sexuais, devido ao contacto com o esperma.

«Trata-se de uma infecção plurimicrobiana, pouco diagnosticada, mas que poderá ter algumas complicações graves», sublinha o mesmo médico.

Infecção por tricomonas – Também dá um fluxo mal cheiroso e é uma doença sexualmente transmissível (DST). Menos prevalente do que as outras duas cura-se facilmente, mas existe um grupo de pessoas que têm recidivas, por infestações repetitivas ou outras razões que se desconhecem.

Clamidíase – É a mais frequente das infecções que afectam o aparelho genital alto. Muitas vezes silenciosas, pode dar corrimento purulento.

É causa de esterilidade (impossibilidade de gerar filhos) e de dor pélvica crónica. O seu diagnóstico é fundamentalmente laboratorial, mas em Portugal continua a ser infelizmente ignorado.

Candilomas – É uma das doenças venéreas clássicas, mas algumas variedades mais «silenciosas» têm sido descritas nos últimos anos.

Quando atinge alguns órgãos, como o colo do útero, pode originar modificações que eventualmente evoluem para cancro.

Herpes vaginal– Pouco diagnosticada entre nós por falta de meios disponíveis, é uma das doenças sexualmente transmissíveis hoje «redescobertas», dado o seu papel coadjuvante na aquisição do vírus do SIDA.

Tuberculose – «É uma doença silenciosa, uma doença infecciosa pélvica genital», informa Martinez de Oliveira. Não é frequente, mas dá esterilidade.

Quase esquecida, é hoje preocupante devido ao surgimento de estirpes multirresistentes, imunes aos antibióticos e ao aumento do número de casos da doença sistémica em Portugal.

Outras – Depois temos as outras doenças sexualmente transmissíveis mais clássicas, como a sífilis, a gonorreia, a doença de Ducrey, mas que parecem já não ter a expressão que tinham há alguns anos.

Nota: Este conteúdo, desenvolvido com a colaboração de profissionais médicos licenciados e colaboradores externos, é de natureza geral e apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento médico. Este Conteúdo não pretende substituir o aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento. Consulte sempre o seu médico ou outro profissional de saúde qualificado sobre a sua condição, procedimento ou tratamento, seja um medicamento prescrito, de venda livre, vitamina, suplemento ou alternativa à base de ervas.
Autores
Drª Raquel Pires (Nutricionista - CRN-6 nº 23653)

Nutricionista Clínica - CRN-6 nº 23653

A Drª Raquel Pires é Nutricionista, Health Coach e Personal Diet, com grande experiência em atendimento em consultório e Idealizadora do Projeto ESD (Emagrecimento sem Dor).

Formação Acadêmica

- Graduada pela Universidade Santa Úrsula. - Pós Graduada em Nutrição Clínica. - Pós Graduada em Prescrição de Fitoterápicos e suplementação Nutricional Clínica e Esportiva. - Pós Graduada em Nutrição Aplicada ao Emagrecimento e Estética.

Também pode encontrar a Drª Raquel no Linkedin, Facebook e Youtube

Marcação de consultas 85-99992-2120

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    Última atualização da página em 08/09/24