A inseminação artificial (IA) é uma técnica de reprodução assistida simples e de custo baixo em que são introduzidos espermatozoides de forma artificial no útero da mulher. O objetivo é produzir a fecundação e alcançar a gravidez.
É um procedimento indolor e menos invasivo do que outras técnicas reprodutivas, como a fertilização in vitro (FIV). Dependendo da origem da amostra de sêmen utilizada, o método divide-se em dois tipos:
- Inseminação artificial homóloga (IAH) ou conjugal (IAC): quando é usada uma amostra de sêmen do parceiro. A probabilidade de gravidez nestes casos é próxima de 15-41%.
- Inseminação artificial heteróloga ou de um doador (DAI): Realizada com espermatozoides de bancos de esperma. A taxa de sucesso nestes casos é de 20 a 63%.
O preço do tratamento pode varia dependendo da clínica e das necessidades de cada paciente, mas geralmente varia entre € 600-1400.
Taxas de sucesso e preços indicativos
Técnica | Taxa de sucesso | Preço médio indivativo |
---|---|---|
Inseminação Artificial Conjugal (IAC) | Até 41% | 1140 EUR |
Inseminação artificial de dadores (IAD) | Até 63% | 1490 EUR |
O que é inseminação artificial?
A inseminação artificial consiste em depositar uma amostra de sêmen previamente processada no interior do útero.
Para o procedimento ser realizado o especialista introduz uma cânula na cavidade uterina através da vagina, guiada por ultrassonografia. É feito durante o período ovulatório da mulher com o objetivo de aumentar as chances de sucesso.
A fertilização do óvulo por parte do espermatozoide ocorre nas trompas de Falópio, assim como acontece quando a gravidez é produzida naturalmente. As diferenças são o modo como os espermatozoides são introduzidos no órgão reprodutor feminino e o fato dos espermatozoides terem sido previamente selecionados de uma amostra de sêmen.
Outra diferença importante é que, na IA, o momento da ovulação da mulher é controlado através de ultrassonografias, para coincidir com o momento em que é realizada a inseminação e, assim, aumentar a probabilidade de sucesso.
Além disso, é mais comum a mulher receber medicação hormonal para estimular o crescimento folicular, o que também aumenta as chances de gravidez.
Portanto, a probabilidade de gravidez é ligeiramente superior àquela conseguida através das relações sexuais, embora continue a depender fundamentalmente da capacidade de fertilização do esperma e da capacidade de implantação do embrião gerado após a fertilização.
O tratamento passo a passo
Abaixo descrevemos os principais passos de todo o procedimento:
Estimulação ovariana: são administradas baixas doses de hormônios (gonadotrofinas) para estimular a produção ovariana e realizam-se controles periódicos para avaliar o desenvolvimento folicular.
Indução da ovulação: quando durante um controle se observa um ou dois folículos com um bom desenvolvimento (18 mm de diâmetro), desencadeia-se a ovulação, geralmente com o uso do hormônio hCG, e programa-se a inseminação.
Preparação do sêmen: É o processo de preparação da amostra de sêmen para que ela seja concentrada em espermatozoides móveis e não contenha outros tipos celulares ou plasma seminal.
Inseminação: No momento da ovulação, é depositada uma pequena amostra de sêmen (0,5 ml normalmente) no útero da mulher através de uma cânula. Não é necessária anestesia.
Suporte da fase lútea: Nesta fase é administrada progesterona por via oral ou vaginal para facilitar a implantação do embrião no endométrio, e assim, atingir a gravidez.
Tipos de inseminação artificial
Dependendo da origem do sêmen utilizado, a técnica divide-se em dois tipos:
- Conjugal (IAC) ou homóloga (IAH), com sêmen do casal.
- Do Dador (IAD) ou heteróloga.
O tratamento também pode ser classificado com base no local exato do sistema reprodutor feminino onde os espermatozoides são depositados:
- Intratubária: nas trompas de falópio.
- Intracervical: no colo do útero ou cérvix.
- Intravaginal: na vagina, assim como na relação sexual.
- Intrafolicular: no interior do folículo ovariano.
- Intra-uterina: na cavidade uterina.
A inseminação artificial intra-uterina é a mais usada, pois é a que oferece melhores resultados. As restantes são usadas apenas nos casos em que a técnica intra-uterina não é possível. Portanto, quando falamos de inseminação artificial, geralmente referimo-nos ao método intra-uterino.
Quando fazer?
A inseminação artificial é indicada em várias situações, sempre com o objetivo de facilitar a gravidez. Nos casos em que seja possível atingir a gravidez tanto através da fertilização in vitro (FIV) como da inseminação artificial, a técnica escolhida deve ser sempre a menos invasiva, que neste caso é a inseminação artificial.
Na sequência mostramos as alterações da fertilidade que podem ser resolvidas com a inseminação artificial, dependendo da técnica utilizada: (conjugal (IAC) ou heteróloga (DAI):
Indicações da IAC (homóloga ou conjugal)
A IAC está indicada nos seguintes problemas de fertilidade:
Esterilidade feminina por fator cervical.
Endometriose leve ou moderada.
Alterações no ciclo ovulatório: nos casos de síndrome dos ovários policísticos (SOP), anovulação ou problemas na fase folicular.
Impossibilidade de depositar o sêmen na vagina: ejaculação retrógrada, vaginismo, ejaculação precoce, impotência sexual.
Fator masculino leve: mudanças nos parâmetros de esperma, que não sejam muito graves, uma vez que é necessário um mínimo de espermatozoides para realizar a AI com probabilidade de sucesso.
Esterilidade de origem desconhecida: quando as análises prévias não mostram nenhuma patologia específica, recomenda-se iniciar a AI. Embora não tenha sido diagnosticada nenhuma patologia, não significa que ela não exista.
Esterilidade de causa imunológica: incompatibilidade entre o sistema reprodutivo feminino e o esperma. Geralmente é produzido pela fabricação de anticorpos da mulher que destroem os espermatozoides. Não é uma causa muito comum e ainda não se conhece o mecanismo para tal ocorrer.
Indicações da IAD (heteróloga ou de um doador)
Ainda que geralmente se tenta primeiro fazer a inseminación artificial com o sémen do futuro pai, há ocasiões em que não é possível e é necessário recorrer ao esperma de um dador:
Ausência de parceiro masculino: mulheres solteiras ou casais de lésbicas.
Doenças genéticas do homem detetadas pelo diagnóstico genético pré-implantacional (PGD), cuja transmissão para o feto não pode ser evitada.
Fator masculino grave: nos casos em que, após vários ciclos de microinjecções Intracitoplasmáticas de espermatozoides (ICSI) não foi possível atingir a gravidez, e as características da mulher são favoráveis a essa técnica.
Doenças sexualmente transmissíveis no homem: quando não se consegue garantir que não há vírus no sêmen, ou seja, quando há um grande risco de infectar a mulher.
Requisitos
A inseminação artificial é geralmente a primeira técnica reprodutiva recomendada quando um casal não consegue engravidar após 12 meses de atividade sexual sem sucesso. No entanto, para realizá-la são necessários alguns requesitos.
Quando a mulher ou o homem não preenchem os requisitos necessários, aplicam-se outras técnicas como a FIV. Entenda O que é e como é feita a Fertilização In Vitro (Passo a passo).
Os requisitos para realizá-la e as condições mínimas que determinam se a técnica tem o potencial de atingir a gravidez são os seguintes:
É necessário descartar o risco de uma possível infecção (hepatite B ou C, HIV, sífilis, etc.) para garantir que não existe risco de contágio do casal ao futuro bebê.
É necessário verificar a permeabilidade tubária da mulher. Através de várias técnicas, tais como a histerosalpingografia (HSG) ou laparoscopia, pode-se obrervar se as trompas de Falópio são funcionais, já que a fecundação ocorre no seu interior.
É necessário que o homem tenha uma boa qualidade seminal. Deve ser realizado um espermograma com contagem de espermatozoides móveis. Os resultados do exame exigem uma contagem acima de 3 milhões de espermatozoides móveis progressivos após o treinamento.
Por fim, também se deve tem em conta o fator idade, que influencia diretamente as chances de sucesso. A idade acima de 36 anos nas mulheres começa a reduzir as chances de gravidez, então mulheres com idade entre 37 e 38 anos ou mais são recomendadas a recorrer diretamente à fertilização in vitro.
Idades acima de 36 anos nas mulheres começam a reduzir as possibilidades de gravidez. Portanto, as mulheres com 37 – 38 anos ou mais, são recomendadas a recorrer diretamente à fertilização in vitro.
Resultados e probabilidade de gravidez
O sucesso da IA é determinado por vários fatores, como a idade da mulher, a espessura do endométrio, a qualidade do esperma, o tempo de esterilidade, a causa ou origem de infertilidade …
A eficácia dos resultados varia entre as clínicas. A taxa de gravidez de uma mulher com menos de 35 anos que realiza o tratamento com o sémen do cônjuge varia entre 15 a 41%. No caso do sêmen ser de um doador, a taxa de siucesso é de 20 a 63%.
Vários estudos mostram que é apropriado realizar inseminações em série se a gravidez não for alcançada. O mais recomendado é realizar 4 ciclos, e se a gravidez não for alcançada, aí sim, deve-se usar outro método de reprodução assistida, como a fertilização in vitro ou ICSI. A partir da quarta tentativa, as taxas de sucesso não melhoram.
Vantagens e diferenças com a fertilização in vitro
A principal vantagem da inseminação artificial é que se trata de uma técnica simples, já que não requer intervenção cirúrgica, como ocorre no caso da FIV. Além disso, não é necessária anestesia, pois o procedimento não causa dor.
Outra vantagem importante é o preço. Ao ser menos complexa, o valor também diminui consideravelmente em comparação com outros tratamentos que exigem mais equipamentos e uma maior equipa médica.
Além disso, o tratamento recebido pela mulhere para a estimulação ovariana é mais leve do que o administrado na FIV, o que também leva a uma maior redução do preço.
Outra diferença com a fertilização in vitro é que na IA os óvulos usados serão da futura mãe. Na FIV, uma vez que a fertilização ocorre em laboratório, os óvulos podem ser de um doador nos casos em que não é possível usar os próprios óvulos.
Além disso, é uma técnica de reprodução assistida muito mais próxima do processo natural em comparação à FIV, pois embora o sêmen seja despositado artificialmente ou com assistência médica, a fertilização em si é natural.
Problemas, riscos e efeitos colaterais
Embora cada vez seja menor o número de problemas associados à IA, em alguns casos podem ocorrer algumas complicações, como as seguintes:
Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO): ocorre como uma resposta excessiva à medicação hormonal. No entanto, a estimilação usada na IA geralmente é leve e o desenvolvimento ovariano é monitorado a todo o momento através de ultrassonografia, portanto, o risco é baixo.
Gravidez gemelar ou múltipla: devido à estimulação de vários folículos, pode ocorrer uma gravidez gemelar, especialmente em mulheres mais jovens. No entanto, as clínicas cada vez se esforçam mais para evitar essa situação, já que uma gestação múltipla envolve muito mais riscos durante a gravidez e o parto.
Gravidez ectópica: existe risco de 4% recorrendo à inseminação artificial, enquanto que através do ciclo natural seria de apenas 0,8%.
Aborto: ocorre principalmente nas primeiras semanas de gestação e a taxa é de 20%.
Infecções: são pouco frequentes graças aos protocolos de anti-sepsia e esterilização usados nas clínicas de reprodução assistida, mas existe sempre a possibilidade de ocorrerem.
Quanto aos efeitos colaterais do processo não são graves ou comum, embora possa haver desconforto ou desconforto devido à medicação ou a introdução da cânula, o que pode provocar uma ligeira hemorragia depois de inseminação artificial.
Preços
O custo de um procedimento de inseminação artificial conjugal (IAC) pode variar muito de uma clínica para outra. O preço médio pode variar de € 600 a mais de € 1.000.
É importante perceber que geralmente o preço não inclui medicação. Portanto, devem ser acrescido o preço dos medicamentos utilizados para estimular o ovário e a progesterona para preparar o endométrio, se necessário.
Se a mulher realizar uma inseminação com esperma de um doador, o preço final ficará em média entre € 900 a 1.500, já que a necessidade de recorrer a um banco de sêmen torna o processo mais caro.
Algumas clínicas oferecem descontos em uma segunda e terceira inseminação, portanto, é recomendado esclarecer-se sobre esse possível benefício, para ter uma ideia mais completa do orçamento.
Embora os centros públicos ofereçam o tratamento, as exigências por vezes são muito rigorosas e muitos casais são forçados a recorrer a clínicas privadas. No público os medicamentos são comparticipados em cerca de 70% para os beneficiários do SNS.
Inseminação Artificial Caseira
Embora muitos considerem a inseminação artificial em casa mais mais um tipo de IA, não verdade não é. A AI é um processo de reprodução medicamente assistida. Portanto, se o procedimento for feito em casa, não podemos associa-la à reprodução assistida. Esta prática também é conhecida como auto-inseminação.
Com a IA medicamente assistida a taxa de gravidez é melhorada devido à preparação tanto da mulher como do sêmen do homem. No entanto, o sucesso da inseminação artificial caseira não é melhor ou pior do que o simples ato de fazer sexo.
O tratamento em casa é uma escolha muito comum em mulheres solteiras ou casais de lésbicas sem problemas de fertilidade feminina, já que não exige a necessidade da mulher ter que manter uma relação sexual com um homem ou recorrer a uma clínica de reprodução.
Dúvidas frequentes
Posso ser mãe solteira por inseminação artificial?
Sim, a Lei n.º 17/2016, de 20 de junho (em Portugal), sobre a reprodução humana assistida permite a maternidade sem a necessidade de um parceiro masculino.
Se eu for mãe solteira, é melhor recorrer a uma inseminação artificial ou a uma fertilização “in vitro”? Qual é a diferença?
Cada caso deve ser avaliado de forma personalizada, mas normalmente, nos casos de mulheres solteiras que não apresentam nenhum sinal de esterilidade, a técnica de eleição é a inseminação artificial. Porque é a mais confortável para a mulher e também a mais econômica.
Nos casos em que existe algum indício de que não será possível obter a gravidez através da IA, será escolhida a fertilização in vitro (FIV). Por exemplo, se a mulher tiver as trompas de falópio bloqueadas ou uma baixa reserva ovariana.
Os sintomas de gravidez após a inseminação artificial são os mesmos como se a gestação fosse alcançada naturalmente?
Sim, são muito semelhantes. No entanto, no caso da inseminação artificial, podem haver alguns sintomas derivados da mediação hormonal necessária para a estimulação ovariana, e não são propriamente um sintoma de gravidez.
Depois de uma inseminação artificial, podem se ter relações sexuais?
Sim, desde que não se machuquem e não haja contra indicação do especialista. Na verdade, alguns especialistas recomendam o ato porque defendem que aumenta as chances da mulher engravidar.
Ginecologista e Obstetra - CRM SP-119093
Dra Camille Vitoria Rocha Risegato - CRM SP nº 119093 é formada há 14 anos pela Fundação Técnico Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro.
> Consultar CRM (Fonte: https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_medicos&Itemid=59)
Dra Camille mudou-se para São Paulo onde realizou e concluiu residência médica em Ginecologia e Obstetrícia (RQE nº 25978) no Centro de Referência de Saúde da Mulher no Hospital Pérola Byington em 2007.
Em 2008 se especializou em Patologia do Trato Genital Inferior nesse mesmo serviço. Ainda fez curso de ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia na Escola Cetrus.
Trabalha em setor público e privado, atendendo atualmente em seu consultório médico particular situado na Avenida Leoncio de Magalhães 1192, no bairro do jardim São Paulo, zona norte de São Paulo.
Também pode encontrar a Dra Camille no Linkedin, Facebook e Instagram
.- Agarwal S, Mittal S (2004). A randomised prospective trial of intrauterine insemination versus timed intercourse in superovulated cycles with clomiphene. Indian J Med Res; 120: 519– 522.
- Allegra A, Marino A, Coffaro F, Scaglione P, Sammartano F, Rizza G, Volpes A (2007). GnRH antagonist-induced inhibition of the premature LH surge increases pregnancy rates in IUI-stimulated cycles. A prospective randomized trial. Hum Reprod; 22: 101 – 108.
- Bensdorp AJ, Cohlen BJ, Heineman MJ, Vandekerckhove P (2007). Intra Uterine Insemination for male subfertility. Cochrane Database Syst Rev;Art No.: CD000360.
- Boomsma CM, Heineman MJ, Cohlen BJ, Farquhar C (2007). Semen preparation techniques for intrauterine insemination (Review). Cochrane Database Syst Rev; Art No.: CD004507.
- Cantineau AEP, Heineman MJ, Cohlen BJ (2003). Single versus double intrauterine insemination (IUI) in stimulated cycles for subfertile couples. Cochrane Database Syst Rev; Art. No.: CD003854.
- Goldberg JM, Mascha E, Falcone T, Attaran M (1999). Comparison of intrauterine and intracervical insemination with frozen donor sperm: a meta-analysis. Fertil Steril; 72(5):792-5.
- Gomez-Polomares JL, Juliia B, Acevedo-Martin B, Martinez-Burgos M, Hernandez ER, Ricciarelli E (2005). Timing ovulation for intrauterine insemination with a GnRH antagonist. Hum Reprod;20:368 – 372
- Goverde AJ, Lambalk CB, McDonnell J, Schats R, Homburg R, Vermeiden JPW (2005). Further consideration on natural or mild hyperstimulation cycles for intrauterine insemination treatment: effects on pregnancy and multiple pregnancy rates. Hum Reprod; 20:3141– 3146.
- Ibérico G, Vioque J, Ariza N, Lozano JM, Roca M, Llàcer J, Bernabeu R (2004). Analysis of factors influencing pregnancy rates in homologous intrauterine insemination. Fertil Steril;81:1308 – 1313.
- O’Brien P, Vandekerckhove P (2001). Intra-uterine versus cervical insemination of donor sperm for subfertility (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1. Oxford: Update Software.
- Ragni G, Somigliana E, Vegetti W. (2004) Timing of intrauterine insemination: where are we? Fertil Steril;82:25 – 26.
- The ESHRE Capri Workshop Group (2009). Intrauterine insemination. Human Reproduction Update; 15 (3): 265–277.64
Ajude-nos a melhorar a informação do Educar Saúde.
Encontrou um erro? Está faltando a informação que está procurando? Se ficou com alguma dúvida ou encontrou algum erro escreva-nos para que possamos verificar e melhorar o conteúdo. Não lhe iremos responder diretamente. Se pretende uma resposta use a nossa página de Contato.