A manga (Mangifera indica L.) é um dos 3 ou 4 frutos tropicais mais finos. É o fruto que se obtém da mangueira. Tem uma forma oval ou esférica, a pele não é comestível e a cor varia de amarelo pálido a vermelho intenso.
A polpa é pegajosa e a sua cor varia de amarelo a laranja. O sabor da manga madura é doce, mas quando está verde é bastante ácido. A manga é sumarenta e fibrosa, mas as variedades melhoradas são menos fibrosas, e possui um caroço no interior.
O seu tamanho varia entre 5-20 cm de comprimento, pesa cerca de 300-400 g, e alguns frutos chegam a pesar mais de um quilo. A manga é também conhecida como ‘pêssego dos trópicos’ por causa da cor alaranjada e do agradável sabor.
O cheiro é o sinal mais fiável e revelador sobre o estado de maturação. Quando o fruto está maduro cede com facilidade à pressão dos dedos.
Pelo seu extraordinário sabor, aroma, cor e textura, a manga é ideal para ser consumida sozinha, em saladas de fruta, para elaborar sorvetes, tortas e marmeladas, misturar em saladas e mesmo para cozinhar como condimento de carnes e peixes.
Na Índia, a manga verde é o ingrediente básico para elaborar o tradicional chutney. As mangas são laxantes e altamente nutritivas. Também são uma importante fonte de vitamina A e têm pequenos teores de vitamina B e C.
Por cada 100 g de manga comestível fornecem-se 60,28 kcal, 0,5 g de proteínas, 0,10 g de gordura, 15,30 g de hidratos de carbono, e 1,50 g de fibra. Entre os minerais destaca-se o ferro, mas a manga também fornece potássio, fósforo, sódio e cálcio.
As mangas maduras não suportam bem o transporte porque são muito sensíveis a golpes e as baixas temperaturas (inferiores a 13ºC) provocam danos. Os frutos colhidos verdes podem alcançar a maturação a uma temperatura entre 25ºC e 30ºC.
A temperatura óptima de conservação para mangas maduras e verdes é de cerca de 13ºC e a humidade relativa óptima oscila entre os 90-95%.
Se a manga está verde pode ser deixada à temperatura ambiente até alcançar o ponto óptimo para o seu consumo. Apenas se se quiser consumir fria é que se coloca a manga no frigorífico antes de servi-la, e só durante o tempo necessário para o seu arrefecimento.
Tipos e Variedades de Manga
As cultivares de manga podem agrupar-se em 3 grupos principais:
– Cultivares da Índia: Possuem um acentuado sabor a terebentina. O comprimento das fibras e a cor da pele são muito variáveis, existindo algumas cultivares com a pele muito vermelha. A maioria é doce e possui um baixo teor em ácidos.
– Cultivares da Indochina e Filipinas: São muito doces, sem fibra nem sabor a terebentina. A epiderme é verde-amarelada. Carabao é a cultivar mais importante das Filipinas, exportando-se em quantidades consideráveis para o Japão. Sob o nome de Manila é também uma das mais importantes cultivares do México.
– Cultivares da Florida: A cultivar Haden desenvolveu-se na Florida a partir de sementes da cultivar Mulgoba, em 1910.
As seguintes características tornaram-na muito popular no comércio internacional: pele de cor vermelha atractiva, alta resistência da pele, o qual é muito importante para o transporte a longa distância, e um teor em ácidos relativamente alto.
Desde 1940 têm-se desenvolvido na Florida um grupo de cultivares com características semelhantes à Haden, como por exemplos a ‘Tommy Atkins‘, ‘Zill‘,’Torbet’, ‘Kensington’, ‘Irwi’, ‘Haden Glen‘, ‘Lippens‘, ‘Van Dyke‘. ‘Sensation‘, ‘Osteen’ e ‘Keitt‘.
A ordem de maturação na Florida é praticamente a mesma das outras zonas de cultivo. Dentro de uma zona, o período de maturação para a totalidade das cultivares de manga é de aproximadamente 3 meses. De seguida descrevem-se algumas dessas cultivares:
Haden Glen
Teve origem na variedade hindú ‘Mulgoba’, por cruzamento natural ocorrido na Florida. O fruto é de tamanho médio a grande, com 14 cm de comprimento no máximo e 680 g de peso. A forma é ovada ou arredondada e apresenta uma pele de cor amarelo vivo com manchas púrpuras, com numerosas lenticelas brancas.
A base é arredondada, com pedúnculo inserido na região central, ápice arredondado, com pico comprimido, casca grossa, lisa e firme, separando-se facilmente da polpa. A polpa é firme e é amarelo-alaranjada, tem poucas fibras finas, principalmente à volta do caroço. O caroço é oblongo, com muitas fibras e 7 veias salientes em posição transversal ao eixo. Semente monoembrionária.
Irwin
Resulta de uma semente da variedade ‘Lippens’, plantada em Miami, em 1939. Fruto de forma ovóide, ligeiramente comprimido lateralmente.
Tamanho médio a pequeno, com frutos a pesar entre os 225 g e 340 g, podendo alcançar os 450 g. A sua cor básica é o vermelho claro com manchas vermelhas mais escuras. As lenticelas são pequenas e brancas. A polpa tem pouca fibra, sabor suave e doce, medianamente aromática e de excelente qualidade.
Tommy Atkins
Teve origem seminal de progenitores desconhecidos na Florida (EUA), em 1922. Fruto médio a grande, de 450 a 710 g, ovóide mas ligeiramente oblongo, base arredondada, pedúnculo inserido obliquamente numa cavidade estreita, pequeno pico lateral, extremidade grande e arredondada.
Cor amarelo-laranja com manchas entre vermelho claro a escuro, com uma mancha castanho púrpura sobre o lado exposto ao sol. Semente comprida e ligeiramente curva com fibras longas e finas. Árvore muito alta e ramos fortes. Os frutos crescem em grandes grupos.
Zill
Originada a partir de uma semente de ‘Haden’, plantada na Florida em 1922. Fruto cordiforme, um pouco comprimido lateralmente, pequeno, que pode pesar entre 250-300 g e de cor rosa-avermelhado sobre um fundo amarelo.
Base arredondada, pedúnculo inserido de modo oblíquo e a casca não se separa facilmente da polpa. Esta é amarelo claro, firme, sem fibras e apresenta um ligeiro sabor a terebentina. A semente é pequena, apresentando uma pequena faixa de fibras pequenas e finas na região ventral. Árvore vigorosa de copa aberta.
Keitt
Foi obtida em Miami em 1939 a partir de uma semente de ‘Brooks’. Frutos de forma ovada, de tamanho médio a grande, com pesos que oscilam entre os 450 g e 650 g, com unos 112 a 118 mm de comprimento, de base arredondada, com pedúnculo inserido de forma oblíqua, de cor amarela com manchas vermelhas, muito atractivo.
A pele não se separa facilmente da polpa, que é amarela e não tem fibras, excepto junto à semente. Semente pequena, monoembrionária.
Sensation
Originada de uma semente de proveniência desconhecida e plantada em Miami. Frutos de tamanho médio a pequeno, com 105 mm de comprimento e com 280 g a 340 g de peso, embora certos frutos possam pesar 500 g. Forma ovada, cor amarelo forte com manchas avermelhadas e numerosas lenticelas pequenas e amarelas. Semente pequena, monoembrionária.
Lippens
Surgiu de uma semente de ‘Haden’ em 1931, na Florida. Fruto de tamanho médio a grande, de 11-12 cm de comprimento e de 340 a 550 g de peso. Sem fibra, de forma ovada, levemente achatado, de cor amarelo intenso, com um lado vermelho brilhante e poucas lenticelas amarelas.
Van Dyke
Seleccionada em 1940 na Florida, boa produtividade, moderada resistência à antracnose. Fruto muito vermelho e atractivo, polpa de óptima qualidade, sem fibra, tendo como o defeito o pequeno tamanho do fruto que oscila entre 280 g e 400 g.
Actualmente, a investigação procura obter novas variedades de manga como a ‘Nomi’, ‘Tango’, ‘Shelly’, etc.. Estas cultivares estão melhor adaptadas às condições de cada área de produção onde foram obtidas.
As variedades mais importantes a partir das quais se desenvolveram as principais cultivares são as seguintes:
Mulgoba
Fruto de tamanho médio, de forma ovado-globosa, de 9-12 cm de comprimento e 7-9 cm de largura. Fruto de cor amarelo forte, às vezes vermelho no ápice e junto ao pedúnculo, com pintas superficiais de pequeno tamanho e cor amarelo pálido.
A pele é grossa, forte e firme. A polpa, de cor amarelo-laranja, é suave, sem fibras, de aroma e sabor agradáveis, mas um pouco picante. Sementes compridas. É uma excelente variedade para climas secos; cultiva-se na Florida, e já foi ensaiada em Israel e nas Ilhas Canárias.
Amini
Fruto de pequeno tamanho e em forma de rim. O seu peso varia entre 170-200 g, e as suas dimensões oscilam entre 7-9 cm de comprimento e 7-8 cm de largura. De cor verde amarelado, escarlate na base e com pintas de cor amarelo pálido; a casca é grossa e de superfície lisa.
A polpa é de excelente qualidade, sem fibras, é de cor vermelho pálido e muito sumarenta. Semente delgada ou oval. Também se cultiva nas Ilhas Canárias.
Pairi
Tem tamanho regular, forma ovada, 200-300 g de peso; 7-9 cm de comprimento e 7-8 cm de largura. Cor verde-amarelada, escarlate na base e pintas pequenas de cor amarelo-esbranquiçado. Casca de grossura média.
Polpa amarelo-laranja, compacta, sumarenta, sem fibras, doce e de perfume pronunciado. Semente grossa. Originário da Florida, cultiva-se nas Canárias, em Israel e no Hawai.
Camboyana
Tamanho regular, forma alongada, de 10-12 cm de comprimento e 6-7 cm de largura. Cor verde-amarelado com muito poucas pintas. Pele suave e delgada. Polpa de boa qualidade, sem fibras, de cor amarelo intenso, muito sumarenta; sabor aromático e ligeiramente ácido. É muito cultivada no Camboja, de onde é originária.
Sansersha
De grande tamanho, pesa entre 500 g e um quilo, em forma de pêra, com 17-22 cm de comprimento e de 9-11 cm de largura. Cor amarelo forte, ligeiramente avermelhado, com numerosas pintas pequenas de cor amarelo-acinzentado.
É um fruto excelente para conserva e não tanto para consumir em fresco; a sua polpa é carnosa, relativamente sumarenta, sem fibras e um pouco ácida. A semente é ligeiramente curva e delgada.
Planta – A Árvore da Manga
Mangifera indica L. é o membro mais importante da família Anacardiaceae. A maioria das espécies desta família caracterizam-se por possuírem canais de resina e muitas são famosas pela sua seiva irritante e venenosa, que pode ocasionar dermatites severas.
A mangueira típica é uma árvore de folha perene e de tamanho médio, 10-30 m. O tronco é mais ou menos recto, cilíndrico e de 75-100 cm de diâmetro. A sua casca é de cor cinzenta e a copa é densa e ligeiramente oval ou globular.
Os ramos são grossos e robustos, frequentemente com grupos alternados de entrenós longos e curtos. As folhas são alternas, espaçadas irregularmente ao longo dos ramos, com um pecíolo comprido ou curto.
O limbo da folha é oblongo-lanceolado, coriáceo, liso nas duas páginas, mas de cor verde escuro brilhante na página superior e verde-amarelado na inferior. Estas folhas medem 10-40 cm de comprimento e 2-10 cm de largura.
Classificação científica | ||||||||||||
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| ||||||||||||
Nome binomial | ||||||||||||
Mangifera indica L. 1753 | ||||||||||||
Sinónimos | ||||||||||||
Mangifera austroyunnanensis Hu Rhus laurina Nutt. |
Em condições naturais a mangueira possui uma raiz principal pivotante e um sistema de raízes superficiais cuja concentração é máxima nos primeiros 250 cm de solo. As flores da mangueira começam a abrir durante a noite e ao início do dia, alcançando a abertura máxima entre as 9 e 11 horas da manhã.
As flores poligâmicas produzem-se nos cimos densos ou nos últimos raminhos e são verde-amareladas, com 0,2-0,4 cm de comprimento e 0,5-0,7 cm de diâmetro quando estão estendidas.
As sépalas são livres, caducas, ovadas ou ovado-oblongas, um pouco agudas ou obtusas e de cor verde-amarelado ou amarelo claro. As pétalas permanecem livres do disco e são caducas, ovóides ou ovado-oblongas e têm as pontas curvadas.
São branco-amareladas, têm as nervuras roxas e três ou cinco tiras de cor ocre que depois se tornam alaranjadas. Estas pétalas medem 0,3-0,5 cm de comprimento e 0,12-0,15 de largura.
As pétalas velhas por vezes têm as margens rosadas, o disco grande e 4 ou 5 lóbulos acima da base das pétalas. Podem ter de 4 a 5 estames de diferente comprimento, sendo férteis apenas um ou dois deles.
Os estames perfeitos medem 0,2-0,3 cm de comprimento e têm as anteras ovado-oblongas, obtusas e lisas.
Os grãos de pólen germinam entre uma a duas horas após a sua adesão ao estigma. A polinização é entomófila, realizada principalmente por insectos da ordem Díptera, como a mosca caseira, mas também por diversos himenópteros (abelha comum), por lepidópteros (borboletas) e por heterópteros.
Botanicamente o fruto é uma drupa, de forma e tamanho variáveis. Geralmente é ovado-oblonga, notavelmente achatada, arredondada ou obtusa nos extremos, de 4-25 cm de comprimento e 1-10 cm de grossura.
É de cor verde, verde-amarelada, amarela, ou alaranjada quando está madura e algumas variedades estão tingidas de roxo, vermelho ou laranja. A manga é muito sumarenta e saborosa; o endocarpo é grosso e lenhoso, com uma camada fibrosa externa que se pode estender por dentro da polpa.
A semente é achatada, está coberta por testa e tegumento, é constituída em grande parte pelos cotilédones e não contém endosperma.
Origem e Produção da Manga
A mangueira é originária da área Indo Birmana e é cultivada pelo homem há mais de 4000 anos. A Índia, local onde ainda hoje existem florestas de mangueiras silvestres, continua a ser a principal zona de cultivo desta planta.
As mangueiras estenderam-se a quase todas as áreas tropicais: ao Sul e Sudeste da Ásia, à Austrália, a Madagáscar, a Este de África, do Brasil e América Central. Cresce também em zonas subtropicais de clima favorável como Florida, África do Sul, Israel, Chipre e Egipto.
No que se refere aos subtrópicos, é provável que a mangueira tenha sido introduzida no Sul de África no século XVI a.C., chegando às Canárias e à Madeira na segunda metade do século XVIII e aos Estados Unidos da América (Florida e Hawai), à Austrália e a Israel no século XIX.
Foram os portugueses que introduziram a mangueira na América, quando no século XVIII a levaram para o Brasil, e também na África ocidental. Os espanhóis, por seu lado, contribuíram para a expansão da mangueira na América, pois transportaram pequenas árvores produtoras das Filipinas para o México.
A sua introdução no Sul de Espanha deu-se apenas no século XX. Por outro lado, a obtenção, em 1910 na Florida, da excelente cultivar ‘Haden’ marcou o início do desenvolvimento moderno desta cultura.
A nível mundial, a manga ocupa o terceiro lugar, dentro dos frutos tropicais, em termos de produção e de importação, imediatamente após a banana e o ananás, e o quinto lugar quando se comparam todos os frutos.
Os dados da FAO do ano 2000 indicam que a produção mundial é de 24.975.204 toneladas e está distribuída pelos continentes da seguinte forma:
Continente | Toneladas |
África | 2.172.186 |
Ásia | 19.544.494 |
Europa | Não contabilizado |
América do Norte e Central | 2.086.478 |
Oceânia | 44.908 |
América do Sul | 1.127.138 |
Total | 24.975.204 |
No ano de 1998 a produção mundial foi de 23.455.000 t (verificando-se que a produção aumentou no ano 2000) e distribuiu-se da seguinte forma:
Continente | Toneladas |
África | 1.944.000 |
Ásia | 18.536.000 |
Europa | Não tem dados |
América do Norte e Central | 2.040.000 |
Oceânia | 43.000 |
América do Sul | 891.000 |
Total | 23.455.000 |
Como se observa, o principal produtor é a Ásia com 78% da produção mundial, seguida da África e da América.
O principal país produtor em 2000 foi a Índia (12.000.000 t), seguida da China, México, Tailândia e Paquistão.
Os dez principais países produtores de manga encontram-se no seguinte quadro:
País | Toneladas |
Índia | 12.000.000 |
China | 2.936.522 |
México | 1.529.307 |
Tailândia | 1.350.000 |
Paquistão | 937.705 |
Filipinas | 931.5000 |
Indonésia | 801.777 |
Nigéria | 729.000 |
Brasil | 605.000 |
Egipto | 232.000 |
Em todo o mundo importam-se 547.966 toneladas de mangas, segundo dados de 1999 da FAO.
Os principais países importadores são, em primeiro lugar, os Estados Unidos da América, os Países Baixos e os Emirados Árabes Unidos, conforme se pode observar no quadro em baixo.
País | Toneladas |
Estados Unidos de América | 219.144 |
Países Baixos | 63.398 |
Emirados Árabes Unidos | 38.000 |
China | 33.057 |
França | 30.559 |
Malásia | 25.422 |
Alemanha | 23.871 |
Reino Unido | 22.615 |
Arábia Saudita | 14.295 |
Singapura | 14.041 |
Em 1999 a Espanha importou 6382 toneladas, sendo o 14º lugar país importador a nível mundial.
O valor monetário das importações em 1999 ascendeu a 483.614 milhares de dólares.
Os Estados Unidos de América foram o país que mais dinheiro despendeu nas suas importações, seguido dos Países Baixos e da China.
No quadro seguinte mostram-se os dez países que mais capital gastaram na importação de manga.
País | Milhares de dólares |
Estados Unidos de América | 161.629 |
Países Baixos | 66.179 |
China | 34.752 |
França | 32.328 |
Alemanha | 27.392 |
Reino Unido | 25.728 |
Emirados Árabes Unidos | 19.000 |
Arábia Saudita | 15.583 |
Portugal | 12.079 |
Bélgica-Luxemburgo | 11.837 |
Portugal ocupa o nono lugar, enquanto a Espanha ocupa o décimo segundo com 6.781 milhares de dólares gastos nas suas importações.
A nível mundial exportaram-se 576.413 toneladas de mangas segundo dados da FAO referentes a 1999. Os maiores exportadores são o México, o Brasil e a Índia, como se pode ver no quadro seguinte:
País | Toneladas |
México | 204.002 |
Brasil | 53.765 |
Índia | 47.149 |
Paquistão | 37.971 |
Países Baixos | 37.034 |
Filipinas | 35.102 |
Perú | 20-026 |
Equador | 15.668 |
África do Sul | 12.341 |
França | 11.114 |
Em 1999, a Espanha exportou 4637 toneladas, situando-se no 18º posto. As exportações mundiais em 1999 ascenderam a 381.744 milhares de dólares.
No quadro seguinte mostram-se os dez países que mais capital transaccionaram com as exportações.
País | Milhares de dólares |
México | 123.284 |
Países Baixos | 41.589 |
Filipinas | 32.340 |
Brasil | 32.011 |
Perú | 23.419 |
Índia | 20.004 |
França | 13.600 |
Bélgica-Luxemburgo | 8.423 |
Paquistão | 7.519 |
Israel | 7.269 |
A Espanha transaccionou 5.579 milhares de dólares nas suas exportações, ocupando o décimo segundo lugar.
Segundo Gallant Elder, em 1997 a Espanha obteve uma produção de manga de 4.000 toneladas, existindo em 1998 uma superfície cultivada de 1.000 ha.
A produção de manga em Espanha centra-se nas Canárias e no Sudeste Peninsular, destacando-se a zona de Málaga. No entanto a FAO não apresenta esses dados.
Do mesmo modo e em menor escala, estimava-se para a região portuguesa da Madeira uma produção de 17 toneladas e para o Algarve uma área de produção de 10 hectares.
Meses de Colheita – Disponibilidade no Mercado
A manga está disponível no mercado durante todo o ano, já que os diferentes países produtores a colhem em épocas distintas. No entanto, a sua exportação não se faz a grande escala porque o fruto é muito delicado e não suporta bem as condições de transporte.
A época de colheita da manga dura menos de 3 meses, mas este curto período não impede que as mangas se possam encontrar à venda durante todo o ano. Isto é possível graças ao transporte aéreo e à diversidade de países produtores.
As mangas maduras não suportam bem o transporte, uma vez que são muito sensíveis aos golpes e a danos provocados pelas baixas temperaturas. O comércio normal limita-se aos frutos colhidos antes de terem atingido a maturação, um produto que não se estraga durante o transporte e que permanece em boas condições durante mais tempo.
Para serem armazenados é necessário um grande cuidado e câmaras especiais com uma atmosfera relativamente quente. Os frutos colhidos verdes alcançam o seu ponto óptimo de maturação a temperaturas que oscilam entre os 25ºC e 30ºC.
Por isso, o consumidor ao dirigir-se a um centro especializado de fruta, terá a certeza de ali poder adquirir produtos sem defeitos e de sabor soberbo.
Em Portugal e Espanha é possível encontrar mangas durante todo o ano, graças às importações a partir de países produtores. No quadro seguinte mostra-se, como exemplo, as datas de disponibilidade no mercado do Reino Unido, indicando a procedência ,variedade, o peso das embalagens e em algumas delas, o número de unidades por embalagem.
Origem | Disponibilidade nos mercados do Reino Unido | Peso das embalagens |
AUSTRÁLIA | ||
Kensington Pride | Outubro-Janeiro | 7 kg |
BELIZE | ||
Haden | Junho-Julho | 4,5/5 kg |
Tommy Atkins | Junho-Julho | |
BRASIL | ||
Haden | Setembro-Maio | 4 kg ud 9/14 |
Tommy Atkins | Setembro-Maio | |
Van Dijk | Setembro-Maio | |
ILHAS CANÁRIAS | ||
Vários | Janeiro-Maio | 5 kg |
COLÔMBIA | ||
Haden | Junho-Agosto e Novembro-Janeiro | 4 kg |
Irwin | Junho-Agosto e Novembro-Janeiro | |
Kent | :Junho-Agosto e nov-Janeiro | |
Tommy Atkins | Junho-Agosto e Novembro-Janeiro | |
Van Dijk | Junho-Agosto e nov-Janeiro | |
Zill | Junho-Agosto e Novembro-Janeiro | |
COSTA RICA | ||
Alphonso | Janeiro-princípios Maio | 4 kg ud 6/14 |
Haden Irwin | Janeiro-princípios Maio | |
Keitt | Janeiro-princípios Maio | |
Kent | Janeiro-princípios Maio | |
Mora | Janeiro-princípios Maio | |
Tommy Atkins | Janeiro-princípios Maio | |
COSTA DO MARFIM | ||
Amélie | Março-Julho | 4 kg |
Beverly | Março-Julho | |
Keitt | Março-Julho | |
Kent | ||
Miami Late | Março-Julho | |
Palmer | Março-Julho | |
Smith | Março-Julho | |
Valência | Março-Julho | |
Zill | Março-Julho | |
REPÚBLICA DOMINICANA | ||
Vários | Maio-Julho | Vários |
EQUADOR: | ||
Edward | Outubro-Fevereiro | 4 kg ud 8/16 |
Haden | Outubro-Fevereiro | |
Kent | Outubro-Fevereiro | |
Tommy Atkins | Outubro-Fevereiro | |
EGIPTO | ||
Keitt | Junho-Agosto | 5 kg |
Kent | Junho-Agosto | |
FIJI | ||
Vários | Outubro-Fevereiro | Vários |
GÂMBIA | ||
Haden | Maio-Agosto | 4 kg |
Keitt | Maio-Agosto | |
Ruby | Maio-Agosto | |
Sensation | Maio-Agosto | |
Tommy Atkins | Maio-Agosto | |
GANA | ||
Haden | Março-Agosto | ud 12 |
Julie | Março-Agosto | ud 12/14 |
Keitt | Março-Agosto | ud 6/8 |
Kent | Março-Agosto | ud 6/0 |
Tommy Atkins | Março-Agosto | ud 12 |
GUATEMALA | ||
Haden | Março-Julho | 4,5 kg |
Irwin | Março-Julho | |
Keitt | Março-Julho | |
Kent | Março-Julho | |
Tommy Atkins | Março-Julho | |
HONDURAS | ||
Vários | Janeiro-Julho | 5 kg |
ÍNDIA | ||
Alphonso | Março-meio Maio | 2/4 kg |
Benganpalli | Abril-Junho | |
Chaunsa | Julho-Agosto | |
Kesar | Maio-Junho | |
Totapuri | Março-Julho | |
IRAN | ||
Alphonso | Abril | Vários |
ISRAEL | ||
Kent | Julho-Setembro | 4 kg ud 5/14 |
Keitt | Setembro-Novembro | |
Lili | Agosto-Setembro | |
Palmer | Setembro | |
Tommy Atkins | Julho-Agosto | |
JAMAICA | ||
Haden | Agosto-Setembro | 4/4,5 kg |
St. Julian | Maio-Julho | |
Tommy Atkins | Maio-Julho | |
Keitt | Agosto-Setembro | |
QUÉNIA | ||
Apple | Outubro-Julho | 4 kg ud 10/14 |
Boribo | Outubro-Julho | 4 kg ud 10/16 |
Kent | Outubro-Julho | 4 kg ud 8/10 |
Ngowe | Outubro-Julho | 4 kg ud 8/14 |
Sensation | Outubro-Julho | 4 kg ud12/14 |
Tommy Atkins | Outubro-Julho | 4 kg ud 12/14 |
Van Dijk | Outubro-Julho | 4 kg ud 8/12 |
MADAGÁSCAR | ||
Vários | Outubro-Dezembro | Vários |
MALÁSIA | ||
Golek | Esporádico | 5 kg |
Harumanis | Esporádico | |
Siampanjang | Esporádico | |
MALI | ||
Amélie | Maio-Julho | 4,5/5 kg |
MÉXICO | ||
Ataulfo | Últimos Fevereiro-Março | 4 kg |
Haden | Últimos Março-med. Agosto | |
Keitt | Med. Junho-últimos Outubro | |
Kent | Últimos Abril-med.Setembro | |
Tommy Atkins | Med.Abril-últimos Julho | |
MARROCOS | ||
Keitt | Esporádico | Vários |
Kent | Esporádico | |
Osten | Esporádico | |
Palmer | Esporádico | |
NIGÉRIA | ||
Vários | Fevereiro-Março | 10 kg |
PAQUISTÃO | ||
Chaunsa | Maio-Setembro | 2 kg ud 5/9 |
Sindhri | Maio-Setembro | 5 kg ud 7/8 |
PERÚ | ||
Haden | Novembro-Janeiro | 4/5 kg ud 8/14 |
Kent | Novembro-Janeiro | |
Tommy Atkins | Novembro-Janeiro | |
FILIPINAS | ||
Carabau | Junho-Agosto | 5 kg |
Cebu | Junho-Agosto | |
Zambais | Junho-Agosto | |
PORTO RICO | ||
Haden | Abril-Novembro | 4 kg ud 4/18 |
Irwin | Abril-Novembro | |
Keitt | Abril-Novembro | |
Parvin | Abril-Novembro | |
Tommy Atkins | Abril-Novembro | |
Van Dijk | ||
ÁFRICA DO SUL | ||
Heidi | Fevereiro-Março | 4 kg ud 5/9 |
Keitt | Fevereiro-Abril | ud 5/10 |
Kent | Fevereiro-Abril | ud 5/10 |
Sensation | Fevereiro-Abril | ud 8/14 |
Tommy Atkins | Janeiro-princípio Março | ud 6/12 |
Van Dijk | Final Janeiro-Fevereiro | ud 8/14 |
ESPANHA | ||
Sensation | Setembro-final Dezembro | 5 kg |
SRI LANKA | ||
Karthakolomban | Junho-Agosto | 2/5 kg |
Willard | Junho-Agosto | |
ST. LUCIA | ||
Graham | Abril-Agosto | 4/7 kg |
Haden | Abril-Agosto | |
Irwin | Abril-Agosto | |
Julie | Abril-Agosto | |
Mangolong | Abril-Agosto | |
Palouls | Abril-Agosto | |
Tommy Atkins | Abril-Agosto | |
SUDÃO | ||
Totapuri | Julho-Novembro | ud 9/12 |
TAILÂNDIA | ||
Khieo Sawoel | Março-Junho | Vários |
Nang | Março-Junho | |
Klangwan | Março-Junho | |
Nan Dokmal | Março-Junho | |
Thong Dam | ||
UGANDA | ||
Kent | Novembro-Fevereiro e Maio-Julho | 5,5 kg |
Tommy Atkins | Novembro-Fevereiro e Maio-Julho | |
ESTADOS UNIDOS | ||
Keitt | Outubro-Janeiro | 4 kg ud 4/18 |
Parvin | Outubro-Janeiro | |
Tommy Atkins | Outubro-Janeiro | |
VENEZUELA | ||
Haden | Fevereiro-Agosto | 4/5 kg ud 8/14 |
Keitt | Fevereiro-Agosto | |
Kent | Fevereiro-Agosto | |
Tommy Atkins | Fevereiro-Agosto | |
ZIMBABWE | ||
Kent | Dezembro-Março | Vários |
Tommy Atkins | Dezembro-Março |
Embalagens
As mangas podem-se embalar em caixas de cartão canelado telescópico com tampa.
É importante a uniformidade do calibre, ou seja, o número de frutos por caixa dentro de um mesmo lote.
A impressão destas caixas em cores contrastantes é relativamente mais importante do que para outros produtos.
A forma de venda que predomina é a granel, em que os frutos se comercializam à unidade.
É comum colocar uma etiqueta da marca sobre os frutos.
Regulamentos de comercialização
Os critérios de qualidade referentes ao comércio e ao controlo da qualidade comercial das mangas encontram-se na norma FFV-45, CEPE/ONU.
As normas CEPE/ONU são normas de referência, mas não são obrigatórias. Esta norma pode-se consultar na Internet: ( http://www.unece.org/trade/agr/estándar/fresh/fresh_e/45mang.pdf )
Os índices de qualidade referentes à manga, segundo a Universidade Davis da Califórnia, são os seguintes: uniformidade da forma, do tipo e de cor (dependendo da cultivar) e polpa firme.
Deve estar livre de defeitos e podridões, incluindo queimaduras, zonas ocas no final do pedúnculo, abrasão, danos por frio e feridas por insectos. Também se controlará, como índice de qualidade, as modificações associadas à maturação, incluindo a conversão de amido em açúcar, a diminuição da acidez e carotenóides e dos aromas voláteis.
Existem várias diferenças de qualidade entre cultivares relativas ao sabor e à textura. A norma da CEE/ONU para a manga não é obrigatória. A norma refere-se a todas as variedades de Mangifera indica L.
As mangas classificam-se segundo a sua qualidade em três categorias: Categoria Extra, Categoria I e Categoria II. Na Categoria Extra o aspecto, a forma e a cor devem ser os típicos da variedade, na Categoria I exige-se a tipicidade mas permitem-se pequenos defeitos e na Categoria II os frutos devem cumprir as características mínimas de qualidade, permitindo-se defeitos de forma e cor.
Nas disposições relativas à calibragem vem indicado que esta não é obrigatória. Para a categoria Extra permitem-se frutos de 200-350 g, para a categoria I os frutos devem pesar entre 351g e 550 g, e para a categoria II as mangas podem ter 551-800 g de peso.
São admitidas algumas tolerâncias de qualidade e de calibre, ou seja, em cada embalagem admite-se uma percentagem de produtos que não satisfaçam as características da sua categoria.
As disposições relativas à apresentação, indicam que o conteúdo de cada embalagem deve ser homogéneo, e deve incluir mangas da mesmo origem, variedade e qualidade. O acondicionamento deve assegurar uma protecção conveniente do produto.
Para o aprofundamento desta informação pode-se consultar, via Internet, a Universidade de Califórnia, Davis: www.postharvest.ucdavis.edu/edu/Produz/ProduceFacts/Fruit/manga.html
Critérios de Qualidade
Gestão Atmosferica Pós Colheita
O pré-arrefecimento é utilizado para reduzir a temperatura das mangas, em particular o tratamento por hidro-refrigeração, que facilita a conservação da manga a baixa temperatura antes do seu embarque.
Após o tratamento por hidro-refrigeração a temperatura da fruta deve alcançar os 20ºC. Também se pode utilizar ar forçado para reduzir a temperatura dos frutos, mas este tratamento é menos utilizado do que a hidro-refrigeração.
No caso de não se dispor de ar forçado, são necessárias mais de 18 horas para arrefecer as câmaras de armazenamento ou as caixas de transporte. As temperaturas recomendadas para o armazenamento em frio, com o objectivo de atrasar a maturação, são da ordem dos 7-9ºC para frutos maduros e entre 10ºC e 15ºC para frutos verdes.
A esta temperatura os frutos podem-se conservar de 2 a 4 semanas. A humidade relativa deve manter-se entre 90% e 95%. As donas de casa não devem colocar as mangas no frigorífico, mas em lugar fresco e bem ventilado.
Para uma maturação mais acelerada (5-9 dias) e uniforme da fruta, pode-se recorrer a atmosferas controladas, com 100 ppm de etileno durante 12 a 24 horas, a 20-22ºC, e 90-95% de humidade relativa, dependendo da cultivar e do estado de maturação.
A concentração de dióxido de carbono nas câmaras de maturação deve manter-se inferior a 1%. As atmosferas controladas óptimas para conservação são compostas por 3-5% de oxigénio e 5-8% de dióxido de carbono.
Esta atmosfera atrasa a maturação e reduz a respiração e a taxa de produção de etileno. A vida potencial pós-colheita oscila entre 2 e 4 semanas a 13ºC em ar, e entre 3 e 6 semanas em atmosfera condicionada, dependendo da cultivar e do estado de maturação.
Na prática comercial não se utilizam atmosferas controladas, embora se tenham obtido efeitos positivos em ensaios de laboratório.
Pós Colheita
As condições ambientais óptimas para a conservação, são as mesmas para as etapas de transporte e distribuição. A temperatura recomendada para o transporte varia segundo as áreas de produção; entre 10ºC e 13ºC, sabendo que para valores inferiores o risco de danos provocados pelo frio aumenta.
Os armazenamentos prolongados, especialmente a baixas temperaturas, diminuem os teores de açúcar e de ácidos dos frutos. Os problemas de qualidade são evidentes quando o transporte da fruta é efectuado por barco, em que o tempo decorrido entre a colheita e o consumo chega a ser de 35 dias.
Problemas Pós Colheita
Após a colheita podem surgir problemas causados por podridões da base do fruto, danos ocasionados pelo frio e por má maturação e diversas doenças.
Danos provocados pelo frio
As temperaturas inferiores a 10ºC produzem estragos. Os sintomas mais usuais são o aparecimento de áreas de cor cinzenta, claramente definidas, e ligeiramente deprimida na pele, escurecimento da polpa, maturação anormal, maior sensibilidade às infecções, mais rápida deterioração, deficiente cor e sabor, assim como o desenvolvimento de manchas na pele.
Danos ocasionados por uma má maturação
A temperatura ideal para a maturação é de cerca de 18-24ºC. Para obter uma cor atractiva colocam-se as mangas 2 ou 3 dias a 22-24ºC. Acima dos 26ºC ocorrem perdas de qualidade do fruto, tanto a nível interno (sabor forte) como externo (pele sarapintada), perda de peso em consequência da transpiração e maior sensibilidade ao aparecimento de doenças.
Doenças pós-colheita
A principal doença de pós-colheita é a antracnose, cujo melhor tratamento é a prevenção no campo. Em casos severos pode ajudar ao seu controlo a imersão dos frutos em água quente a 54,5-56ºC, durante 5 minutos.
A eficácia deste método pode ser aumentada pelo uso de vários fungicidas como benomil, tiabendazol, zinebe, dietilditiocarbonato e borax.
As podridões da base do fruto constituem um grave problema de pós-colheita. Esta doença só ataca os frutos maduros uma vez colhidos e é causada por vários fungos, cuja incidência depende da zona de produção.
Os mais importantes são: Lasiodiploidia theobromae, Dothiorella dominicana, Dothiorella mangiferae, Phomopsis mangiferae, Pestalotiopsis mangiferae, Nattrassia mangiferae e Cytosphaera mangiferae.
Dependendo do fungo, são visíveis diferentes sintomas à medida que o fruto amadurece. Em todos os casos, a fase inicial manifesta-se por um enegrecimento da superfície à volta da base do pedicelo.
A principal diferença destas podridões em relação à antracnose é que a infecção provocada por esta não se afunda na polpa mais de 10-20 mm.
Benefícios da Manga para a Saúde
A manga é rica em vitaminas A e C, contendo ainda fitoquímicos com propriedades que ajudam a reduzir a incidência do cancro. Entre estes está a luteína. A luteína está concentrada numa região específica do olho (o macular), pelo que uma dose elevada pode proteger contra processos degenerativos deste órgão.
Estudos epidemiológicos indicam que o cancro do estômago é menos frequente nas pessoas cuja dieta é rica em vitamina C. Também a capacidade antioxidante da vitamina C pode proteger contra outros tipos de cancro e intensificar as funções imunológicas.
Uma dieta rica em frutas e hortaliças, que inclui a manga, pode reduzir o risco de contrair doenças.
Tradições Populares
Pela sua riqueza em vitamina A e vitamina C, o consumo de mangas constitui uma boa medida de prevenção do escorbuto e um eficaz remédio contra as infecções da pele, mucosas e vista, normalmente devidas a carência de vitamina A.
O seu teor em ferro confere à manga propriedades reconstituintes, sendo muito útil para o tratamento de anemias e de todo o tipo de doenças do sangue. O seu baixo teor em gordura, sódio e calorias, torna-a indicada em dietas de emagrecimento e hipertensão, sendo ainda um fruto de fácil digestão.
Como a manga não tem tradição na Europa, existe muito pouca cultura popular sobre ela.
Nutricionista - CRN-6 Nº 25902
A Drª Adriely da Silva Vicente é Graduada em Nutrição pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte no ano de 2018. Com registro no Conselho Regional de Nutricionistas CRN-6 Nº 25902.
Atualmente trabalha com Home Care e atende em clínica particular no Brasil.
Contato para marcação de consultas: (84) 99175-5907
Também pode encontrar a Drª Adriely no Linkedin.
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