O peeling de ácido glicólico veio revolucionar o processo de rejuvenescimento da pele através da sua acção suave e progressiva, sem impedir, com isso, que a pessoa precise de se afastar da sua vida do quotidiano.
Tendo a sua origem nos Estados Unidos, o ácido glicólico faz parte da composição de alguns cosméticos que se podem usar em casa sem qualquer risco para a pele, sendo, cada um deles, perfeitamente adaptado a cada tipo de pele e necessidade particular.
Assim, no que diz respeito ao ácido glicólico, existem os mais suaves, a uma concentração de 30% e 40%, e aqueles a 50% e a 70% para serem usados pelo dermatologista ou pelo cirurgião plástico.
Como actua o ácido glicólico?
Geralmente sob a forma de um gel, o ácido glicólico irá actuar sobre a epiderme mais ou menos profundamente, consoante o tempo de permanência sobre a pele.
Ao ser aplicado sobre a epiderme, o seu principal objectivo é romper os fosfatos e sulfatos responsáveis pela coesão dos cornócitos (células mortas que se depositam à superfície e que se encontram ligadas entre si pelos fosfatos e pelos sulfatos).
Desta forma, o ácido glicólico permitirá o desprendimento dos mesmos corneócitos, já que tem uma acção de enfraquecimento sobre os elementos que os mantêm unidos.
De uma maneira geral, o efeito de descamação que provoca não é detectável a olho nu, processando-se esta de uma forma discreta e subtil, mas real e efectiva.
Desatrofiando as células dos três extractos epidérmicos, o tratamento com este ácido permitirá a normalização da espessura do extracto córneo, tornando-o mais liso, mais fino e também mais receptivo a todos os cuidados cosméticos aplicados posteriormente.
Atravessando a camada basal (aquela que separa a epiderme da derme), penetra na derme onde irá estimular os fibroblastos a produzir mais elastina e mais colágeno, permitindo, também, o aumento da actividade de outras proteínas (glucosaminoglicanos) cuja finalidade natural é a de captarem a água que existe naturalmente no tecido cutâneo.
Com a reestruturação celular que provoca, o tratamento através de um peeling de ácido glicólico faz com que a derme se torne mais espessa e a pele conquiste uma maior elasticidade, firmeza e grau de hidratação.
A quem se destina o peeling de ácido glicólico?
Actuando sobre diversos problemas que afectam não só a beleza como também a saúde da pele, o tratamento com ácido glicólico convém às peles oleosas, peles acneicas ou as que, tendo sido acneicas, apresentam pequenas cicatrizes superficiais sobre a epiderme.
Actua favoravelmente sobre problemas de manchas hiperpigmentadas, em pequenas rugas e rídulas, sobre a flacidez, estrias e estados de ressequimento acentuado da pele.
Como fazer?
Uma vez que este tratamento é progressivo, deve fazer-se um tratamento profissional uma vez por semana ou, de duas em duas semanas, à razão de seis a 12 tratamentos seguidos.
Posteriormente a esta série, aconselha-se um tratamento mensal em regime de manutenção durante cerca de um ano.
Em casa, o tratamento deve ser seguido com produtos compatíveis recomendados pelo dermatologista, de modo a que a sua actuação seja contínua.
Para além destes produtos específicos, recomenda-se, como uso obrigatório, um protector solar com um índice muito elevado para aplicar depois do creme de dia.
» Saiba mais sobre o Peeling
Dermatologista - CRM-SP 195965 / RQE 73850
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O Dr. Pedro Secchin é Graduado em Medicina pela Universidade Gama Filho (UGF) – 2011. É Mestrado em Medicina pela Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Além disso o Dr. também possui:
- Especialização em Dermatologia no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF/UFRJ) - 2018.
- Título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Associação Médica Brasileira (AMB).
- É membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Endereço: Rua Inglês de Sousa, 449. CEP: 01546-010 - Jardim da Glória São Paulo - São Paulo Telefone: (11) 4301-9931
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