3 Remédios Caseiros para Corrimento Amarelado: Supositório de alho, Banho de assento e Chá de Pau d’Arco

Revisão Clínica: Drª Raquel Pires (Nutricionista - CRN-6 nº 23653). Atualizado: 08/09/24

O corrimento vaginal é algo que faz parte da vida de todas as mulheres, contudo este pode sofrer algumas alterações ao longo da vida de muitas mulheres.

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Pau d'Arco

Numa fase normal de corrimento, este não apresenta qualquer tipo de odor e o seu fluxo é normal, porém estas características podem alterar-se ligeiramente de mulher para mulher, pois estas dependeram de organismo para organismo e como sabemos ninguém é igual a ninguém.

Para além disso o corrimento vaginal dependerá muito do ciclo menstrual da mulher e da faixa etária em que a mulher se encontra, sendo este mais abundante na segunda fase do ciclo menstrual e quase inexistente antes da primeira menstruação e durante a menopausa.

Todo isto devido à diminuição da produção de hormonas no organismo.

Para além destas alterações, o corrimento também sofre algumas alterações durante a fase de gestação, sendo que nesta fase da vida da mulher geralmente sofre um aumento.

Apesar do corrimento vaginal ser algo muito comum, em alguns casos, quando este começa a sofrer alterações de cheiro e de cor, apresentando-se por vezes com uma cor amarelada, pode ser sinal que a mulher contraiu uma doença sexualmente transmissível, como é o caso da tricomoníase (doença originada pelo parasita Trichomonas vaginalis), da gonorreia ou da clamídia.

Conheça 9 Tratamentos Caseiros para Combater o Parasita Causador da Tricomoníase

Esta doença surge através de contacto sexual com o parceiro que seja portador deste vírus, porém esta doença só é transmitida através do contacto com a vagina e o pénis ou através do contacto de vagina com vagina, não podendo assim ser transmitida através do ânus ou da boca.

Para além da alteração da cor e do odor do corrimento esta doença poderá trazer mais malefícios na vida intima da mulher, como é o caso da dor durante o ato sexual, dor ao urinar coceira e dor pélvica.

Deste modo, é extremamente importante que consulte um ginecologista assim que detetar algum tipo de alterações no seu corrimento.

Geralmente o diagnóstico da doença passa pela observação do corrimento ou até mesmo da realização do exame Papanicolau.

Após ser realizado um diagnóstico é extremamente importante que comece a tratar este problema, pois em casos mais graves, este tipo de doenças poderá agravar e originar infecções mais graves, como é o caso da sida.

Apesar do corrimento amarelado representar maioritariamente algo negativo, este por vezes pode ser muito comum em mulheres que estejam na idade fértil, no entanto é importante frisar que este só é normal quando não apresentar qualquer tipo de odor.

Na maior parte das vezes este tipo de corrimento aparece geralmente antes da menstruação e tem tendência a apresentar uma cor amarelada devido ao contacto do muco com o ar.

Por sua vez, se na fase da gestação se se deparar com qualquer tipo de corrimento amarelado é importante que comece de imediato a tomar algumas precauções, bem como o acompanhamento médico, pois em alguns casos este problema poderá levar a um parto prematuro ou ao nascimento do bebé com o peso abaixo da média.

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Deste modo é extremamente importante que faça de imediato o tratamento indicado pelo seu médico, sendo este na maior parte das vezes realizado através de Metronidazol ou Tinidazol.

Apesar de até agora estarmos a associar unicamente este problema às mulheres, este problema também poderá ser desenvolvido pelo homem, tendo este também a sua origem nas infecções geradas pelas doenças sexualmente transmissíveis.

Medicamentos para tratar o problema

Tal como já fora referido anteriormente, o tratamento para este problema, passa na maior parte das vezes pela utilização de antibióticos e antiparasitários, como é o caso do Metronidazol ou do Tinidazol.

Remédios Naturais

Contudo existem alguns tratamentos caseiros que quando conciliados com os tratamentos recomendados pelo médico, poderão acelerar o processo de cura, como é o caso do chá de Pau d’Arco, onde graças às suas propriedades antibióticas e antivirais nos permite combater eficazmente este tipo de problemas.

Chá de Pau d’Arco

Para preparar este chá basta fazer uma infusão com 15 gramas de casca de Pau d’Arco e beber 4 a 5 chávenas ao longo do dia.

Infusão de Goiabeira

Outra infusão que poderão utilizar para acabar com o corrimento amarelado e com o mau odor vaginal é a infusão de goiabeira, sendo esta utilizada através do banho de assento.

Para preparar este remédio caseiro basta fazer uma infusão com 20 folhas de goiabeira e um litro de água.

No entanto ao preparar esta infusão as folhas deverão ser adicionadas unicamente depois da água ferver durante 15 minutos e ao colocar as folhas deve-se retirar imediatamente do lume, depois é só colocar a infusão num recipiente e fazer o banho de assento.

Para obter todos os benefícios deste tratamento é recomendado que lave a região genital 3 a 4 vezes ao dia, pois só assim este será eficaz.

Supositório de alho (para colocar na vagina)

Supositório Vaginal De AlhoO alho é muitas vezes usado para tratar a tricomoníase. Pesquisas realizadas indicam que o alho exerce um efeito significativamente adverso sobre os protozoários que fazem desencadear a condição. (1)

Pensa-se que o trissulfureto de dialilo (Allitridin), um composto presente no alho, seja o principalmente responsável pela atividade antiprotozoária do bolbo. (2)

Como usar:

Faça um supositório de alho envolvendo um dente de alho descascado (inteiro) em gaze. Mergulhe-o em óleo vegetal, de preferência, azeite virgem extra biológico, e insira na vagina. (3)

Acredite que, usar o supositório de alho durante 3 a 5 dias vai fazer toda a diferença. Mas certifique-se de mudar o supositório a cada 12 horas.

Adicionar o alho na dieta também pode ser útil não só para as mulheres, como também para os homens.

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Ainda falando do tratamento, ao deparar-se com este problema, é importante que tanto a pessoa afetada como a pessoa com quem mantém uma relação intima faça o tratamento, tudo isto de forma a tratar eficazmente a doença e a evitar a sua transmissão.

Nota: Este conteúdo, desenvolvido com a colaboração de profissionais médicos licenciados e colaboradores externos, é de natureza geral e apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento médico. Este Conteúdo não pretende substituir o aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento. Consulte sempre o seu médico ou outro profissional de saúde qualificado sobre a sua condição, procedimento ou tratamento, seja um medicamento prescrito, de venda livre, vitamina, suplemento ou alternativa à base de ervas.
Autores
Drª Raquel Pires (Nutricionista - CRN-6 nº 23653)

Nutricionista Clínica - CRN-6 nº 23653

A Drª Raquel Pires é Nutricionista, Health Coach e Personal Diet, com grande experiência em atendimento em consultório e Idealizadora do Projeto ESD (Emagrecimento sem Dor).

Formação Acadêmica

- Graduada pela Universidade Santa Úrsula. - Pós Graduada em Nutrição Clínica. - Pós Graduada em Prescrição de Fitoterápicos e suplementação Nutricional Clínica e Esportiva. - Pós Graduada em Nutrição Aplicada ao Emagrecimento e Estética.

Também pode encontrar a Drª Raquel no Linkedin, Facebook e Youtube

Marcação de consultas 85-99992-2120

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    Última atualização da página em 08/09/24