Uma das grandes preocupações das mulheres quanto à estética corporal é a queda dos seios. Essa parte do corpo feminino é extremamente importante, sendo, em parte, a origem da autoestima da mulher, principalmente no que tange à sexualidade imanada por seu corpo.
Logo, conforme as mamas caem gradualmente, as mulheres tendem a perder um pouco da autoconfiança, o que pode comprometer a qualidade do convívio social e dos relacionamentos amorosos.
O problema é que, a ptose mamária, nome técnico atribuído às quedas dos seios, é inevitável, afetando as mulheres em algum momento de suas vidas. Além disso, essa característica natural e inerente ao envelhecimento pode ainda conter outros fatores, que por sua vez acabam acelerando ou retardando o processo.
Causas da ptose mamária
Basicamente, o que induz os seios a ficarem flácidos é a perda considerável de volume e de elasticidade de ambos, já que a pele se torna cada vez mais flácida ao longo dos anos. Dessa forma, o tecido robusto e firme típico da juventude vai perdendo a vitalidade, o que causa deficiências quanto à resistência oposta às mamas. Consequentemente, elas não conseguem se manter na mesma posição anterior.
A supressão de elasticidade e vigor da pele são decorrentes da diminuição evolutiva da concentração de elastina, colágeno, e fibroblastos, substâncias imprescindíveis para que o tecido conjuntivo exiba um aspecto jovial e resistente. Esse processo começa a ser acelerado quando a mulher atinge os 30 anos, mas ele ainda é agravado pelo efeito da aceleração da gravidade. Isso faz com que a flacidez progressiva da pele na região ocupada pelos seios, com o passar dos anos, seja inevitável.
Causas dos seios flácidos
Conforme a idade da mulher avança, a constituição interna dos seios, formada por gordura e pela glândula mamária (que produz leite), tende a perder volume, um processo gradativo e que culminará em seios cada vez mais flácidos.
A rigidez dos seios, característica predominante na juventude feminina, é resultante da superioridade da concentração de glândula mamária com relação à porcentagem ocupada pela gordura. Paulatinamente, essa proporção se inverte, ou seja, o interior das mamas passa a ser composto majoritariamente pelo segundo elemento, bem menos resistente do que o primeiro.
Esse processo de fragilização da estrutura interna dos seios em virtude da presença maciça de gordura em detrimento da glândula mamária (lipossubistituição) é a o principal motivo natural que culminará na queda das mamas.
Fatores que aceleram a queda dos seios
Quando os seios apresentam estrias, a mulher deve ficar atenta, pois isso anuncia a ausência da elasticidade ideal, o que reduzirá o período necessário para que as mamas caiam.
Outro fator que colabora bastante para a queda acentuada das mamas é a gestação, já que essa fase acarreta a ampliação das dimensões dos seios. Automaticamente, a pele acaba sendo esticada para conseguir conter o aumento do volume dos seios. O mesmo não ocorre quando o período de lactação é encerrado e os seios retornam ao tamanho “normal”, pois uma vez esticada, a pele não se contrai até o ponto de origem inicial.
O resultado é uma flacidez bem visível e incômoda. O mesmo efeito acontece com as mulheres obesas que conseguem emagrecer até um limite considerado ideal. Ao atingir a meta do peso indicado para o corpo em questão, fatalmente a pele dos seios se tornará flácida.
Tratamento para Seios Caídos
Felizmente, ambos os casos podem ser solucionados através de cirurgia plástica. O reajuste do volume das mamas pode ser proporcionado via intervenção cirúrgica. Para as ocorrências nas quais os seios apresentam uma queda não muito significativa e a flacidez não influencia muito no resultado estético, o simples implante de próteses de silicone deve resolver o problema, devolvendo a altura anterior às mamas.
O silicone não só concede maior volume aos seios como os mantêm rígidos, além de preencher o espaço vago que dava margem ao aparecimento da flacidez, provocada em virtude da pele excedente.
Relativamente simples em comparação a outras cirurgias plásticas, o procedimento de introdução das próteses de silicone requer somente três incisões: a incisão transaxilar, (efetuada sobre a dobra da própria axila), a incisão periareolar (realizada sobre o perímetro ocupado pela aréola, o pequeno círculo que envolve os mamilos), e a incisão inframamária (efetivada na dobra inferior dos seios). Todas elas reproduzem pequenos cortes.
Por outro lado, quando a quantidade de pele em excesso é considerável e a paciente detém seios muito volumosos, a melhor alternativa é a adoção de um método denominado mastopexia. Por meio dessa cirurgia plástica é possível remover o excesso de pele e devolver o aspecto anterior aos seios.
Para realizar o procedimento, o cirurgião plástico pode selecionar três opções de incisão. A primeira consiste em apenas uma linha que contorna os mamilos, o perímetro aérolar. Além dessa primeira incisão, o profissional também tem a possibilidade de concluí-la e, em seguida, traçar um corte vertical para baixo. A terceira alternativa fundamenta-se em executar as duas incisões anteriores, e ao chegar à base dos seios contorná-la, formando um “T” invertido.
Porém, cabe salientar que o resultado proporcionado dependerá da idade da mulher e de uma série de outros detalhes previamente avaliados pelo cirurgião responsável. Outro detalhe relevante quanto à mastopexia é que a extensão das cicatrizes será proporcional ao nível de flacidez.
Almejando os melhores resultados possíveis, não raro os cirurgiões plásticos unem os dois procedimentos, eliminando a pele em demasia e readequando o volume dos seios por meio do implante de próteses de silicone.
Geralmente, a junção das técnicas resulta do desejo das mulheres em aproveitar o ato cirúrgico para fornecer mais volume aos seios. Os especialistas afirmam que a vinculação é positiva para a paciente, pois além de atender plenamente as expectativas dela, ainda reduz as cicatrizes típicas da mastopexia, já que haverá menos pele excedida.
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