Os sintomas da síndrome da distrofia simpático reflexa (atrofia de sudeck) incluem dor intensa causada por queimação, variação da temperatura de pele para quente ou fria, inchaço, aumento da sensibilidade, inflamação e descoloração da pele na região afetada.
Esses e outros sintomas são divididos em quatro estágios, sendo o quarto estágio raramente experimentado pela maioria dos pacientes. A doença piora com o tempo e o indivíduo geralmente responde melhor ao tratamento quando a síndrome é diagnosticada logo na fase inicial.
Trata-se de um distúrbio neuro-inflamatório crônico. Na maioria dos casos a distrofia simpático reflexa começa depois do indivíduo sofrer um trauma. Geralmente ocorre quando o sistema nervoso e o sistema imunológico apresentam um mau funcionamento ao responderem a um dano tecidual causado por trauma, fazendo com que os nervos enviem sinais constantes de dor ao cérebro.
Uma das características melhor compreendidas do distúrbio é o que ocorre em cada um dos seus estágios.
Alguns dos sintomas mais contundentes da síndrome em seus estágios iniciais incluem: inicialmente o indivíduo recebe uma lesão ou sofre um grande trauma – numa perna e pé ou num braço e mão, que recebe o nome de fase aguda aos indivíduos que desenvolvem uma dor em forma de queimação ao redor do local afetado, geralmente um membro.
O simples toque na área pode aumentar a dor e a pele também pode se tornar fria ou quente a intervalos regulares.
Entenda que, estes sintomas por si só já justificam o indivíduo consultar um médico sobre a probabilidade de um diagnóstico de distrofia simpático reflexa.
Sempre que ocorre uma lesão ou trauma, a lesão com o tempo melhora, no entanto, os indivíduos acometidos pela condição percebem que as suas expectativas normais de recuperação não serão atingidas. Em outras palavras, a lesão continua a doer muito mais do que deveria.
Os sintomas da distrofia simpático reflexa pioram drasticamente à medida que o paciente progride para a fase 2 ou a fase distrófica.
A dor torna-se extrema e por vezes tocar a área lesada aumenta dramaticamente o desconforto. Outros sintomas físicos da síndrome na fase distrófica incluem a formação de sulcos nas unhas e a descoloração da pele, ocorrendo algumas vezes sintomas mentais e emocionais como depressão, irritabilidade e perda de memória.
Durante a fase atrófica ou no estágio 3, a dor continua e a pele ao redor da área dolorida pode ficar fina ou parecer
brilhante.
Um outro sintoma nesta fase é a disseminação da dor para áreas anteriormente não afetadas. As pessoas também podem sofrer reduções na sua capacidade de se mover.
Os estágios 4 geralmente não duram mais de um ano mas o estágio 3 pode durar vários anos.
Os pacientes muitas vezes tentam várias intervenções que acabam interrompendo a progressão da doença. Se o estágio 4 ocorrer, os órgãos e outras partes do corpo podem ser massivamente afetados. Ás vezes a amputação é considerada quando a localização original da lesão foi um membro.
As pessoas que experimentam os sintomas da distrofia muitas vezes se sentem desencorajadas e acham difícil lidar com ela nos estágios posteriores, podendo ficar completamente incapacitadas pelo transtorno.
Uma vez que o tratamento mais bem sucedido é aquele que ocorre logo na fase inicial da doença é muito importante o indivíduo receber o diagnóstico logo desde o cedo.
Fique alerta
Não existe um padrão específico para diagnosticar a síndrome de dor regional complexa. Sempre que uma dor piorar, não melhorar, ou se a dor for mais grave do que se poderia esperar da lesão original, é caso para o paciente e médico pensarem nesta síndrome.
Procure pelos seguintes sinais:
- Um dor que é descrita como profunda, dolorosa, fria, ardente e / ou aumento da sensibilidade da pele.
- Uma lesão inicial ou evento traumático, como entorse, fratura, pequena cirurgia, etc, que não deve causar dor tão intensa quanto a experiência, ou quando a dor não diminui.
- Dor (moderada a grave) associada a alodinia, isto é, uma dor causada por algo que não deve causar dor, como o simples toque da roupa ou durante o banho.
- Dor contínua (moderada a grave) associada a hiperalgesia, isto é, um aumento da sensibilidade a uma estimulação dolorosa).
- Inchaço anormal na área afetada.
- Crescimento anormal de cabelo ou unhas.
- Alterações anormais na cor da pele.
- Temperatura anormal da pele, isto é, um lado do corpo é mais quente ou mais frio que o outro em mais de 1 ° C.
- Suor anormal na área afetada.
- Limitação de movimento, fraqueza ou outras desordens motoras, como paralisia ou distonia.
- Os sintomas e sinais podem aumentar e diminuir.
- Pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em mulheres, com um aumento recente no número de crianças e adolescentes que são diagnosticados.
Tenha em mente que esta informação não pretende ser um conselho médico, nem um substituto para o diagnóstico realizado um profissional de saúde qualificado.
Sinônimos da síndrome: algodistrofia, causalgia, síndrome ombro-mão, neuroalgodistrofia, distrofia simpática pós-traumática e Síndrome Dolorosa Complexa Regional.
Ortopedista e Traumatologista - CREMEC: 13177 TEOT(SBOT): 12704
O Dr. Davi Marinho de Araújo realizou a sua Graduação na Universidade Federal de Campina Grande, terminando o curso em 26 de abril de 2008. R. Aprigio Veloso, 882-Bodocongó Campina Grande PB (83) 2101 1000
Residência Médica
Ortopedia e Traumatologia : Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Getúlio Vargas (2009,2010,2011) Av.Gen. San Martin-Cordeiro Recife-PE 50630-060.
Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) - TEOT: 12704
Membro titular da Associação Brasileira Ortopédica de Osteometabolismo (ABOOM), e do Comitê de Doenças Osteometabólicas da SBOT.
Treinamento em cirurgia de Pé e Tornozelo no serviço de Ortopedia e Traumatologia da Clínica Alemana de Santiago-CH, International intership program at Traumatology Department, ankle and foot Unit with MD Cristian Ortiz as tutor.
Treinamento na Especialidade
CURSO INTERNACIONAL AO-HASTES INTRAMEDULARES, realizado no Windsor Barra Hotel Rio de Janeiro RJ, 20 a 21 de maio de 2009.
AO PRINCIPLES OF FRACTURE TREATMENT COURSE, realizado em Fortaleza CE , de 4 a 6 de agosto de 2011.
CURSO AO TRAUMA PE E TORNOZELO, realizado em INDAIATUBA SP, de 24 a 26 de ABRIL de 2014.
CURSO AO TRAUMA AVANÇADO, realizado em RIBEIRAO PRETO SP , de 19 a 22 de AGOSTO de 2015.
Atividades laborais
Hospital Antonio Prudente, Fortaleza CE, atendimento clínico e procedimentos cirúrgicos, departamento de ortopedia e traumatologia, serviço de pé e tornozelo.
Membro titular do comitê de Ética Médica do Hospital Antonio Prudente, Fortaleza - CE, eleito para o atual biênio por processo eleitoral.
Hospital Gastroclinica, Fortaleza CE, atendimento clínico em emergência e procedimentos cirúrgicos.
Governo do Estado do Ceará , Policlínica Regional de Caucaia, médico ortopedista e traumatologista aprovado em concurso público.
Consultório Vittacura: Av Desembargador Moreira, 760 Meireles - Centurion Business Center - sala 809.
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