Os sintomas de hiperatividade são a chave para que este problema seja identificado e adequadamente tratado.
Esta doença é uma doença de que se começou a falar apenas mais recentemente. Durante muitos anos houve tendência simplesmente para achar que as crianças eram mal educadas e irrequietas por motivos de educação ou ambiente familiar, mas isso veio mudar nos últimos anos.
Descobriu-se que afinal há uma coisa para a inquietude e impulsividade dos mais novos, e essa causa é na verdade uma doença, a hiperatividade.
Esta doença tem origem hereditária, e reflecte-se logo nos primeiros anos de vida, embora se faça notar um pouco por todas as idade. Nota-se mais na infância até porque nessa idade as crianças têm menos capacidade de controlar os sintomas deste problema.
Deveremos sempre estar atentos aos sinais deste problema, e nesse sentido verificarmos se a nossa criança apresenta alguns ou todos os seguintes sintomas:
- Inquietude: incapacidade da criança em conseguir estar quieta, movimentos constantes sem aparente nexo ou objectivo;
- Falta de concentração: a criança não consegue concentrar-se numa tarefa e terminá-la de acordo com as instruções que lhe são dadas. Muitos motivos, por mais simples que sejam, podem ser suficientes para a distrair daquilo que está a fazer;
- Falta de persistência: incapacidade da criança em terminar as tarefas quando sente que estas lhe poderão eventualmente exigir mais esforço, procurando desistir e fazer outras coisas;
- Aborrecimento: a criança tende a aborrecer-se com muita facilidade, o que tem impactos ao nível intelectual, e nomeadamente ao nível da auto-estima;
- Fingimento: a criança tende a fingir coisas como surdez de forma a não respeitar ordens que lhe são dadas ou repreendimentos;
- Impulsividade: a criança tende a ser impulsiva, não pensando nas consequências das suas atitudes;
- Falta de atenção: neste caso a criança demonstra não prestar atenção ao que está a fazer ou ao que lhe estão a fazer. Tende mesmo a esquecer-se do que estava a fazer ou tem para fazer.
Estes sintomas devem ser acompanhados com cuidado, até porque a presença de alguns não significa necessariamente que a criança seja hiperativa. No entanto, no caso de dúvida deveremos procurar um especialista na área, e se necessário, iniciar algum tipo de tratamento.
Saiba mais sobre: Saúde do BebêPediatra, Alergologista e Pneumologista Infantil - CRM/SP: 116541
A Dra Gizele Ferreira Cunha é Graduada em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto - SP - 2004. Além disso possui:
- Especialização em Alergia e Imunologia Infantil pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCRP - FMRP - USP) – 2009.
- Especialização em Pneumologia Infantil pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCRP - FMRP - USP) – 2007.
- Especialização em Pediatria pela Universidade de Ribeirão Preto - 2006 .
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