Teoria microbiana
A relação entre os micróbios e as enfermidades já constituía uma vaga hipótese admitida por alguns, quando, em 1762, Marco Antônio de Plenciz a formulou pela primeira vez, categoricamente, sem no entanto conseguir prová-la. A teoria microbiana das doenças, em bases verdadeiramente científicas, não foi formulada senão em 1865, quando Louis Pasteur descobriu a causa e a cura de uma epidemia nos bichos-da-seda (bombyxmori), que então estava a arruinar a indústria francesa.
Reconhece-se como demonstrada a origem microbiana de uma moléstia quando satisfeitos os seguintes “postulados de Koch”:
1. É constatada a presença do germe no organismo (homem ou animal) que Ihe serve de hospedeiro;
2. O germe é isolado do organismo afetado e submetido à cultura artificial;
3. Cultivado em laboratório, o germe causa a mesma enfermidade quando inoculado em animal sadio;
4. O mesmo germe se encontra no animal usado na experiência. Um germe é chamado “invasor’ quando capaz de disseminar-se pelo organismo, e “virulento” quando segrega toxinas capazes de provocar doenças.
À penetração e multiplicação de um micróbio no organismo chama-se “infecção”, em contraposição à “infestação”, que é a invasão do organismo por parasitos de certo porte, como os vermes intestinais, o sarcopto da sarna, etc. A susceptibilidade às infecções, no homem, está sob influência de numerosos fatores: impurezas no sangue, deficiência de globulinas no sangue (agamoglobulinemia), baixa de certos tipos de glóbulos brancos no sangue (agranulocitose), desnutrição (a qualitativa mais do que a quantitativa), alcoolismo, diabetes e outras enfermidades, etc.
A bacteriemia – presença de bactérias no sangue – pode ser transitória, intermitente ou contínua. A súbita penetração de bactérias na corrente sangõínea, na maioria dos casos, não produz outros sintomas além de calafrio e de febre passageira. As formas transitórias de bacteriemia têm lugar nas fases iniciais de inúmeras infecções. Algumas bacteriemias transitórias são resultantes da manipulação de tecidos in’fectados, como nos abscessos, nos furúnculos, nas amígdalas doentes, nos quistos dos dentes,etc.
A bacteriemia contínua verifica-se nos primeiros dias da manifestação da brucelose, da febre tifóide, das endocardites, etc. Os glóbulos brancos, também chamados leucócitos, desempenham, no nosso organismo, um papel defensivo de primeira ordem. É a fagocitose. Graças a essa função, envolvem e digerem micróbios e
partículas orgânicas e inorgânicas. Os glóbulos de pus são geralmente constituídos por cadáveres de leucócitos – esses bravos defensores do nosso organismo – que foram mortos em combate contra os germes.
Convém, todavia, não esquecermos que nem todos os leucócitos praticam a fagocitose. Os monócitos, também chamados grandes mononucleares, e os granulócitos, igualmente conhecidos por polinucleares neutrófilos, são os únicos dotados desse poder. As plaquetas sangüíneas, ou globulinas, graças ao seu poder de aglutinação, representam as primeiras linhas de defesa contra a infecção. Têm, entre outras, a função de rodear e envolver numa só massa os micróbios que penetram no nosso corpo. Vêm, então, os glóbulos brancos e os fagocitam. Sob determinadas circunstâncias, os micróbios são, todavia, capazes de vencer as linhas de defesa abnegadamente opostas pelas globulinas, impotentes para aglutinar os invasores, caso em que a infecção se estende.
De modo geral, as infecções seguem um curso constante. Os germes patogênicos penetram no nosso organismo através da cútis, da nasofarin e dos pulmões, da uretra, do intestino, ou outras portas. Em seguida multiplicam-se e provocam uma infecção. Pode verificar-se a invasão de tecidos ou órgãos vizinhos, como tambem pode ocorrer a disseminação dos microrganismos para tecidos e órgãos mais distantes, através das correntes sanguínea e linfática, lesões secundárias. Em caso de infecção, duas coisas podem acontecer: Os germes podem vencer o hospedeiro, matándo-o, ou o hospedeiro pode vencer
os germes, recuperando-se completamente.
Nutricionista Clínica - CRN-6 nº 23653
A Drª Raquel Pires é Nutricionista, Health Coach e Personal Diet, com grande experiência em atendimento em consultório e Idealizadora do Projeto ESD (Emagrecimento sem Dor).
Formação Acadêmica
- Graduada pela Universidade Santa Úrsula. - Pós Graduada em Nutrição Clínica. - Pós Graduada em Prescrição de Fitoterápicos e suplementação Nutricional Clínica e Esportiva. - Pós Graduada em Nutrição Aplicada ao Emagrecimento e Estética.
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