De acordo com a wikipedia a doença de Alzheimer é uma desordem degenerativa do cérebro. Ela destrói as células do cérebro e os neurônios que conectam as células do cérebro entre si.
Este dano causa um declínio na memória, no comportamento e nas capacidades mentais do indivíduo.
Medicamentos Utilizados
Existem vários medicamentos que podem ajudar em sintomas como a redução da memória, alterações na linguagem, habilidades de pensamento e habilidades motoras.
Embora ainda não exista uma cura, os pacientes que respondem bem a estes tratamentos podem experimentar melhorias significativas na sua qualidade de vida durante vários anos.
Estágio Leve a Moderado
Estão disponíveis no mercado alguns inibidores da colinesterase para tratar os sintomas em pessoas em estágios ligeiros a moderados, e estes incluem:
- Aricept
- Donepezila (donepezil)
- Rivastigmina
- Galantamina
- Exelon
- Reminyl
Os inibidores da colinesterase ajudam ao melhorar a capacidade das terminações nervosas debilitadas em transmitir mensagens de uma célula nervosa para outra. Dependendo da medicação, o usuário poderá ter diferentes efeitos colaterais.
Estes medicamentos podem ser úteis durante dois a três anos, ou possivelmente mais. Eventualmente, as terminações nervosas degeneram-se e as drogas deixam de ser eficazes.
Estágio Avançado/Grave
- Ebixa (cloridrato de memantina)
- Aricept
Uma vez que a doença progride, o glutamato neurotransmissor vaza para fora das células nervosas e é reabsorvido em níveis que são tóxicos para a célula. O Cloridrato de memantina (Ebixa ®) funciona através do bloqueio da reabsorção de glutamato nas células nervosas.
Há tanta coisa que ainda não sabemos sobre o cérebro humano, mas felizmente 2016 foi um ano que ficou marcado por alguns progressos e alguns desses avanços bastante significativos, que vamos compartilhar no final da matéria.
Alimentos recomendados que previnem o alzheimer
Alimentos Orgânicos, não transformados
Certifique-se de incluir na sua dieta alimentos que não têm uma lista de ingredientes “alimentos reais”, como os legumes, as carnes limpas e as frutas.
Antioxidantes tais como vitaminas A, C, E
Parece haver alguma ligação entre os radicais livres e a doença de Alzheimer. Os alimentos antioxidantes ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres.
As frutas e os vegetais coloridos são ricos em antioxidantes e devem ser consumidos em todas as refeições principais.
Peixes selvagens capturados
O peixe selvagem capturado é uma ótima fonte de gorduras ômega-3, mais especificamente de ácido docosahexaenoico (DHA), a chave para construir e preservar a saúde cognitiva e mental em crianças e adultos. (Referência).
Alimentos ricos em zinco
Muitas pessoas com doença de Alzheimer têm deficiência de zinco. Alguns dos principais alimentos ricos em zinco incluem as sementes de abóbora, a carne derivada de animais alimentados de grama e feno, e o chocolate amargo (chocolate preto ou chocolate puro).
Óleo de coco
Um dos usos do óleo de coco incluem o fornecimento de cetonas ao cérebro (devido ao ácido caprílico presente no óleo que o nosso corpo decompõe em cetona), que servem como combustível do cérebro em vez de glicose.
Algumas pessoas verificaram uma melhoria significativa na memória após a adição de óleo de coco na sua dieta.
O ácido caprílico é o mesmo composto usado no suplemento dietético de prescrição comercializado com o nome Axona, Ketasyn.
Algumas pesquisas indicam que os indivíduos que tomaram o Ketasyn durante o estudo, tiveram um melhor desempenho na memória e menos declínio cognitivo.
O óleo de coco é apenas uma alternativa mais barata e saudável.
Conheça os mais de 100 Benefícios e Usos do óleo de Coco.
Alimentos a evitar
Qualquer alimento que contenha toxinas ou aditivos
Estes alimentos podem, eventualmente, podem ser neurotóxicos (danificam o sistema nervoso/cérebro. As frutas e os vegetais não-orgânicos por exemplo, são revestidos com produtos químicos agrícolas neurotóxicos.
Estudos mostram que as pessoas com níveis mais elevados de pesticidas organoclorados no sangue, incluindo (diclorodifenildicloroetileno) DDE, um composto de decomposição do (diclorodifeniltricloroetano) DDT, enfrentam um maior risco de desenvolver doença de Alzheimer. (1, 2)
O ideal é mantermo-nos, sempre que possível, afastados de quaisquer alimentos processados.
Álcool
O álcool é uma toxina que pode causar a morte “mais rápida” das células cerebrais.
De facto, existe uma “relação entre a demência e o consumo de álcool.” A investigação realizada mostra que os lobos frontais de pessoas diagnosticadas com alcoolismo parecem ser particularmente susceptíveis a danos, com evidências na redução acentuada da densidade dos neurônios, redução do volume, e alterações no metabolismo da glicose e da perfusão. (3)
Água da torneira
A água canalizada pode conter toxinas ambientais, incluindo sais de alumínio. Portanto, não deixe de testar a água se beber água da torneira (ou adquira um filtro para purificar, tratar, e garantir que está a beber uma água realmente descontaminada).
Grãos de açúcar e refinados
Sabia que a doença de Alzheimer pode ser causada pela resistência à insulina, situação semelhante à diabetes. Sim, é verdade!
Portanto, tudo o que tem a fazer é manter os níveis de insulina baixos, eliminando o açúcar e os grãos refinados, pois esta é um componente bastante importante na manutenção da saúde cerebral.
Alimentos embalados em recipientes de alumínio
Quando em níveis elevados, o alumínio é um elemento neurotóxico. Por isso, é melhor evitá-lo.
Na verdade, as pesquisas mostram que o alumínio entra nos neurônios da mesma forma que o ferro, levando ao acúmulo de alumínio e danos neurofibrilares ligados à progressão da doença de Alzheimer. (4)
Deve em particular, evitar o aquecimento de alimentos em recipientes de alumínio, uma vez que o calor ajuda a libertar os compostos mais tóxicos.
Tratamento Naturais e Suplementos
Juntamente com uma boa dieta, tente os seguintes remédios caseiros como parte do seu protocolo de tratamento natural.
Acupuntura
A acupuntura é uma medicina alternativa acreditada como promotora da auto-cura, ajudando a estimular o corpo e melhorar o fluxo de energia.
De acordo com alguns estudos, a acupuntura pode melhorar o humor e função cognitiva em pessoas com a doença.
Um pequeno estudo realizado mostrou também que a acupuntura, promove o humor, os níveis de energia, e reduz estados de dor.
A terapia apenas deve ser aplicada por um profissional treinado e licenciado.
Óleo de peixe com DHA
(Dosagem diária recomendada: 1.000 mg por dia)
Os benefícios do óleo de peixe incluem o ácido docosa-hexaenóico (DHA), um ácido gordo essencial para uma boa função cerebral. Os óleos de peixe de alta qualidade, ajudam também a reduz a inflamação.
Vitamina D3
(Dosagem diária recomendada: 5000 UI por dia)
A deficiência de vitamina D pode ser um fator de risco para a doença de Alzheimer. A investigação mostra que níveis de vitamina D abundantes pode ajudar a prevenir a formação de placas senis (neuríticas) e emaranhados neurofibriliares no cérebro, os principais suspeitos da morte celular e perda de tecido no cérebro. (5)
Coenzima Q10
(Dosagem diária recomendada: 200 mg por dia)
Os níveis de Coenzima Q10 (Ubiquinona) diminuem com a idade e algumas pesquisas demonstram que a suplementação desta molécula benzoquinona pode retardar o progresso da doença de Alzheimer. (Referência)
Conheça os Benefícios da Coenzima Q10.
Fototerapia (terapia com luz)
A doença de Alzheimer afeta a parte do cérebro que regula o ritmo circadiano, que diz ao corpo quando dormir e quando acordar.
A doença pode causar uma interrupção no ciclo de sono e vigília. Algumas pessoas têm problemas em dormir, o que aumenta o risco de perambulação noturna. Nestes casos a terapia de luz pode ajudar.
Estudos descobriram que a fototerapia ajuda a restaurar o equilíbrio do ciclo vigília-sono. Durante o estudo verificou-se que a terapia melhorou o padrão de sono noturno, aumentou a vigília diurna e reduziu a agitação da noite em pessoas com a patologia.
Ginkgo Biloba
(Dosagem diária recomendada: 120 mg por dia)
A Ginkgo biloba é uma árvore de origem Chinesa que ajuda a melhorar a circulação do cérebro e a memória, podendo ser um tratamento natural extremamente efetivo para o Alzheimer.
Fosfatidilserina
(Dosagem diária recomendada: 300 mg diários)
A Fostatidilserina é um componente fosfolipídico que melhora a comunicação das células do cérebro e a memória, que as pesquisas mostram ser benéfica para os estágios iniciais da doença.
Astaxantina
A astaxantina é um poderoso pigmento carotenóide, de ocorrência natural, encontrado em algumas plantas e animais marinhos (ex: salmão selvagem capturado). É muitas vezes chamado de “o rei dos carotenóides”.
As pesquisas indicam que este antioxidante é excelente suporte para a saúde do cérebro. Tome 2-4 gramas 2x por dia.
Algumas ervas mostram ser eficazes devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
Choto-san
O Choto-san é uma mistura à base de plantas contendo 11 plantas medicinais. A mistura tem sido usada para tratar a demência. Alguns estudos encontraram melhorias na memória e aprendizagem.
Outros estudos realizado têm-se focado apenas na demência vascular. Tanto a demência vascular como o Alzheimer ambas caem sob a égide da demência, mas são condições diferentes.
Kami-untan-to
De acordo com um pequeno estudo realizado, a erva japonesa kami-untan-to, também conhecida como kampo (KUT), melhora o crescimento dos nervos em células de cérebro (pesquisa realizada em ratos).
Com base nesses resultados, a erva poderia neste caso ajudar a retardar a progressão do Alzheimer. No entanto, são necessários mais estudos.
Canela
A Canela tem sido muito utilizada para combater infecções bacterianas e fúngicas, bem como melhorar as funções reprodutoras, tratar a indigestão, enxaqueca e dores, além de ajudar a regular os níveis de insulina para os diabéticos.
Estudos recentes sugerem que a canela também podem ter propriedades anti-Alzheimer.
Pode a canela Prevenir a doença?
Existem dois compostos encontrados na canela (responsáveis por dar à canela o seu cheiro doce) que possuem um efeito inibidor sobre uma proteína no cérebro denominada Tau.
Estes compostos, cinamaldeído e epicatequina, podem possivelmente impedir a agregação da proteína tau, que é uma marca distintiva da doença.
As proteínas tau podem formar aglomerados ou emaranhados no cérebro que os investigadores pensam ser a causa da doença.
Os compostos encontrados na canela, por outro lado, mostram impedir que estes aglomerados ocorram, e, assim, possivelmente prevenir o seu desenvolvimento. (Referência)
“Veja-se, por exemplo, o caso das queimaduras solares, uma forma de dano oxidativo. Se a pessoa usar um chapéu, consegue proteger o rosto e a cabeça da oxidação. Em certo sentido, a canela é como um chapéu.”
Algumas formas de incorporar a canela na sua dieta:
- Coloque canela no café da manhã ou chá;
- Tome canela em forma de cápsulas (duas cápsulas de 500 mg são a dose recomendada);
- Coloque canela no cereal matinal, farinha de aveia,etc;
- Adicione canela a frutas frescas ou cozidas.
Óleos essenciais para a doença de Alzheimer
O óleo de olíbano (frankincense, incenso) e de alecrim apoiam a função cerebral e o desenvolvimento neurológico.
Coloque 2 gotas de óleo essencial de incenso no palato (céu da boca) duas vezes por dia e esfregue o óleo essencial de alecrim no couro cabeludo após sair do banho.
Considerações Finais sobre o Alzheimer
Embora impacte um número crescente de adultos, a doença de Alzheimer não é uma parte normal do envelhecimento.
Atualmente incurável, a doença caracterizada por placas tóxicas e emaranhados neurofibriliares no cérebro, leva a sintomas de perda de memória, alterações de personalidade, dificuldades na execução de tarefas diárias e à morte.
Avanços e Pesquisas
A ciência têm feito um esforço enorme no desenvolvimento de novas terapias, e o ano de 2016 foi marcado por algumas descobertas bastante promissoras, incluindo algumas evidências de que a alimentação e o exercício físico desempenham um papel enorme na sua prevenção.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) usaram a técnica de diagnóstico (tomografia por emissão de positrões,TEP) para mostrar que alguns fatores do estilo de vida como, a dieta mediterrânea, a atividade física regular, e um IMC saudável, influenciam diretamente no problema e são o caminho certo para reduzir o risco de desenvolvimento de placas senis e emaranhados neurofibriliares que levam à doença de Alzheimer. (6)
Os alimentos básicos da dieta mediterrânica incluem:
- Frutas e vegetais frescos (especialmente de folhas verdes, como espinafre e couve e vegetais sem amido, como a berinjela, couve-flor, alcachofra, tomate e erva-doce (funcho);
- Azeite de oliva;
- Nozes e sementes (como amêndoas e sementes de sésamo (gergelim), usadas para fazer Taíne (tahine);
- Legumes e grãos (especialmente lentilhas e grão de bico, usado para fazer Homus (húmus);
- Ervas e especiarias (como o orégano, alecrim e salsa);
- Grãos integrais;
- Comer peixe selvagem capturado e frutos do mar, pelo menos duas vezes por semana;
- Aves de pasto, ovos, queijo, leite de cabra, kefir probiótico, ou iogurte próbiótico, consumido com moderação;
- Carne vermelha apenas consumida em ocasiões especiais, ou cerca de uma vez por semana;
- Consumir água em abundância e, um pouco de café ou chá;
- 1 copo de vinho tinto por dia.
Os pesquisadores descobriram também uma ligação entre o intestino e a doença, bem como entre o consumo de algumas drogas populares e a doença.
Outros tratamentos naturais e preventivos incluem o uso de maconha e alguns suplementos – que prometem reverter a inflamação e a perda de memória relacionada com o Alzheimer.
A pesquisa atual não suporta tratamentos alternativos como uma forma de curar a doença. No entanto, o seu plano de tratamento é uma escolha pessoal.
Conheça as Diferenças entre Alzheimer e Demência
Nutricionista Clínica - CRN-6 nº 23653
A Drª Raquel Pires é Nutricionista, Health Coach e Personal Diet, com grande experiência em atendimento em consultório e Idealizadora do Projeto ESD (Emagrecimento sem Dor).
Formação Acadêmica
- Graduada pela Universidade Santa Úrsula. - Pós Graduada em Nutrição Clínica. - Pós Graduada em Prescrição de Fitoterápicos e suplementação Nutricional Clínica e Esportiva. - Pós Graduada em Nutrição Aplicada ao Emagrecimento e Estética.
Também pode encontrar a Drª Raquel no Linkedin, Facebook e Youtube
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